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Ao acordar, percebe que estar presa, pois tamparam sua visão. O desespero toma conta de si, pois não sabe quem com total maldade poderia ter feito isto.
Dias naquele lugar se transforma num pesadelo, sem ao ver onde está. Até pra comer, colocam na sua boca. Sophia sabe que existe ali uma presença masculina, pois sente o toque das mãos grossas, o perfume e o cheiro de menta invadem suas narinas, cada movimento é analisado com cautela, pois cada deslize pode ser seu fim.
Cada dia que passa , sem ver a luz se torna uma tortura, no Oitavo dia, confinada, percebe que será seu fim, pensa no seu velho pai.
A preocupação toma conta de si, que gotas de choro se misturam com o suor do seu rosto, sabe que sua vida corre perigo, toma uma difícil decisão de escapar de algo que não conhece, pois seus olhos foram vendados e suas mãos amaradas, resta pensar que a única solução é se levantar, mesmo com seus pés amarados.
Mais sair dessa situação não será fácil, Enquanto se levanta, se segura em algo para que possa se apoiar, tudo parece correr bem, ela encontra algo, analisa com cuidado, percebe que se trata de algo cortante, e deduz que seja um caco de vidro. com cuidado, Para não se cortar, começa a cortar o pano, mas acaba se cortando, gotas de sangue derramando em sua pele pálida e caindo no chão desconhecido.
Mesmo sangrando, consegue se soltar, o alívio é nítido ao fazer um suspiro.
Retira a venda e desamarra seus pés. com maior dificuldade,
- NÃO ACREDITO! Resmunga Sophia ao ver o corte em suas mãos.
Com o pano que tinha sido amarada, começa a enrolar em sua mão para estancar o sangue.
Ao seu redor observa, o quarto mau iluminado, apenas uma fresta de luz entra, pois um pequeno buraco foi formado ali. Resta pensar numa saída, mas é impossível Pois a única saída é a porta na sua frente.
Passos são ouvidos, o medo toma conta que arrepia toda sua espinha.
- Se eu não fingir que estou amarada serei pega! Mas é nítido que irá perceber, tenho que procurar algo para acertar quando vier. - diz Sophia.
Sophia encontra um pedaço de madeira, ela escuta abrindo a porta, e se prepara para atacar quando ouve falarem do outro lado.
- O que faremos com ela? Fala a voz masculina.
Outra voz masculina fala: Você decide! Por mim já tinha me livrado a muito tempo... Não adianta mantê-la presa, vão acabar nos achando. - E digo mais: Você está se apaixonando pela garota, admita!
Sophia se assusta pelo comentário e acaba esbarrando numa mesa velha, que objetos caem no chão.
- Ela não passa de uma patricinha metida. E continua: você escutou?
Ouve barulhos ali dentro. Será que ela está escutando? Diz a voz Masculina.
Sophia ouve um silêncio do outro lado da porta, fica quieta pois sabe que foi notada. A porta é aberta bruscamente e antes que ela faça algo é atingida por vidros que caem no chão e machuca seu pé.
Cuide dela - Uma voz masculina fala. Ela ao reparar seu pé, repara uma figura masculina na sua frente, ela pode ver pelas botas, ela gela ao ver.
Você deveria prestar atenção no que você faz. Você tem sorte que hoje ele está de bom humor. Caso contrário, queira nem saber.
- Fala a voz masculina.
Sophia se levanta, encara a figura masculina na sua frente, mas esse está de máscara para proteger sua identidade. Ela junta as palavras que estão presas na sua garganta e fala: É... q.. Quem é v..você? Fala gaguejando.
E ainda é Gaga, - fala o homem.




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⏰ Última atualização: Nov 28, 2021 ⏰

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