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A mão de Malfoy é implacável contra a dela, apertando com força suficiente para doer

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A mão de Malfoy é implacável contra a dela, apertando com força suficiente para doer. Ela crava as unhas, sabendo que a extensão sensível de sua pele pálida ficará marcada por horas.

Uma troca justa, considerando o pesado anel de diamante em seu dedo que parece uma algema. Sua mão e braço ainda tremem por causa da magia de ligação, e ela não pode arriscar olhar para isso. Ela sabe que se o fizer, ela se lembrará do fio de ouro que envolveu sua pele, amarrando-os pelo resto de suas vidas miseráveis.

— Sorria, Granger — ele sibila entre os dentes, as palavras pouco mais do que uma ameaça disfarçada. O clique frenético de dezenas de obturadores de câmeras abafa qualquer som entre eles. — Esta é sua farsa, não minha, mas de alguma forma você ainda parece que está prestes a ficar doente.

— Não sou eu quem está tentando convencer o público da minha recém-descoberta inocência — ela responde docemente, virando-se para olhar para Malfoy em uma demonstração nauseante de felicidade de recém-casados. — Você estaria apodrecendo em Azkaban se não fosse por mim. Pelo menos tente tornar sua gratidão crível.

Mesmo agora, ela sabe que a evidência de sua estadia temporária está escondida por um glamour, ocultando a tinta permanente gravada em seu pescoço.

O sorriso de Malfoy parece muito agudo, muito tenso, para ser qualquer coisa além de forçado. Virando os ombros para ficar de frente para ela e, provavelmente, para se aliviar do ataque de uma pressão voraz, ele deixa a mão seguir do pulso dela até o ombro. Seus dedos traçam a renda da manga dela, um vestido impecável importado da França apenas para a ocasião. Gastado com galeões Malfoy, só porque ela podia. O olhar que ele lhe dá quase pode ser considerado de apreciação, mas somente se fosse usado por outra pessoa.

Sua pausa tardia é repleta de acusações tácitas, uma lista cada vez maior de suas próprias transgressões individuais que tornam sua união mais um acordo de negócios do que um romance esperançoso.

— Isso não significa que temos que jogar bem. Este é um jogo nojento e nós dois sabemos disso.

Porque ambos sabem que nenhum casamento verdadeiro se baseia no ódio. E o deles, não importa quanto tempo, energia ou determinação dediquem a isso, nunca será puro.

— E deixar que Ron e Harry pensem que você me obrigou a me casar com você? Me extorquiu? Descobriu algo para usar como chantagem contra mim? Eles o amaldiçoariam antes mesmo que você pudesse sacar a varinha.

Ela prefere fazer isso sozinha, e ele sabe disso. Hermione coloca a mão no peito dele, bem no bolso interno de suas vestes de casamento, onde ela sabe que ele está guardando a varinha. Pressionando a madeira em seu músculo peitoral, ela sorri quando ele estremece. Ela só deseja poder enfiar isso em sua garganta como ela fantasiou tantas vezes. É lamentável que o ódio dela por ele só seja rivalizado pela necessidade do dinheiro dele.

— Ahh, sim — Malfoy diz com uma leve risada, jogando a cabeça para trás de uma forma que certamente fará a luz brilhar em seu cabelo perfeitamente penteado. Os repórteres enlouquecem com isso, o barulho de suas câmeras e suas perguntas gritadas dobram de volume. — Não gostaria que Potter tentasse me matar de novo, não é? Tenho certeza de que isso seria uma péssima publicidade, minha querida esposa.

Love A Lie | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora