O Que nos Torna Humanos

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- Não fala merda Lucio. - Disse Beth dando um leve soco no ombro do amigo.

MINHAS CRIANÇAS, VEJAM, O PRIMEIRO HUMANO CAPAZ DE ENGANAR A MORTE!

No centro do saguão, a fonte apedrejada começou a descer ao chão, numa forma de plataforma, pouco tempo depois a plataforma voltou a subir.

- Esses desgraçados. - Lucio fechou o punho.

Adam, surgia a medida que a plataforma subia, ao seu lado, um garoto com uma venda de aço cobrindo a região do rosto em volta da cabeça. Parecia ter uns 18 anos, descalço, shorts rasgados e uma camisa cinza suja e gasta. Estava algemado na parte de trás da cadeira, sem mexer um músculo.

- É ele... - Mia lacrimejou.

Beth socou a parede, seu punho afundou e marcou a parede.

Mia abraçou Lucio. Que retribuiu. Os dois choravam muito.

- Aquele... N-n-não pode ser ele... M-meu irmão morreu 3 anos atrás. - As palavras abafadas de Lucio no ombro de Mia a fizeram chorar ainda mais.

Adam puxou do bolso uma faca, e cravou no joelho do garoto, que gritou de dor. Mia teve que segurar Lucio.

VEJAM CRIANÇAS, O QUE AGORA NOS TORNA DEUSES!

Adam pegou a faca e arrancou a perna do garoto, se estivéssemos a 3 quarteirões dali poderíamos ter ouvido com clareza os gritos que saíram da boca do pobre menino.

Lucio entrou em estado de choque.

- Mia, me solta. - Mia o abraçou ainda mais forte. - Mia, confie em mim.

Mia se afastou de Lucio devagar, e mesmo seus corpos tão próximo, ela parecia quilômetros de distância dele.

- EDWARD! - Lucio gritou. Todo o laboratório olhou pra direção dele, um raio acinzentado com faíscas brancas atingiu a posição de Lucio, em seguida, um estrondo, e um rugido assustador.





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