Tão perto do amor

07. No seu ritmo

Yong havia tirado recentemente a sua carteira de motorista e como um presente pelo seu sucesso, seus pais lhe deram um carro. Era uma atitude adorável, mas o menino ainda não tivera coragem de dar uma volta com o veículo. Jiew havia provocado o mais alto várias vezes até que ele decidiu se desafiar.

"Então não vá de ônibus para a faculdade amanhã! Vou te dar uma carona!"

"Não sei se devo aceitar…", Jiew disse preocupado.

"Oh, não se preocupe com isso, não é grande coisa e...", mas Yong foi interrompido.

"Não é isso, tenho medo de morrer se você estiver ao volante!", Jiew disse provocando o amigo mais uma vez.

Yong revirou os olhos agressivamente para mostrar que não estava satisfeito, mas não levou as críticas a sério. Aliás, esse seria o menor de seus problemas, já que o que atrapalhava o novo motorista não era o excesso de velocidade, mas a absurda falta dela.

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"Por favor, vá mais rápido, Yong", Jiew murmurou novamente.

"Estou dando o meu melhor, Jiew!", Yong disse corando muito.

"Nunca chegaremos na hora desse jeito, Ai Yong!", reclamou Jiew.

"Podemos fazer isso, ok? Acredite em mim!", Yong pediu, com a voz embargada de vergonha.

Jiew estava prestes a desistir e deixar o homem mais alto fazer o que quisesse quando o policial dirigindo um carro da polícia atrás deles sinalizou para que parassem. Não exatamente inesperado, mas ainda assim irritante.

"Sabe por que te parei, Khun… Thitiwat?", perguntou o policial lendo o nome na carteira de motorista.

"Sinto muito, senhor! Só não gosto de dirigir muito rápido!", Yong disse se desculpando.

"Meu jovem, você não pode ultrapassar o limite de velocidade, mas o jeito que você dirigia era muito lento!", explicou o policial.

"Sinto muito, policial! Eu disse ao meu amigo para acelerar um pouco, mas ele tirou a carteira de motorista há alguns dias e ainda tem um pouco de medo de dirigir na rua. Prometo que ele não vai fazer isso de novo! Pode deixar a gente ir dessa vez, por favor?", Jiew tentou negociar do banco do passageiro, lançando ao homem um olhar suplicante.

"Ok, dessa vez vou deixar vocês irem. Mas não vou ser tão bonzinho na próxima!", o homem ameaçou os alunos.

"Obrigado, senhor!", Yong disse antes de ligar o motor novamente.

Depois disso, o resto do caminho para a universidade foi bem tranquilo, com os dois alunos perdidos em seus próprios pensamentos. Para Jiew, sempre havia uma espécie de prazer em perceber que o gigante que ele tinha por amigo tinha aquela fachada fria e ousada, mas por dentro ele era um bolinho tímido e preocupado. Para Yong, era embaraçoso ter sido parado por dirigir muito devagar, mas um conforto saber que Jiew não o criticou por isso. A propósito, por que ele não disse nada?

"Você pode falar...", disse Yong depois que eles chegaram ao campus da universidade.

"Eu não vou." Jiew disse olhando para frente.

"Vamos, Jiew! Fala logo!", Yong parou o passo e chamou o amigo.

"Eu não vou dizer nada, Yong! Você é assim e eu me acostumei. Você pode ser um pouco lento, mas não importa, vá com calma. Eu sempre estarei esperando por você, ok? Agora vamos entrar ou a professora vai nos repreender por estarmos atrasados ​​de novo!", Jiew disse correndo de Yong.

O homem mais alto sentiu algo estranho com a fala de Jiew, mas não conseguiu ligar os pontos e decidiu perguntar ao amigo sobre isso mais tarde. Olhando para o relógio de pulso, ele começou a correr para a aula. Eles estavam realmente atrasados ​​dessa vez.