Capítulo 23

1.2K 98 65
                                    

Os dias passaram voando e hoje o Kacchan e eu voltaremos a trabalhar, estou um pouco feliz por isso, ficar só dentro de casa não estava me fazendo bem, até porque ficar muito aqui me trás milhares de lembranças da minha mãe

Meu irmão também já voltou a trabalhar, neste momento estou na área de limpeza pegando os materiais para dar uma limpada na casa, enquanto isso na cozinha o Kacchan está preparando o café

Decidi começar pela sala, então peguei os materiais e fui até lá, ao passar pela cozinha vi o Kacchan em frente ao fogão preparando o café, eu já havia me acostumado com a presença dele aqui, nossos amigos ainda não sabem sobre nós dois, pretendemos contar juntos em algum passeio

S/n: Não venha pra sala, vou limpar lá

Bakugou: Quem é você pra me impedir?

S/n: A pessoa que vai quebrar a vassoura na sua costa se sujar onde eu já limpei

Não esperei que ele dicesse algo e fui até a sala e comecei a limpar, como estava tão tedioso, fui rapidamente até o quarto e peguei meu celular e os fones então voltei a sala, coloquei os fones e continuei a limpar enquanto ouvia música

Me deixei levar pelo ritmo da música e comecei a dançar com a vassoura, a música trocou agora pra uma mais sensual, mesmo assim continuei dançando, mas parei quando senti um forte aperto em minha cintura, olhei por cima dos ombro e vi o Kacchan

Bakugou: Desconecta o fone e põe desde o início

Não retruquei, apenas fiz o que ele disse, reiniciei a música, então senti ele mover minha cintura, em seguida senti sua respiração próxima do meu ouvido

Bakugou: Agora... dança pra mim, bem devagar

Assim como ele pediu, comecei a rebolar em frente ao mesmo, rebolava de forma lenta enquanto me abaixava e levantava, senti ele apertar mais minha cintura, ele colou nossos corpos e começou a dançar comigo

Mas para provocá-lo ainda mais, me inclinei para frente empinando ainda mais minha bunda pra ele, e continuei dançando

Bakugou: Olha só... ela não é santa, continua assim

S/n: Eu nunca disse que era

Continuei dançando, até que passou uma das mãos pela minha costa indo até minha nuca segurando meu cabelo, então eu senti algo duro encostando em minha bunda, olhei por cima do ombro e vi o Kacchan me olhando de forma completamente maliciosa

S/n: Está animado Kacchan

Bakugou: Você me deixou assim... vem cá

Puxando meu cabelo ele me fez ficar reta de novo, então ele me virou de frente para o mesmo e me segurou pelas coxas me levantando, eu prendi minhas pernas em volta dele e pude sentir o membro duro dele encostar em minha intimidade

Ele foi até o sofá e se sentou me fazendo ficar em seu colo, sem esperar mais ele atacou minha boca, começamos um beijo quente e selvagem, nossas línguas exploravam a boca um do outro, a boca dele estava com um gosto delicioso de café

Senti ele apertar minha bunda e me puxar mais pra perto, fazendo nossas intimidades roçarem uma na outra, eu comecei a rebolar no colo dele, quando a falta de ar chegou, separamos nossas bocas, mas ele começou a dar lambidas e chupões em meu pescoço, mas de leve acredito que ele ainda não queria me marcar

S/n: Ah... Kacchan

Nos iríamos a diante, e eu não seria nem um pouco contra, mas infelizmente paramos ao ouvir batidas na porta, eu parei de me movimentar no colo dele e ele parou de me chupar

Bakugou: Está esperando alguém?

S/n: N-não, e você?

Bakugou: É claro que não

Ouvimos novamente as batidas na porta em seguida, ouvimos a voz do Kiri e da Mina, ouvi perfeitamente o Kacchan soltar um "filhos da puta" enquanto olhava endurecido para a porta

S/n: RS... eu atendo eles, vai cuidar disso aí

Apontei para seu membro enquanto me levantava de seu colo, com ódio ele se levantou do sofá e foi para o quarto, eu arrumei minha roupa que estava meio amassada, então abri a porta para os dois

S/n: Oi Mina, oi Kiri, entrem

Dei espaço para os dois entrarem, e assim eles fizeram, eles se sentaram no sofá e eu me sentei próximo a eles

Mina: Desculpa aparecer assim do nada amiga

S/n: Ta tudo bem

Kiri: Eai S/n, como você está?

S/n: Estou melhor, tenho que seguir a vida, minha mãe não gostaria de me ver jogada em um quarto em depressão

Mina: Que bom amiga

Kiri: S/n, você sabe do Bakugou? Eu passei na casa dele ontem e hoje, mas ele não estava lá

S/n: Ah... bem, ele-

Bakugou: Eu tô aqui cabelo de merda

O Kacchan apareceu na sala, ainda com raiva por eles terem nos interrompido, ele se sentou no outro sofá, o Kiri e a Mina ficaram surpresos em verem ele lá nesse horário, até porque ele sabem que meu irmão não estava

Kiri: Que cara é essa Bakubro?

Bakugou: É a mesma de sempre... vocês não tinham outra hora pra vir?

S/n: Kacchan

Ele virou a cara emburrado, Mina e Kiri trocaram olhares que eu conheço bem, depois começaram a nos encarar

Mina: Acho que atrapalhamos algo... né amiga?

S/n: N-não, claro que não

Mina: Sei... desde quando está aqui Bakugou?

Bakugou: Desde aquele dia

Kiri: Você podia avisar né, só perdi tempo indo na sua casa

Bakugou: Eu não devo satisfação a ninguém

Kiri: Que humor, acho que atrapalhamos mesmo

Mina: Quando pretendiam contar hein?

S/n: Contar o que?

Mina: Não enrola S/n, eu sei que rola uma coisa entre vocês, vai desembucha

Olhei pro Kacchan, ele apenas fez um pequeno gesto concordando então contei a eles que estávamos namorando, mas apenas a alguns dias, disse pra eles tomarem café com a gente, então fomos pra cozinha

Começamos a conversar, Mina perguntou várias coisas sobre nós, mas consegui desviar o assunto para um aleatório, a raiva do Kacchan Já havia passado, então ele entrou na conversa também, foi assim que eles disseram que já tinham que ir

Eu acompanhei eles até a porta, depois que eles foram embora, eu fechei a porta e olhei para o Kacchan que estava no sofá me encarando

S/n: Desculpa Kacchan, mas eu tenho que terminar de limpar a casa

Bakugou: Tsc... você não vai escapar de mim sempre nerd

Ele disse se levantando e indo para o quarto, eu por outro lado peguei os materiais de limpeza e continuei a limpar a casa

O Amigo Do Meu Irmão ( Katsuki Bakugou )Onde histórias criam vida. Descubra agora