Quando meu pai decide que está na hora de eu me casar, não imaginei que seria com uma Freira e princesa bastarda. Malía nasceu em um convento, enquanto eu, sempre fui ambicioso, ousado e pronto para ser rei. Diante todas as mulheres essa freira é a...
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Estamos na limusine do Príncipe Adrian, depois do descaso de suas atitudes o pobre coitado fez questão de me levar ao conselho mal sabendo ele que o motivo da minha ida é pra nunca mais voltar e se eu não voltar não haverá possibilidades de me raptarem ou forçar algo. E sobre a comida no chão, ele recolheu assim como eu mandei é claro.
— Antes de tudo – começou e eu já reviro os olhos só de precisar ouvir sua voz – peço minhas mais sinceras desculpas por ter aquele tipo de atitude. Sei que não vai me responder já que não fala comigo desde que me viu, e sei que vai me perdoar porque é uma freira. – Presumiu
— Não, não vou. – Falo e ele larga o volante para me encarar. espero que o carro seja elétrico.
— Mas é uma freira. – falou na intenção de me lembrar o óbvio. — Só quero que não leve pro lado pessoal, eu não sou assim, eu só...
— Teve uma infância difícil? – falo e ele me encara do retrovisor
— Como você sabe? – perguntou até sincero de mais
Meus Deus que... Patético.
— Sei que isso tudo deve ser algo novo pra você, pensar em se casar quando nasceu em um convento. Mas eu não estou aqui pra te assustar, eu prometo que vou fazer de tudo pra ser um bom marido.
A alguns minutos atrás ele estava dizendo que tem nojo de freira e de repente ele vai ser um bom marido? Pra uma freira?
— Tem algo a dizer já que vamos nos casar e precisamos fazer isso funcionar?
Não posso dizer nada. Se eu falar que fugi exatamente para não precisar me casar ele vai dá a ré e me levar para o castelo.
— Não. – falei e escuto sua risada
— Acho que de todas as mulheres que já conversei em toda a minha vida, você é a primeira que me trata com tanto desdém. – falou como se fosse algo divertido pra ele
— Não sou uma mulher, sou uma freira imagem consagrada da igreja e peço respeito a se dirigir a mim. Eu não a conheço, você não me conhece e eu prefiro que seja assim. - falo e agora através do retrovisor vejo que ele está boquiaberto
— Espera, não quer se casar comigo? – perguntou surpresa – ou... Só tá fingindo?
— Pode me deixar aqui, já sei o caminho. – Falo já que daqui já vejo o enorme palácio do conselho
— Irei contigo. – Estacionou o carro
— Não, você fica. – falei no tom de autoridade
— Calma! – estendeu as duas mãos – irei te deixar na portaria.
— Não é necessário. – Falo e em seguida começo a andar até o enorme portão, mas ele vem atrás de mim
