fifty nine

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MUITO obrigado pelos 100k de views!! quando resolvi adaptar essa fanfic não imaginei que receberia tanto amor e carinho por parte do fandom, já vai fazer dois anos desde o primeiro capítulo (15/12/2019) e eu me lembro de desejar um feliz 2020 para vocês KKKKK mal sabia eu o que estava por vir, mas posso garantir que esses últimos dois anos foram maravilhosos para mim em questão de apoio e incentivo para continuar escrevendo. Fico até emocionade com essas coisas porque nunca acreditei no meu próprio potencial e hoje posso garantir que sou boa no que faço, essa fanfic me abriu imensas portas! sou extremamente grata por cada visualização, favorito, comentário e leitores que sempre esperam por uma att. amo vocês, cada um, independente de qualquer coisa! gostaria muito de poder retribuir de alguma forma.. :(

mas por enquanto, tenho apenas esses capítulos para lhes oferecer, então aproveite a leitura!! e desculpa o textão haha

[Dahyun pov]

Minha risada ecoava por toda a sorveteria, enquanto Momo abafava a sua com uma mão. Algumas pessoas nos olhavam curiosos e outros eram contagiados, soltando algumas risadinhas também.

— Ele pediu pra você falar que ele queria ficar comigo? — perguntei após finalmente conseguir me acalmar. — Coitado! .

— Você tem fama, Kim. Os meninos acham que você fica com qualquer um. — ela deu de ombros, levando à boca mais uma colher de sorvete.

— Eu ficava, no passado. Mas agora eu estou interessada em apenas uma pessoa. — sorri para ela, fingindo não ter notado a coloração adorável que tomou suas bochechas.

— Me pergunto quem. — ela sorriu de lado. Seu olhar era quase um desafio, o que me fez sorrir também.

— Você amoleceu. — falei me lembrando dos velhos tempos. — Qualquer coisa que eu falava, você me mandava tomar no cu ou ameaçava me bloquear.

— Eu te bloqueei mesmo — riu.

— Não posso negar! Quer sair daqui? — perguntei, indicando a saída da sorveteria com minha cabeça. Ela apenas assentiu com a cabeça, levantando-se com seu sorvete em mãos.

Visto que já estava tudo pago, nós apenas saímos do local casualmente. Andamos em silêncio pela calçada por um tempo, apenas aproveitando nossas sobremesas e a companhia uma da outra, até que eu vi uma praça com um pequeno parque no centro.

— Ei, moguri, o que acha de irmos para lá? apontei para o parquinho, fazendo a mais velha rir alto.

— Um parque infantil, Dahyun? Esse é o melhor que você pode fazer? — ela perguntou irônica, ainda rindo um pouco. Eu simplesmente amava o jeito atrevido daquela garota.

— Então você não acha esse o local perfeito para um primeiro encontro? — coloquei uma mão no peito, fingindo estar ofendida.

— Eu diria, no mínimo, o quinto. — Momo respondeu na hora. Ela sempre tinha as respostas na ponta da língua.

— Então quer dizer que teremos um quinto encontro? — Perguntei fazendo-a corar; ela provavelmente nem notou o que tinha dito. Àquele ponto nós já estávamos na praça, andando até o parquinho.

— Bom, é uma possibilidade. — ela respondeu sem olhar para mim, jogando o potinho vazio no lixo e eu fiz o mesmo.

Me sentei em um dos assentos do balanço e ela foi para o outro, tomando um leve impulso. Momo ficou um bom tempo calada, apenas olhando para os seus pés enquanto balançava. Eu poderia chamar sua atenção, mas preferi continuar admirando seu semblante pensativo por mais alguns segundos.

— Um beijo pelos seus pensamentos. — me pronunciei após um tempo, fazendo-a rir.

— Eu estava pensando na minha vida e em como ela mudou esse ano.  — ela respondeu, ainda parecendo pensativa.

— Pra melhor ou pra pior? — aproveitei aquele momento e puxei meu balanço para mais perto do dela, segurando as correntes e usando meus pés como uma âncora para que o acento não voltasse para o lugar.

— Pra melhor, com certeza. — Momo virou o rosto na minha direção e nós estávamos tão próximas que seu nariz quase encostou no meu.

Eu vi suas bochechas ficando rosadas e podia sentir meu próprio rosto esquentando. Desci o olhar para seus lábios rosados e inconscientemente lambi os meus próprios, umedecendo-os. Com um choque de coragem, comecei a me inclinar um pouco para frente, sentindo meu coração batendo de forma quase dolorosa contra meu peito.

E então a realidade bateu como um soco na minha cara.

Estávamos em público.

Pensei algumas vezes enquanto acordava do meu transe e tirei meus pés dos chão, deixando o balanço voltar para o lugar e me afastando de Momo. Ela abriu os olhos, parecendo um pouco atordoada.

— Desculpa. — murmurei.

— Acho melhor eu ir. — ela se levantou sem olhar diretamente pra mim.

— Espera, Momoring, eu não fiz por mal! — pedi, também me levantando. Ela apenas continuou limpando uma poeira imaginária dos seus jeans e eu suspirei. — Pelo menos me deixa te levar em casa.

— Não, tudo bem, eu sei o caminho. — ela deu um sorriso fraco e saiu andando sem olhar para mim por um segundo sequer.

end up here. (dahmo)Onde histórias criam vida. Descubra agora