Oe gente, tudo bem? Mil perdões pela demora, eu ando meio travada para escrever lemons e foi exatamente o que aconteceu nessa fanfic.
Eu avisei que essa seria uma fanfic curtinha e por isso, aqui estamos com o último capítulo. Quero agradecer de todo coração por todo carinho e apoio que recebi por essa história, vocês são incríveis e eu nunca vou conseguir colocar em palavras o quanto sou agradecida por tudo.
Muito muito obrigada, amores, até a próxima.Legenda:
Imole osupa; Luar
Lewa bi awon irawo; lindo como as estrelas
Elegbe emi; Alma gêmea
Virar; transformar/metamorfo.
Oga; Chefe
Kadara; destinado
Orun mi; meu sol
Tan ina: raio de luz
Sokan labe osupa: unidos sob a lua
Imole mi; minha luz
Je Ti Mi; Seja meu
Ifemi; meu amor
Mo toro aforiji pelu gbogbo okan mi; Peço perdão de todo meu coração.
Emi ni; Sou seu
Okan; coração (também pode ser consciência, mas no sentido que é empregado aqui, é coração)
Ibukun nipa Osupa; Abençoados pela lua.
Iya, Mo gba omo re kaabo, bukun isopo wa, se wa ni okan; Mãe, dou as boas vindas ao seu filho, abençoe nossa ligação, Mantenho-nos unidos._______
Apenas no segundo dia Eren acordou, olhos verdes confusos revelando-se para o alfa preocupado, o corpo moreno e quente se movendo lentamente, recuperando aos poucos a força dos músculos dormentes.
– Está machucado. – Foi a primeira coisa que Eren disse, suas mãos automaticamente alcançando a testa ferida de Levi. – O que... aconteceu?
– Tan ina. – Tanto o suspiro quanto o cheiro denunciaram o estado aliviado de Levi, que se inclinou para pressionar sua testa contra a de Eren. – Você me assustou.
– Perdão, Katara. – Comprimindo os lábios, Eren sentiu sua cabeça latejar, flashes doloridos e intensos chegando em forma de memória, muito sangue, morte, dor. – O que aconteceu?
Dado o marejar dos olhos verdes, a dor explícita que viu neles, Levi se apressou em segurar a cabeça de Eren com as duas mãos, seus dedos acariciando a pele e cabelo debaixo deles, passando segurança e conforto. Seu cheiro se espalhou na intenção de acalmar.
– Não foi sua culpa. – Sussurrou com confiança, esperando que isso fosse o suficiente para diminuir as batidas fortes e rápidas do coração do ômega.
– Todos aqueles lobos…mortos, eu-
– Fez o que tinha que ser feito, orun mi, tu salvou a alcatéia, graças a você Erwin e Marie estão vivos, eu estou vivo. – Arrastou o nariz pela pele do rosto que estava apoiado, aspirando de olhos fechados o cheiro único de Eren. Os corpos se aproximaram ainda mais enquanto o alfa continuava com o carinho, esfregando o nariz da testa até o pescoço sem marca, onde lambeu lentamente.
Eren aproveitou o momento, virando o pescoço para dar mais espaço a Levi. O alfa anuiu satisfeito, lambendo todo o trecho que de pele que podia alcançar, as mãos descendo e subindo dos ombros até os cabelos e então até o meio das costas, um carinho constante que arrancou um ronronar profundo do peito do Jaeger.
A demonstração de afeto foi interrompida pelo cheiro novo entrando na cabana, o casal destinado reconhecendo Erwin e parando o pequeno aninhamento em razão de entender a visita.
– Te senti acordando pela ligação, Eren. – Erwin começou a falar assim que o casal lhe deu atenção, ambos olhando atentamente para o alfa loiro. – Acredito que nos deve uma explicação.
Eren se mexeu desconfortavelmente, porém não negou e com a ajuda de Levi, sentou-se com as costas contra a parede fria.
– Não queremos pressioná-lo, mas precisamos de algumas respostas, orun mi. – Levi não se importou em ajudar o ômega a ficar confortável, as mãos afofando as peles e almofadas do ninho para que ficasse mais confortável. Havia um cheiro protetor e possessivo no ar, puro vinho quente cobrindo o ar e cercando o ômega. Erwin sabia que era desconfortável para o outro alfa ter um segundo em seu ninho com o ômega não marcado, apesar de se sentir desafiado, calou seus próprios instintos, suprimindo seu próprio cheiro dominante o máximo que podia.
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Luar
Werewolf(UA)Com a benção da lua os ômegas passaram a existir e graças a ela, o culto a alma gêmea nasceu. Um par predestinado; Um alfa que nunca se viu ligado a ninguém e um ômega solitário na floresta. Que a mãe nos guie