UM AMOR IMORTAL - Levi Ackerman

VISÕES DE EROZ

CAP 51/52?
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Depois de jantar fui pro quarto logo Sasha e Mikasa foram também.

Elas dormem rapidinho, fiquei sozinha acordada olhando para o teto.

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Já parecia ser tarde e o sono não vinha, Sasha já estava roncando alto, fiquei pensando sobre o que aconteceu naquele dia dentro daquela casa no meio do campo.

Eroz... E se for uma alucinação alguma coisa da minha cabeça, se aquilo que ela disse as coisas que eu vi for tudo coisa da minha mente.

Não posso contar nada pra ninguém se não tiver certeza do que aconteceu.

Pensei tanto e tive tantas paranóias que dormi.

De madrugada

Acordei suando frio, tremendo e com dificuldade para respirar, desci pra cozinha e me sentei em uma das mesas.

Fui lembrando do que tinha sonhado.

Uma explosão, destroços voando, uma pessoa em meus braços sangrando, titãs em volta.

Eu não conseguia saber quem era a visão estava embasada, fumaça preta em volta da cena.

Eu estava desesperada tentando acordar a pessoa que se encontrava nos meus braços, seu rosto estava todo ensanguentado.

Eu chorava e cortava minhas mãos com um pedaço de pedra, tentando usar o sangue para curar os cortes, mas não dava certo.

Quanto mais eu lembrava e pensava mais me sentia ruim, tremia, e lágrimas escorriam mesmo sem ter expressão nenhuma.

Ninguém aparecia, é claro estava de madrugada quem iria na cozinha, eu queria que alguém chegasse.

Era perturbador, ouvia a voz que supostamente seria de Eroz, falar comigo, no pesadelo ela aparecia bem entre as árvores com seu vestido branco manchado de preto, e as veias do braço visíveis circulando o sangue tóxico preto.

Tampo meus ouvidos tentando para de lembra das vozes, deito minha cabeça na mesa, chorando e soluçando, ainda tampando meus ouvidos.

Levi on

Desci pra cozinhar fazer um chá, mas encontrei S/n sentada na mesa com a cabeça baixa, tampando seus ouvidos com a mão.

Cheguei mais perto e percebi que ela estava chorando.

- S/n? - disse colocando a mão sobre as costas dela.

Ela parou de se mexer e respirar alto, como se ao toca-la eu tivesse desligado seu corpo e mente.

De repente ela se levanta derrubando o banco da mesa e me abraça, senti um frio na barriga nesse momento.

Sentia sua respiração pesada na curva do meu pescoço, suas lágrimas entravam em contato com o tecido da camisa logo chegando na minha pele, ela soluçava.