Capítulo 7

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ALINE

Acordo às 5 horas da manhã, hoje é o dia do velório da mamãe e do papai.

Me levanto sentando na cama, pra mim esse dia não é real queria que tudo isso fosse um pesadelo

Fico em pé e vou no banheiro fazer as minhas higiene diárias.

desço as escadas para ir na cozinhar preparar alguma coisa pra comer. Faço panquecas ovos mexidos com bacon, não comi muito já que estou abalada mas mesmo assim conseguir comer um pouco.

Não vi  Evie ainda, acho que ela deve estar no quarto descansando já que quando passei a porta estava trancada. Subo as escadas para chamá-la pra comer, provavelmente ela vai recusar.

Evie... Já está acordada? Levante e vá comer alguma coisa, fiz panquecas e ovos mexidos! – falo depois de bater na porta com esperanças que ela estivesse acordada. Vou para o meu quarto, antes de fechar a porta vejo ela saindo do seu, sua rosto inchando de tanto chorar e sua expressão triste.

Pego um livro e fico lendo distraidamente que acabo pegando no sono de novo que nem percebo, estava tão cansada.

Acordo com um susto, vejo a hora são 14h:16 da tarde, o enterro da mamãe e do papai são as 15 horas. Me levanto, procuro uma roupa para vestir.

Quando olho de costa vejo vulto de uma pessoa passando pela janela, que chego até me deixar levar um susto, deixo isso para lá e vou para o banheiro.

Termino o meu banho e troco de roupa, visto um vestido preto a baixo do joelho com umas correntes de enfeites, penteio o meu cabelo e calço um sapato preto com uns detalhes de florzinhas.

Estou descendo as escadas e me dou de cara com a Evie sentada em uns dos degraus, vou até a ela.

Já comeu? – a pergunto dando um suspiro. Ela só balança a cabeça concordando.
Vá tomar um banho para retirar um pouco o cansaço, e vá deitar e tentar dormir um pouco – falo dando um tapinha em seu ombro e me retirando, logo em seguida ela se levanta e vai para o seu quarto, ela sempre foi mais apegada a mamãe e o papai então não a julgo por estar desse jeito.

Penso em sair um pouco para esfriar a cabeça. Vou em um parquinho que tem, vejo as crianças se balançando em uns dos balanços com as suas mães.

O vento frio passando por dentro dos meu fios de cabelos é reconfortante, e assim vai se passando os minutos enquanto eu ando por aí.

Olho a hora são 15 horas, me apresso em chegar em casa com os olhos querendo transbordar de lágrimas, não estou chorando até chegar em casa, minha “família” já estavam lá.

O caixões estão no meio da sala e a Evie está os abraçando quase morrendo de tanto chorar, meus olhos enchem de lágrimas em ver aquela cena e os caixões, não pretendo derramá-las mais já é tarde de mais, estou correndo subindo as escadas em direção ao meu quarto, e meus parentes só me seguem com os olhares.

Fecho a porta do meu quarto e a tranco, me escorregando na porta caindo sentada no chão começo a chorar ainda mais.

Escuto mais alguém chegando aqui em casa não ligo deve ser outro parente, me deito na cama abraçando o meu travesseiro com o rosto molhado.

Escuto alguém bater na porta, me sento em cima da cama esperando alguém falar.

Aline querida, sou eu – eu reconheceria essa voz em qualquer lugar é a tia Mônica a única da família que gosta de mim, me levanto rapidamente para abrir a porta.

Assim que abro a porta do meu quarto ela corre e me dá um abraço.
Oh querida, sinto muito...– ela fala lamentando, retribuo o abraço com os olhos lacrejando enquanto ela acaricia meu cabelo.

Pensei que a senhora não iria vir – falo enxugando as lágrimas.
Claro que eu iria vir minha flor, não iria deixar você sozinha aqui – ela é a irmã gêmea da mamãe elas não são  idênticas 100% mas tinham umas semelhanças.
—  Agora vamos descer, já estamos se preparando pra irmos... - balanço a cabeça concordando.

