6 - Ikaro vulgo defunto

2.3K 119 6
                                        

Pov 𝑽𝒊𝒕𝒐𝒓𝒊𝒂 𝑵𝒆𝒓𝒚 𝑹𝒊𝒃𝒆𝒊𝒓𝒐

—— tava falando com quem no celular ontem toda animada? — mamãe perguntou e eu peguei o controle damao do Pedro e sentei no chão ao lado do meu pai

—— com o Ikaro, acho que vamos sair hoje — falei e começamos a jogar — aí Michael, trás uma coca pra mim

—— eu não, sou seu empregado não filha — ele falou e eu revirei os olhos — mas aí,quem é esse Ikaro vulgo defunto?

—— vulgo defunto? Porra é essa? — perguntei olhando pra tv

—— a partir do momento em que você arruma algum amigo que futuramente pode ser seu pretendente ele se torna um possível defunto — meu padrinho (Alves) falou e eu revirei os olhos e coloquei o controle na mesa levantando as mãos

—— eu sou o milhor — falei fazendo eles rirem e depois sentei no sofá do lado do Gabriel — mas também sem chance do Ikaro e eu namorarmos,tá mais fácil ele querer o Léo

—— já falei pra parar de me apresentar pras suas amizades — ele falou fazendo a gente rir

—— também, acho que noventa por cento dos meus amigos são gays e os outros dez moram fora — falei e peguei meu celular — mas meus amigos tem amigos homens né

—— sim, tipo eu tenho o Gabriel — Michael falou e eu revirei os olhos — como se você não quisesse

—— que? — meu pai e os diegos perguntaram se virando juntos e eu o olhei com ódio enquanto ele ria

—— eita que vai pegar pra tu hein Gabi — Pedro falou rindo e eu cobri meu rosto com as mãos — precisa ficar com vergonha não vivi, todos aqui ja fizemos escolhas erradas

—— obrigada pela parte que me toca — Gabriel falou cínico e eu levantei e fui pra cozinha pegar a minha coca

     Abri a geladeira e peguei uma latinha depois peguei um copo e gelo de coca colocando tudo lá ate sentir uma outra presença

—— ah, oi Gabi — falei e sorri fechado e ele pegou uma cerveja na geladeira

—— então, o que o pequenês falou é sério? — ele perguntou e eu o olhei — ta querendo ficar comigo batatinha?

—— depende, você quer ficar comigo também? — perguntei e ele riu — se você quiser eu quero se não quiser essa conversa nunca aconteceu

—— acho que eu quero — ele falou ficando perto e eu olhei pra cima pra conseguir o olhar nos olhos — então?

       O puxei pela nuca e colei nossos lábios em um beijo, ele levou uma das mãos ate a minha cintura e a outra tirou o copo da minha mão me fazendo segurar alguns fios de cabelo dele e puxar levemente

—— mas que merda é essa? — ouvi a voz do meu pai e arregalei os olhos o empurrando pra longe e ele bateu as costas no armário — Gabriel

𝐀 𝐟𝐢𝐥𝐡𝐚 𝐝𝐨 𝑬𝒗𝒆𝒓𝒕𝒐𝒏 𝑹𝒊𝒃𝒆𝒊𝒓𝒐|𝙂𝙖𝙗𝙧𝙞𝙚𝙡 𝘽𝙖𝙧𝙗𝙤𝙨𝙖 ♡Onde histórias criam vida. Descubra agora