0 : prelúdio

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ANTERIORMENTE

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ANTERIORMENTE...

Respiro com dificuldade , meu peito ameaça doer, me afasto para o canto tento puxar o ar melhor no porão mal iluminado. Observo o seu físico farto mas sem nenhum machucado.Droga! Tenho que melhorar o ritmo ou darei minha cara no chão.

Decido me aproximar aos poucos, depois aumento a velocidade dos socos sem dar tempo para revidar.Praguejo baixo ao sentir o gosto metálico na minha boca. Sangue. Merda!

Ele me acertou no lado direito ! Ergo meus braços para proteger a minha cara, miro o soco no seu olho esquerdo livre , ele esquiva , agacho para dar rasteira e consigo. Rapidamente me monto no seu abdômen para lhe prender e aproveito para relaxar um pouco.

Ceus tou muito cansada ,il figlio di puttana di papà!

Quando me dou conta...Gemo de dor quando ele acerta meu braço. Que dor Cazzo. Ele me imobilizou, agora estou com a cara no chão de cimento do porão com meu braço e o seu joelho nas minhas costas. — Nunca abaixe sua guarda até matar o adversário ragazza. — advertiu. Me soltou e estendeu a mão.

— Ó Zio Dante , como eu ia te matar ? Mamma me comeria viva. — resmunguei e aceitei sua mão. Fiz careta sentindo minha costa dolorida.

— Non importa. — insiste. — Seu pai informou-me para te comunicar que assim que acabar o treino deve se dirigir ao seu escritório.

Revirei os olhos.Tiro as fitas brancas nas minhas mãos e tiro a dentadura.Uma gargalhada baixa sai pelos meus lábios.

— Ele nunca chama ninguém da família para o seu escritório , isso é estranho, não?!— Encaro fixamente os seus olhos.

Seus lábios se abrem, mas logo se fecham.Ele fica de cabeça baixa.Porque ele não falou nada? Estranho. Meu pai é extremamente assustador, todo mundo tem medo dele , ninguém impõe as suas regras e ordens.

— Senhorita Vivian, vim em ordem do Don Rizzi. Ele solicitou a sua presença em seu escritório o mais rápido possível. Acompanha-me por favor. — O mordomo apareceu no meu campo de visão, para ser mais exata, na porta do porão.

— Claro. — dou um sorriso forçado. Viro-me novamente para meu padrinho e o observo atentamente em silêncio.

— Ci vediamo domani zio Dante. ( Até amanhã, tio Dante.) — Cesso o contato visual. Ando em direção a porta — Até! — sussurrou.

Observo o corredor frio do porão que está localizado no subsolo da terra da mansão em meio de algures, onde absolutamente tudo está interligado como se fosse um labirinto , cada lugar tem ligação com o outro , para que qualquer um que decidisse invadir este lugar se afogar na escuridão da sua própria mente .

" Assim como a minha. "

O cheiro da umidade das paredes de cimento atravessa as minhas narinas. Meu cotovelo treme em reação a gotícula de água que cai do teto avisando a aproximação da entrada do jardim gigantesco, com a recepção das tulipas bem a beira da porta extensa metálica.

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