Estamos a caminho do cemitério até que vejo a Letícia ela está me encarando, mas retiro a minha vista.

Estão enterrando os caixões e minha irmã chorando com os meus outros parentes, a tia Mônica está do meu lado com os olhos lacrimejando.
Calma tia, vai ficar tudo bem – falo a abraçando consolando.

Todos foram embora dali mesmo do cemitério não falaram comigo só com a Evie, não me importo, pelo menos a tia Mônica falou antes de ir.

Eu já estou indo minha flor fique bem, qualquer coisa me ligue só não levo você pra morar comigo porquê você sabe... Bem já estou indo se cuide – balanço a cabeça concordando.
O marido da tia Monica ele é agressivo e me pergunto o porque ela ainda está com ele.

Estou voltando para casa com a Evie ao meu lado com os seus olhos ainda derramando lágrimas.
Quando chegar em casa você quer que eu prepare o quê? – a pergunto para quebrar aquele silêncio entre nós.
Não sei.. – ela responde com a voz baixa.
Hum, que tal o que a mamãe e o papai adoravam comer?.
Lasanha? – o papai e a mamãe adoravam comer lasanha.
Ok, pode ser – ela balança a cabeça concordando, e assim foi o caminho de volta para casa em silêncio.

Chegamos, estamos em pé em frente a casa a reparando, ando até aporta e a abro. Entramos, vou logo em direção a cozinha e a Evie pro sofá.

Lavo as mãos e vou pegando os ingredientes para preparar a lasanha.
Vejo q acabou algumas coisas, olho para a Evie assistindo televisão, iria pedir para ela ir comprar mas prefiro eu mesma.

Pra onde vai? – Evie me pergunta e me deixo escapar um sorrisinho bobo.
Vou aqui no mercadinho comprar alguns ingredientes que acabou  – respondo, sorte que aqui ao lado já tem um mercadinho.

Peguei o que precisava e tem um moço no caixa que é de arrepiar, olho disfarçadamente para ele, ele usa uma máscara e fico meia sem jeito depois de o ver, ele passou tudo o que tinha comprado e foi embora, e era a minha vez de passar o que eu havia pegado, tento sair o mais rápido possível do mercadinho para ver se o encontrava, olho para o lado e para o outro e não o vejo.
Parece que ele anda bem rápido, tsc!!falo pra mim mesma.

Volto para casa e Evie continua assistindo, vou para cozinha terminar o que eu tinha que fazer.

Coloco a lasanha no forno e espero ficar pronto.

Evie a lasanha está pronta, vá tomar um banho enquanto esfria – falo, em seguida ela se levanta desligando a televisão, tiro as luvas após colocar a lasanha em cima da mesa.

Entro no quarto e vou em direção ao banheiro, tiro as roupas que estava escondendo o meu corpo que não é tão magro.

Termino o meu banho e me enrolo na toalha, saio do banheiro e avisto na janela uma figura com os cabelos negros e os olhos fundos, fechei os olhos apertados e o abrir e não estava mas lá, fico assustada mas penso em estar alucinando, não, eu vi aquela figura ali na janela, estou enlouquecendo com essa situação agora, eu devo está vendo coisas, corro e fecho a janela e a tranco e fecho as cortinas.

Procuro uma roupa e visto rápido, visto uma calça com listras rosa e vinho e um blusão branco.

Desço as escadas com o semblante assustada, Evie já está sentada no sofá comendo e assistindo. Tento mudar minha expressão ao descer.

[...]

Enquanto eu lavo a louça, Evie estava no sofá deitada assistindo.

Evie já dormia no sofá, desligo a televisão a a chamo para ir para o seu quarto.

Deitada na cama ainda penso em ir a escola no dia seguinte. Estou tão cansada não sei se eu conseguiria ir, viro para o outro lado e pego no sono sem perceber.

Jeff the Killer - A prisioneiraOnde histórias criam vida. Descubra agora