Segunda chance.

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Era início do verão, o sol apino as dez da manhã, brilhava glorioso e quente nos céus azuis. E Nie MingJue levanta de sua cama de trama e lã de ovelha, em sua pequena cabana nas montanhas do Norte, onde a duas semanas levava uma vida quase pacífica... Bem, quase pacífica.

Ela sabia que já faria seis anos que estava morto para todo o mundo do Cultivo. Mas estranhamente, ele sabia dessas coisas não mais algumas outras que ele não deveria saber, e sem entender, acordou um dia, nessa mesma cama, dessa mesma cabana, durante o fim da primavera, a duas semanas atrás, sem compreender cem por cento o que ouve.

Apenas com um enorme pergaminho lhe explicando o básico do que acontecerá depois do sua morte, e onde ele estava agora. Perto da antiga capital Imperial do Norte, em território sem dono, nas fronteiras com os mongóis. A única coisa que sabia era que tinha ganhando uma segunda chance... De tentar viver uma vida. Não sabia se fora deuses ou demônios, ou até algum amigo que fizeram isso, mas ele estava agradecido.

Mas uma coisa lhe intrigava, na verdade duas coisas. Uma era que: porque ele teve essa segunda chance? E segunda era, no caso a mais importante: no pergaminho que lhe explicava tudo, nas últimas linhas, dizia que ele e seu irmão jurado mais novo ganharam uma segunda chance, porque, apesar dos crimes de Meng Yao serem cruéis, ouve muitas pessoas mais cruéis com ele... Que o tornaram impuro e corrompido. Explicou que durante a campanha da queda do sol, quando Nie MingJue o expulsou de sua seita, apesar de ter matado seu Oficial, A-Yao realmente não tinha a intenção de fazer o que fez, ou traçar os planos que arquitetou. Ele era ainda ingênuos e apenas quis atenção. Que agora, Meng Yao viria ao mundo novamente, como uma lótus branca pura, saudável e plácido, como ele era em QingheNie, e que era de sua total importância, como missão de vida, manter-lo protegido e seguro, longe de maldade e egoísmo, longe de tudo e todos, do mundo do Cultivo, e das Seitas, viver como camponeses havia sido a escolha perfeita, isolados na montanha.

MingJue demorou cinco dias em uma meditação intensa, para chegar a uma conclusão para seus pensamentos turbulentos sobre essas questões. Ele sabia que se o Meng Yao não tivesse ido atrás de Wen RuoHan, ou de seu pai imundo, a jovem aura de A-Yao não teria sido comprometida, invenenada. Ele até se sentia um pouco culpado pelo que aconteceu, de verdade. Bem, amanhã era o dia que suas respostas surgiriam.

Ele teriam duas escolhas e só essa chance. Uma dádiva exclusiva que é dada a poucos sortudos... Uma segunda chance.

Ele vê o sol adentrar as fendas da janela fechada, por detrás das cortinas de seda vermelha. Seu corpo, depois de ser trago a vida novamente, agora possuía a mesma idade da época da campanha da queda do sol, vinte anos de idade... Provavelmente, o outro também voltaria a sua idade dessa época, com dezoito anos.

Aquela pequena cabana isolada no meio do nada possuía apenas três pavilhões e um pequeno pátio interno coberto. O pavilhão da cozinha, que era metade aberto e metade fechado. O pavilhão de armazenamento e salão de estudo, o qual ele de início achou inútil para si, mas depois do compreender o que estava por vir, finalmente entendeu seu significado. E por último havia o pavilhão do quarto, o único quarto do lugar, com duas divisões, sala de banho, e os aposentos, onde havia a minúscula cama de trama onde ele dormia, mas havia um gigante espaço resguardado para uma cama de casal. E era essa sua missão hoje.

Não sabia ainda de onde veio tudo ali, mas agora ele teria que cuidar de tudo com o máximo de cuidado, já que ele explorou um pouco, e descobriu que a propriedade pequena era uma simples fazenda, mas aconchegante, entre os picos das montanhas frias, com uma cachoeira a poucos metros que nascia das profundezas da rocha, e cai na parte plana onde ele morava agora, e depois escorria pelo riacho, até uma segunda queda maior, o resto da montanha abaixo, Nie MingJue explorou e viu ele que ele estava a mais de duzentos Li (o equivalente a cem quilómetros de distancia) da aldeia mais próxima. Então ele estava se mantendo com seus médio conhecimentos de sobrevivência e agrícolas, afinal, Quinghe era uma comunidade agrícola e pesqueira, então a Seita Nie ensinava o básico a todos os discípulos, e MingJue não era excessão. E a pequena fazenda onde ele estava, possuía uma imensa reserva de floresta com caça e ervas medicinais, uma cachoeira com água limpa e consumível, e atrás da propiedade, havia um segundo campo no topo da montanha de trás, onde havia um grande campo de horticultura abandonado, o qual MingJue rapidamente trouxe a vida, limpando, nutrindo e arando a terra, e usando dos mantimentos de cultivo que já extiam no pavilhão de armazenamento, ele plantou nabos, batatas, melancia, cenouras, cebolas, rabanetes, taro e trigo.

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