Capítulo 16

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ALINE

Minha cabeça estar latejando, meu corpo queima mas não da mesma forma que antes.

Encaro o teto com a mão no rosto e começo a tentar raciocinar o que aconteceu e onde estou.
Olho por debaixo do cobertor e estou vestida apenas de short e sutiã.

Me sinto muito fraca ao ponto de não conseguir me locomover direito. não insisto e continuo deitada olhando cada detalhe do quarto. é até que arrumado pra um psicopata, minhas espectativas eram totalmente diferentes.

Escuto passos e fecho os olhos fingindo estar dormindo.

- Eu sei que está acordada, idiota.
grosso, abro os olhos lentamente e vejo ele com uma bandeja com comida em cima.

- Coma! - ele coloca a bandeja em cima de uma mesinha do meu lado.
- Eu não consigo me levantar...
- Porra garota! - ele se irritou, como sempre tudo o irrita e o deixa estressado.

Sinto suas mãos que tocam em minha pele quase nua perto dos meus seios, suas mãos são grandes e macias, tenho um tremor ao sentir.

Ao se curvar consigo ver um pouco sua face atrás da máscara, não muito bem mas consigo, não dá pra decifrar como é, queria o tocá-lo, a pele parecia enrugada, queimada ou algo do tipo.
Como será o rosto dele? o que será que aconteceu com ele para usar essa máscara ridícula que ele usa? sinto uma chama de curiosidade acender dentro de mim.

- Perdeu alguma coisa em mim? - ouço sua voz grossa e rouca, ele estava tão perto que consegui sentir o cheiro do seu hálito, cheirava a maçã verde, ele não cheirava mal, muito pelo ao contrário, ele cheirava bem.

- Desculpa... - sinto meu rosto queimar porque sei que olhei demais. Ele me senta na cama e vai até suas bancadas de facas.

Pego a bandeja e minha boca enche de água ao ver quantas gostosuras tinha ali, começo a comer como se nunca tivesse visto comida de verdade. Será que foi ele que preparou isto?! o observo atilar e testando algumas de suas facas. Ele veste uma regata preta que deixa amostras seus braços meios musculosos, e veste uma calça preta, seu cabelo está molhado.

- O que você tanto olha, garota? - me assusto.
- Foi você que fez?
- Você que não foi - as vezes me arrependo de perguntar as coisas, fico em silêncio por alguns segundos tentando processar.

- Por que fez isto?
- Se quiser ficar com fome não precisa comer - ele continua prestando atenção em suas facas.

- Não, quer dizer... por que você fez isso? me ajudou...
- Se quiser morrer podemos resolver isso numa boa - ele se vira para mim apontando a faca que está em suas mãos em minha direção.
- Obrigado... - agradeço de cabeça baixa.

- Eu não ligo se você vive ou morre, mas enquanto você respira sobre meu teto você me servirá, por tanto se recupere. - Suas palavras são fria.

Termino de comer e tento me levantar mas falho ao tentar desabando no chão, meu aprisionador me olha, e ele espera que eu me levante sozinha.

tento me levantar mas me sinto fraca, com dificuldade consigo, fico de pé de frente pra ele. Ele me observa e sinto meu rosto queimar.

- Posso usar seu banheiro pra tomar um banho? - necessito rapidamente de um banho. Ele caminha até seu guarda roupa pega uma toalha branca e um moletom.
- Não demore - fala jogando a toalha e o moletom em cima da cama, ele sai do quarto me deixando sozinha.

Entro no banheiro e me jogo embaixo do chuveiro, a água é morna, está no ponto certo. Faz tempo que não sei o que é um banho refrescante, a água cai em meu couro cabeludo escorrendo em minhas costas me fazendo apreciar cada momento.

Termino de fazer minhas necessidades no banho.
Desligo o chuveiro e aperto o cabelo para retirar o excesso da água.

Procuro onde deixei a toalha mas não encontro no banheiro, lembro que ficou em cima da cama e que não a peguei.

Não irei chamá-lo de jeito nenhum, ele saiu do quarto, tenho a chance de ir rápido sem que ele me veja. Abro a porta e saio desprevenida, completamente nua, confiante de que ele não estivesse no quarto.

- O que isso significa? - me assusto.
ele estava sentado em uma cadeira do lado da porta, eu não consigo ter nenhuma reação, pisco os olhos várias vezes repetidamente.

- Eu... eu vim buscar a toalha que esqueci. - gaguejo, meu rosto arde de vergonha neste momento.
Coloco minhas mãos na frente das minhas partes íntimas.

Ele se levanta pega a toalha e traz até mim, seu corpo está centímetros do meu, pego a toalha e coloco na frente de meus seios, seus olhos não saíam de mim, e de alguma forma gostava, sua respiração está forte. Sinto uma certa adrenalina em meu corpo, levo minha mão ao seu abdômen que marcava pela regata, coloco minha mão por debaixo e passeio pelo seu corpo, sinto que ele tem algumas cicatrizes, mas não me importo.

- Gosta do que sente? - suas mãos tocam em meus ombros. o encaro, ele avança em minha boca com um beijo, a máscara não atrapalha em nada, mas é um pouco diferente...

Ele me levanta e cruzo as pernas em volta do seu quadril, ele me leva até a cama e me deita, ele separa seus lábios do meu pela bendita falta de ar.

Sua mão desce pela minha barriga chegando perto da minha buceta que já estava toda molhada.

- Posso? - ele coloca dois dedos mesmo antes que eu possa confirmar. Solto um gemido baixo, seus dedos se movimentam de uma forma inexplicável, ele acelera os movimentos e eu começo a me contorcer com o prazer, seus olhos estão em mim e isso me deixa com muita vergonha.

Ele começa a me beijar, um beijo quente e gostoso.
Ele ficar por cima de mim.
- Você já fez isso antes? - sua voz é rouca e sedutora.
- Não - respondo manhosa.
Nunca fiz sexo com ninguém.

Ele desabotoa a sua calça e coloca seu pau pra fora, seu membro era grande, grosso e cheio de veias, não sei como que aquilo vai caber dentro de mim. Ele coloca devagar e sinto um leve desconforto, solto um gemido e um após o outro. Sinto seu pau pulsando dentro de mim, nunca senti essa sensação de prazer antes.

ele me vira me deixando de quatro, sinto minha bunda queimar com o tapa que com certeza ficou a marca da sua mão. Meus gemidos ecoa pelo quarto, ele me fode como se quisesse isso há muito tempo como um lobo faminto. Ele me senta em seu colo, rebolo com o seu membro ainda dentro de mim, suas mãos movimentam minha cintura, curvo o meu corpo para frente deixando colado ao seu, sinto a sua respiração ofegante no meu pescoço e isso me deixa ainda mais excitada.

Jeff the Killer - A prisioneiraOnde histórias criam vida. Descubra agora