Capítulo 31

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Após uma semana no hospital, Eri finalmente pode ir pra casa comigo, eu já havia faltado muito ao trabalho então para não faltar mais conversei com meu patrão para que ele permitisse que a pequena fosse comigo, ele permitiu de primeira dizendo que entende a situação

Neste momento estou ajudando Eri a se vestir para tomarmos café e ir para o trabalho

Eri: Como nos vamos?

S/n: Vamos de ônibus

Eri: Mas me falaram que você sempre ia com o Bakugou

S/n: Eh, mas não podemos ir nos três na moto, seria muito arriscado

Eri: Hum... eu só vim pra lhe atrapalhar não é?

S/n: Eri, não fale isso nunca mais, você não me atrapalha em nada entendeu, eu estou muito feliz em poder ficar com você

A pequena me deu um grande sorriso acompanhado de um abraço apertado, assim que terminei de vesti-la fomos para a cozinha onde tomamos café, após terminar saímos de casa e fomos até o ponto de ônibus

Eri: Eu preciso fazer alguma coisa?

S/n: Como assim?

Eri: No ônibus, eu preciso fazer alguma coisa?

S/n: Não pequena, você nunca andou de ônibus?

A Eri movimentou a cabeça negativamente, eu apenas segurei em sua mão enquanto sorria, o ônibus chegou e nos entramos no transporte, no caminho até o trabalho Eri se encantou com as pequenas paisagens no caminho

Assim que chegamos a lanchonete vimos a moto do Bakugou parada na entrada, entramos no estabelecimento e fomos até o balcão, sentei Eri em uma das cadeiras e pedi que ela me esperasse enquanto ia trocar de roupa

Eu fui até o armário onde a minha roupa estava, no caminho ouvi a voz do Bakugou vindo da cozinha, animada fui até o local para lhe dar oi, mas assim que entrei na cozinha vi a pior das cenas

S/n: Bakugou!?

Ele se separou da Liz encerrando o beijo deles, ele me olhava assustado, já Liz que se encontrava um pouco atrás do loiro me olhava com um sorriso vitorioso

Bakugou: S/n... Não é isso que você está pensando eu-

S/n: Cala a boca Katsuki, realmente não é o que eu estou pensando e sim o que eu vi

Bakugou: S/n me deixa explicar

S/n: Eu já mandei você calar a boca, eu não quero ouvir explicação nenhuma, quer saber, vocês até fazem um casal bonito, dois filhos da puta

Liz: Olha como você fala de mim garota

S/n: Vai fazer o que caralho? Você é uma puta sem vergonha, mal amada, sabe o que você merece?

Falei me aproximando da garota, mas Bakugou se colocou na frente, eu o olhei com ódio e sem exitar o dei um belo tapa que o fez virar o rosto e o impurrei para sair da frente

S/n: Ela primeiro

Eu agarrei a garota pelo cabelo e arrastei pra fora da lanchonete até o beco do lado, ela gritava e se debatia para que eu a soltasse, quando chegou em um certo ponto a joguei no chão

Liz: Você é louca?

S/n: Você ainda não viu nada

Sem dó comecei a chutala com força, ela se encolheu e se cobriu com os braços, eu parei de chutar e a fiz tirar os braços de frente do rosto, eu sentei sobre ela prendendo seus braços a baixo de minhas pernas

S/n: Agora é pra você criar vergonha na cara sua vadia

Comecei a lhe dar vários socos no rosto, até que alguém me puxou me fazendo sair de cima dela, era o Bakugou assim que ele me soltou tentou se aproximar, mas eu o afastei com um chute em seu estômago

Bakugou: Você... tá louca caralho?

S/n: Achou que não ia te acontecer nada seu lixo?

Antes que ele respondesse lhe dei um soco no rosto que o fez cambalear, parti pra cima dele desferindo vários e vários socos, parei quando percebi que ele não reagia ou tentava se defender

S/n: Por que? Por que não se defende?

Bakugou: Eu sei como você está se sentindo

S/n: Não... não sabe não

Eu comecei a chorar, eu não queria que eles me vissem chorar, mas eu não aguentei

S/n: O que eu fiz de errado? Por que ficou com ela? Eu pensei que você realmente gostava de mim

Bakugou: E eu gosto...

S/n: Se gostasse não teria beijado ela

Bakugou: Você não me deixou explicar S/n

Ele se aproximou e me segurou pelos ombros, eu olhei para o loiro que estava com uma expressão séria, mas haviam algumas lágrimas em seus olhos

Bakugou: Eu não queria e nem quero ficar com a Liz, assim que eu cheguei na lanchonete ouvi alguém pedindo ajuda na cozinha, eu fui até lá pra ajudar, quando cheguei a Liz estava com a mão no nariz

S/n:...

Bakugou: Eu me aproximei e pedi pra ela mostrar como estava, assim que ela tirou a mão do rosto me beijou e foi nesse momento que você chegou e entendeu tudo errado

S/n: Como vou saber que isso é verdade?

Bruno: As câmeras de segurança vão dizer se é ou não

S/n: Bruno, me desculpe eu perdi a cabeça

Bruno: Não se preocupe eu entendo, agora vamos entrar, eu já pedi para os rapazes da cozinha virem buscar a Liz

Olhei para trás e vi a garota já em pé apoiada na parede do prédio, ela estava cheia de marcas e com o nariz sangrando, me virei e andei em direção a lanchonete, ao entrar vi Eri e umas das outras funcionárias assistiam algo que parecia ser um desenho no celular

Fomos até a sala do Bruno olhar os vídeos da câmera, assim que ele encontrou assistimos ao vídeo, e aconteceu como Bakugou disse

Eu me senti mal por não ter aceitado as explicações dele, eu agi por impulso e raiva, olhei para o loiro, ele me olhava com sua expressão de sempre, eu desviei o olhar e abaixei a cabeça, até senti ele tocar meu queixo me fazendo olhar para ele

Bakugou: Tudo bem, eu entendo sua raiva

S/n: Me desculpa Bakugou, eu devia ter deixado você se explicar

Bakugou: Não me chame assim, entendeu

S/n: Ta bom... kacchan

O loiro deu um pequeno sorriso e me abraçou, eu estava muito arrependida por ter o batido, após isso conversamos com o Bruno e ele permitiu que continuassemos trabalhando, já a Liz estava dispensada pelos machucados

Bakugou: Você tem muita força

S/n: Ela mereceu, mexeu com o que é meu

Bakugou: Nunca tinha visto esse seu lado... gostei

S/n: Vá pra minha casa hoje...

Ele arqueou umas das sobrancelhas enquanto matia um pequeno sorriso ladino no rosto

S/n: Pra mim fazer curativos seu abusado

Ele soltou uma pequena risada e me deu um selinho, ele pegou seu capacete e foi para a moto, eu me troquei e comecei a trabalhar assim como os outros

O Amigo Do Meu Irmão ( Katsuki Bakugou )Onde histórias criam vida. Descubra agora