Epílogo

12.9K 743 251
                                    


Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Quatro anos depois...

Rafael brincava com o seu primo Miguel no jardim enquanto Jane e eu os observávamos. Eles eram da mesma idade com uma diferença de quatro meses apenas, e adoravam brincar juntos. Noah, Gael e Pedro jogavam totó e pareciam levar a sério a competição entre eles, pois gritavam empolgados quando conseguiam fazer um gol.

Pedro quando perdeu a disputa para Gael, reclamou como um garoto birrento que não aceitava a derrota. Noah caçoou dele e tomou o seu lugar. Eu e Jane olhamos para os três e rimos.

— O Gael é o mais adulto dali — comentou Jane balançando a cabeça.

Voltei a olhar nossos filhos, eles estavam concentrados brincando com seus carrinhos.

— Com certeza é, mas não se iluda, ele está tranquilo porque ainda não perdeu nenhuma partida — atestei. Ouvi um gemido e olhei para o carrinho de bebê ao meu lado. Minha filha, Maria Clara, de seis meses, acabara de acordar de um dos seus cochilos diários. — Meu amorzinho! Pensei que não fosse acordar — pronunciei a pegando em meu colo.

Ela deu um sorriso banguela, e era a coisa mais linda do mundo.

— Ela é tão fofa, que toda vez que a vejo penso em ter outro bebê — Jane disse passando os dedos pelos cabelos escuros da minha filha.

Olhei para ela e sorri.

— E por que não tem? — perguntei.

Ela sacudiu a cabeça negando.

— O Miguel já vale por três, de tão levado — conta fingindo um tremor.

Ajeito Maria Clara em meu colo e a amamento, ela me observa com seus olhinhos verdes parecidos com os meus. Minha filha é uma mistura minha e do Noah, ela, assim como aconteceu com Rafael, nasceu com cabelo espesso e escuro como o do meu marido.

Eu sorrio para ela e lembro-me de como Noah ficou exultante quando soube da minha segunda gravidez, e ao descobrir que era uma menina não se conteve de tanta felicidade.

— Sabe, você tem uma família linda, Aurora. — Ouvi a voz da Jane e desviei os olhos da minha filha para olhá-la.

Eu tinha um sorriso bobo desenhado em meu rosto.

— Eu sei, e me considero uma mulher abençoada por isso, tenho três filhos maravilhosos e um marido formidável — declarei sentindo meu coração transbordar de alegria. — Você também Jane, eu tenho orgulho de você, que tinha tudo para ser uma mulher interesseira e esnobe, no entanto se tornou essa pessoa tão correta e admirável — atestei, ela deu um sorriso e me olhou com ternura. — Se eu aguentei tanta coisa naqueles anos que passei com seus pais, eu agradeço a você, que sempre me apoiou e esteve ao meu lado. Você é a irmã que nunca tive.

Um CEO em meu destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora