√ 𝐁𝐄𝐀𝐔𝐀𝐍𝐘 𝐒𝐇𝐎𝐑𝐓𝐅𝐈𝐂
Onde Josh Beauchamp tem que escolher entre salvar a si, ou salvar o seu mundo, conhecido como Any Gabrielly.
obra autoral
plágio é crime
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NARRADORA
×××
Passados dois anos após o momento marcante e doloroso da despedida que despedaçou corações, ambos estavam vivendo suas vidas da maneira mais monótona, tediante e cansativa.
Dois corações que se entregaram um ao outro sem autorização de seus próprios donos. Um fato é que não se manda no coração, não se pode controlar os sentimentos, ainda mais quando se é tão impulsivo como os dois se acham ser.
A partir do momento em que arriscaram tudo o que tinham, quebrando todas as promessas de jamais se entregar a alguém quando antes já se feriram ao faze-lo. O amor continua lá, enterrado no fundo de suas almas que vagam em busca de esperança de um dia voltarem a ver sentido na vida que eles lutam diariamente para viver.
Porque tudo o que fazem é sobreviver ao seu próprio caos particular.
Sentada na cadeira confortável em sua sala, Any, jogada em sua cadeira raciocina sobre tudo o que viveu para chegar até onde hoje se encontra. Por anos sofreu em busca de afeto e atenção que seus pais estavam ocupados demais para dar a ela, o que a levou procurar em outras coisas e pessoas.
A coisa mais estúpida que se pode fazer é tentar preencher um vazio com outro vazio. Coisas que parecem preencher, mas no final só te faz perder tempo.
Essa é uma realidade, ocupados demais tentando encontrar um amor para chamar de seu, quando nem ao menos pode dizer que se ama. Ou amar e não ser amado de volta, um amor que damos e exigimos ser recíproco. Tudo o que se precisa saber é que o amor não é algo que possa ser pedido, se não é dado livremente não vale a pena ter.
Esse é o começo para a aceitação de si mesmo quando se procura desesperadamente o que pode encontrar em si.
Isso é o que Any pôde aprender com o passar desses dois anos, que foram tão reflexivos para expandir seu entendimento sobre si e os outros.
E sua mente vagou até o dia em que tudo começou.
FLASHBACK ON
POV ANY GABRIELLY
Ajeitando minha peruca de uma coloração loiro fios de ouro, ouvi através do aparelho de comunicação preso em meu ouvido.
— Agente Soares, ele já chegou na NightMoon. — meu parceiro, Bailey, falou através do pequeno aparelho me fazendo respirar fundo e conferir meu armamento antes de sair do automóvel que estava parado na rua ao lado da boate restrita.
Caminhando em direção a entrada ao parar em frente a ela fui barrada por um segurança de grande porte.
— nuit de pleine lune. — sussurrei a senha ao pé do ouvido do segurança que me analisou dos pés a cabeça antes de liberar minha entrada na boate que já estava bem agitada. — consegui.