Capítulo 25.

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- Algumas semanas depois. -

Savannah narrando.

– E daí ele pediu pra dormirmos de conchinha, e pediu pra ser a menor – Dou uma leve surtada

– AAAAAAAAAA, MEU DEUS!!!!! Nem conheço muito, mas já tô apaixonada! – Giovana diz empolgada, ela lembra muito o Jonah nesse quesito de surto por mim e Birdy.

Algumas semanas se passaram e Dylan finalmente trouxe ela em casa para nos conhecermos. Estamos há algumas boas horas conversando, ela surta a cada coisa fofa que conto que Birdy fez. Contei tudo a ela porque achei ela muito legal, e acho que posso confiar, até porque, Dylan não iria trazer alguém não confiável em casa - assim eu espero.

– Ele é legal, vai conhecer ele hoje a noite, ele vem pra cá porque Dylan quer fazer um happy hour só com nós quatro. – Respondo a ela com um sorriso no rosto.

A Gi não tem uma história muito fácil também... Teve alguns... Dilemas com o psicológico (não sei se esse seria o termo certo para descrever) e tem também essa coisa que ninguém sabe o que é, que teve que vir pra cá procurar solução e até agora nada, pelo que ela e Dylan contaram.

– Pelo que você conta, o menino é um anjo em pessoa. Fala pra ele dar umas aulinhas pro seu irmão. Aproveita e peça pra ele dar aulas de como ser romântico! – Dou risada

– Bem, ele tem um pouquinho de medo do Dylan... Mas hmmmmm, conte-me mais, moça... – Digo com um sorrisinho sacana no rosto

– Contar o quê? Sobre eu e ele ou sobre ele não ser nada romântico? – Ela dá risada – Depois quero saber essa história do medo... Não era paixonite??

– Sobre os dois! – Dou risada novamente e me sento de frente para ela, preparada para ouvir tudo - e surtar, é claro. – Bem, sobre isso, na verdade não. Birdy que sempre foi boiola nele. Até soltou um "não sou gay mas por você eu viro."

Giovana narrando.

– Bom, diz ele que gamou na minha risada no dia em que nos conhecemos...

Flashback on.
- 7 meses antes. -

Acabo de entrar no hospital, esperançosa de que dessa vez, saio de uma vez dessa labuta de passar de hospital em hospital, médico em médico. Isso cansa muito!

Procuro por locais onde eu possa fazer meu check-in, mas aqui é muito cheio e movimentado, então só consigo ver cabeças e mais cabeças circulando.

Logo vejo um certo rapaz de jaleco passando ao meu lado e resolvo pará-lo para pedir informações.

– Oi, você sabe onde eu posso fazer meu check-in? – Pergunto torcendo para que ele seja uma pessoa muito educada e me responda.

– Olha moça, eu sei sim... No lugar onde faz o check-in. – Ele diz e eu dou risada.

– Muito obrigada! Sua informação foi a melhor que eu já recebi em toda a vida, parabéns! – Respondo ainda rindo – Agora, de verdade..? O check-in..? – Olho para ele e reparo alguns de seus traços. Seus olhos claros, seus cabelos louros escuros... O quão lindo ele fica com esse jaleco...

– Bom, fica pra lá – Ele aponta o lugar e então me distraio de meus pensamentos. – Mas... Se quiser te levo lá. Acho que não tem ninguém lá agora, hoje tá muito corrido aqui, e aí já faço seu check-in se precisar.

– Ok! – Ele começa a andar e eu o sigo. É um pouco difícil de acompanhar, porque ele anda muito rápido, mas graças ao bom Deus, não fico muito atrás dele. – Caramba, tinha passado aqui umas dez vezes já e nada. – Digo suspirando um pouco decepcionada por não ter percebido que ali era o local.

Trust Me, Let Me Be Your Savior || 𝓫𝓮𝓪𝓾𝓿𝓪𝓷𝓷𝓪𝓱Onde histórias criam vida. Descubra agora