Depois de um milénio estou aqui com a primeira parte dessa fic, e como devem imaginar, capítulos curtíssimos, é o padrão dessa aqui. Espero que gostem e não me matem :D
Pode-se dizer que tudo aquilo era um sonho, um doloroso sonho. Era possível ele ser pai? Não acreditava muito nisso, mesmo que a resposta estivesse óbvia na sua frente. O garoto era sua cara, não podia negar, até a personalidade era a mesma. O que não encaixava era, que se aquele garoto fosse mesmo seu filho, ele não tinha uma mãe, e sim outro pai. E porquê o maldito Deku não lhe avisou que era um dos homens premiados com o dom de dar a vida. Estava com raiva, muita raiva, e ele nem tinha certeza que a criança era de Izuku. Se ele soubesse da compatibilidade de seu amigo, jamais transado bêbado e sem a devida proteção. Não por sua causa, mas sim porque se preocupava com Izuku, e ter uma criança na adolescência não é um mar de rosas.
Nesse momento Katsuki dirigia seu carro, com sua mãe e o garoto no banco de trás. Estava pensativo e silencioso, depois que o seu raciocínio anterior se fez presente, teve uma breve discussão com sua mãe por pegar uma criança perdida e não procurar as autoridades. Por esse mesmo motivo estavam a caminho da delegacia naquele momento.
— Seu pai deve estar te procurando certo?
— Sim, papai, foi comprar sorvete e eu fui olhar os brinquedos legais. — o loirinho respondia olhando pela janela, desinteressado.
Bakugou respirou fundo, e quando menos esperava já estava na frente da delegacia. Pegou a criança no colo, e foi para dentro do local, indo direto na recepção, sua mãe ficou no carro.
— Boa noite, eu gostaria de saber se tem alguma queixa de criança desaparecida. — Disse ainda com o menino no colo, a moça apenas pediu um momento enquanto digitava no computador.
Katsuki observou Kyle se esticar para pegar uma folha que estava no balcão, e começou a dobrá-la tentando fazer o que parecia ser um origami. Mas que no fim parecia apenas um conjunto de dobras que resultava em um quadrado.
— Você viu? — ele perguntou para o mais velho que respondeu um "uhum" — é o joguinho da sorte, você escreve nos lugares, e se tiver sorte vai cair o que quer. — ele explicava apontando para a dobradura com o dedinho.
— Mesmo? — o menininho assentiu respondendo-o.
— Escolhe um número. — Katsuki respondeu "15", o mais novo abriu o origami, o que fez bakugou arquear a sobrancelha, e então mexeu-o com as duas mãos, fazendo abrir e fechar para os dois lados. — um, dois, três.. Olha, pode escolher um lado.
O mais velho riu baixo e apontou um dos lados abertos, e o garotinho abriu como se fosse um envelope.
— Se tivesse escrito inteligente aqui, significava que você é inteligente. — ele explicou como se fosse algo maravilhoso, Katsuki sorriu verdadeiramente com aquilo.
— Senhor, com licença, nenhum caso de crianças desaparecidas, quer registrar algo? — A mulher disse.
— Quero registrar sim, que estou com Kyle Midoriya.
— Kyle Midoriya? — Uma voz muito familiar soou chorosa, e ao olhar para trás o loiro ficou estático.
Sim, acabou o capítulo já, até mais :D
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Palmas para a nossa irresponsabilidade - BakuDeku
FanfictionO mundo de Katsuki vira de cabeça para baixo quando sua mãe aparece em seu apartamento com uma versão sua em miniatura. Mas ele não se recordava de ter engravidado ninguém.