Primeiro dia

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Finalmente cheguei na frente daquela grande mansão; estou apenas um pouco nervosa com o que aquele taxista disse "há histórias que essa área é amaldiçoada ... tenha cuidado ..." realmente não é algo muito encorajador de ouvir, de qualquer forma não há  do que reclamar, é uma oportunidade fácil para ajudar a minha família ... financeiramente falando, de qualquer modo, ajeito o meu hijab, respiro fundo e entro na grande mansão. Não sei como descreverem, mas era o lugar mais luxuoso que eu já vi, várias portas e uma estatua grega no centro da escadaria, em uma das portas a esquerda eu posso ouvir vozes gritando, então eu empurro a porta um pouco para escutar em melhor.

- ¿POR QUÉ NO ME DEJAS SOLO AL MENOS UNA VEZ?! - disse uma voz feminina.

- ¡Realmente no sé por qué no puedes poner tu trasero en una silla y vivir como una persona normal! - disse a outra voz feminina.

- ESTE NO ES TU PROBLEMA! - voz feminina respondeu.

- Dije que era una mala idea.... ¡Vamos a casa pronto! -desse uma voz masculina.

- ¡NO HASTA QUE ESA PERRA DETENGA A MIMIMI Y VENGA CON NOSOTROS!- respondeu a outra voz feminina.

A porta parecia pesada e com essa ideia eu me apoiei para ouvir melhor, mas a porta era mais leve do que eu pensava, por conta disso eu acabo chamando um pouco de atenção de mais. Todos se viraram para mim, e eu pode ver uma mulher que estava segurando uma maçaneta de uma grande porta com entalhamentos estranhos, ao me ver a cara dela fica pálida, como se tivesse visto um cadáver começa a tentar girar a maçaneta de uma forma desesperada, os outros dois olham para ela com confusão enquanto ela sai com um ódio puro.

- Me perdoem, eu realmente não queri-

- Está tudo bem, a Nora sempre foi desnecessariamente dramática. - disse ela em uma tentativa de me acalmar .

- Entendo ... - disse em um tom envergonhado, eu realmente não queria ser apresentado como  como uma bisbilhoteira.

- De qualquer forma, qual é o seu nome?

- Nádia Gul! - respondi.

- O meu é Sophie Subedar - disse ela calmamente.

- Subedar? você é nepalesa? - falei com empolgação afinal não é todo dia que se vê outra estrangeira.

- Ah! sim! Mas só por parte de pai.

- Oh... - disse meio decepcionada.

- E você?

- Não quero entrar nesse assunto...

- Compreendo.

Então o homem com os olhos cobertos pela franja volta com uma cara um pouco irritada.

- Ae garota! Foi você trancou a porta de entrada?

- O-o que?

- Tô falando grego?

- Não implique com ela Gideon! – Sophie retrucou.

- M-mas eu não fiz isso!

- Quem mais seria? – disse ele em um tom incrédulo.

- Nora.... – ela disse em um tom irritado. – só até aquela puta dar as caras, EU VOU-

- Paciência, o melhor que podemos fazer é achar a desgraça e perguntar como a gente vai embora daqui!

Ele voltou para o saguão em quanto ela ia em direção a uma porta no final do salão, e eu entro em uma porta passando por um pequeno corredor que se interligava com uma lavanderia; o jardim era lindo, mas estava mal cuidado, um suporte de espantalho estava vazio, mato para todo lado e várias flores que eu reconheço, mas não me recordo o nome, apenas me lembro que a minha أم (mãe) me pedia para não me aproximar-se delas; chego um pouco mais perto para ver se eu me recordo o nome daí.

- Eu não me aproximaria disso se eu fosse você. – escuto a mesma voz feminina de antes.

Eu olho confusa para a direção de onde veio a voz, vejo sua dona descer por uma abertura no teto da estufa com uma flexibilidade incomum e caindo com graça ao chão.

- isso é uma beladona, é a planta mais desgraçada que eu já vi.

-Obrigada por me avisar... e- Ei! você deve ser a Nora de quem o Gideon e a Sophie estavam falando, eles estão procurando lá no saguão.

- O que esses dois querem de mim agora?

- Eles querem saber como abrem a porta.

- Ah, então é sobre isso... lamento informar, mas a porta só abre do lado de fora.

-O que!?  


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Agradeço a todos que leram, caso encontrem algum erro eu ficarei feliz em concertar (principalmente no espanhol de sotaque argentino) 

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⏰ Última atualização: Jun 27, 2022 ⏰

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