RIVALS -BILLIE EILISH

28

EMMA POV'S

Faltam exatos dois dias para o ano novo.

Eu tô realmente animada.

Vamos viajar amanhã para a casa de praia dos O'connell.

Hoje vou sair com meus amigos, comprar roupas novas, comer e conversar besteira.

-Finn chegou!- Ouço mamãe gritar.

Desço rápido e vejo meus amigos me esperando.

-VOCÊ NÃO VAI ACREDITAR!-Finneas grita animado, batendo palmas.

-Fala baixo, arrombado! Meus ouvidos são sensíveis.

-Foda-se. Então, sua tia pediu a Ari em namoro!-Arregalei os olhos.

-O QUE?

-É! Como a demônia menor fez dezoito, ela decidiu pedir.

-Eu tô aqui!-Ariana deu um tapa no ruivo.

-Você fez dezoito?-Pergunto confusa.

-Faz três dias!-Ela fala indignada.

-Minha tia não me contou nada.

-Claro! Você contaria, não cala a boca-Finn fala entrando no carro.

-Me senti atacada.-Sentei no banco da frente.

-Por que eu nunca sento na frente?-Ari pergunta, sentando atrás de nós.

-Porque você é só uma criança.-Passei meu gloss.

-Criança?! Eu tenho dezoito e posso dirigir, diferente de você que não vai poder nem com 30.

-Tudo no seu tempo, ok?-Coquei meu sinto.

(...)

Depois de alguns minutos, chegamos no shopping. Já estamos escolhendo algumas roupas pra levar pra viagem.

-Oque acha?-Ari sai do provador com um vestido azul.

Ele é justo e tem um decote sutil, o azul do vestido não é escuro, e tem alguns detalhes em renda.

-Gostei, mas não tem que ser branco?-Perguntei.

-Você vai de preto, e tá me questionando sobre um azul claro?

-Preto é pop, preto é tech, preto é tudo.

-É ano novo!

-E eu vou usar preto.-Me levantei.

-Trás mal sorte!-Ela reclama cruzando os braços.

-Então eu vou nua.-Reviro os olhos.

-Billie iria adorar.-Finn aparece vestido em um terninho branco.

O terno tem alguns brilhos, o peito dele está exposto, deixando-o com um ar sexy e maduro.

-Eu te comeria, mas sou passiva-Sorri pra ele.

-Credo!-Falo lembrando que ela namora minha tia.

-O que escolheu, putinha?

-Um vestido preto-Mostro o vestido.

Ele é meio soltinho, mas vou usar um espartilho, também preto.

-Tudo preto?-Ele tomba a cabeça pro lado.

-Até tu?

-É estranho! Tudo bem que você é estranha, mas é ano novo.-Ele fala erguendo as mãos.

-Estranha? Eu sou totalmente normal! E Foda-se, que é ano novo.

-Vamos comprar os Biquínis logo.-Chama nossa atenção.

(...)

Depois que compramos oque faltava, comemos besteiras e fofocamos um pouco.

Agora estou em casa, já é noite.

Combinei de passar a noite com minha tia e minha mãe.

É tipo, "a noite das garotas"

Desço até a sala e vejo as duas brigando.

Cruzo os braços, vendo elas como crianças puxando o cabelo uma da outra.

-EU VOU ESCOLHER!-Mamãe grita empurrando a minha tia no sofám

-EU VOU!-Tia Kendall se levanta e joga minha mãe no chão.

-De novo isso?-Papai aparece do meu lado.

-Não aguento mais.-Reviro os olhos.

-Garotas...-Meu pai começou a falar, mas logo parou quando elas olharam para ele furiosas.

-Acho que é melhor subir-Sussurro pra ele.

Meu pai Desaparece da sala em questão de segundos.

-Ok! Vamos assistir oque?-Pergunto chegando perto delas.

-Derrepente trinta!-Minha mãe fala animada.

-Garotas malvadas!-Minha tia puxa o controle.

-Certo! Eu escolho então-Pego o controle.

Coloco "A culpa é das estrelas"

-Esse filme é triste!-Mãmã nega.

-É! Eles mereciam mais!-Minha tia deitou-se.

-Esse filme é real! Nem sempre existe final feliz, as vezes o para sempre se trata sobre memórias-Falo me deitando ao lado delas.

-Quando ficou tão filósofa?-Minha mãe fala bebendo refrigerante.

(...)

O filme acabou...

-Eles mereciam mais!-Minha mãe chora como criança.

Moro em um hospício.

-É! Eu não aceito isso!-Tia Kendall abraça ela.

-Eu acho perfeito, nem sempre temos o que sonhamos...as vezes os planos que fizemos, podem não dar certo, e tá tudo bem, podemos esperar até algum dia.-Dei de ombros.

-A vida é injusta.-Minha mãe come chocolate.

-Realmente.-Tia Kendall fala roubando do chocolate das mãos da irmã.

-Ok, vamos sair dessa bad!-Falo me levantando.

-karaokê?-Minha mãe sugere.

-Isso!

-Eu começo!-Minha tia se levanta dançando de forma estranha.

(...)