Capítulo 5

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"Vivendo em corda bamba pra não cair"

Conforme os dias iam passando Ruby já ate havia se esquecido da vontade enorme que ela tinha de nem se afastar do exercito. A volta dela para casa estava sendo uma das melhores coisas sem duvidas. Ela não esperava encontrar Zelena e nem se envolver tanto quanto ela estava se envolvendo.

A morena estava ali deitada na cama distraída, pensando nessas coisas quando ouviu a campainha, Emma voltaria só mais tarde afinal havia acabado de sair para consulta com Regina, mas talvez tivesse esquecido alguma coisa então ela se levantou e foi até a porta do jeito que estava, e assim que abriu a porta, Ruby estava de lado e virou para ela, sorridente mais logo travou ao olhar Ruby dos pés a cabeça ao pés e foi natural morder os lábios ao olhar a mulher de calcinha, e uma blusinha branca de alcinha.

—Você sempre recebe as pessoas assim ? — Ruby perguntou molhando os lábios.

—Na verdade não. Eu achei que a Emma tivesse esquecido algo, eu estava deitada e desci assim mesmo. — Ruby respirou fundo e tentava não comer a mulher com os olhos, mas isso sem duvidas era algo impossível.— Meus olhos estão aqui;  —Ruby aproveitou pra pesar um pouco na dela.

—Eu... desculpa— Zelena balançou a cabeça. — Na verdade eu não quero me desculpar. Você é linda, e eu mal consigo tirar os olhos de você. Adoro te olhar. —Ruby sorriu.

—Adora me olhar então? 

—Não só isso, eu.. — Ela puxou o ar e entrou pra dentro da casa de Ruby e fechou a porta atras dela, e foi caminhando na direção da morena, que ia dando passos para trás.

—Seu cabelo está lindo. — Ruby falou  e Zelena seguia indo para cima dela até que a encurralou na parede. — Isso está bem intenso.— Ela disse molhando os labios, e Zelena acariciou seu rosto.

—Eu fiquei pensando no que você me disse ontem no cinema. 

—Eu disse muitas coisas, principalmente depois de dez chopp.— aquele carinho seguiu até a nuca da morena, onde a ruiva fez um leve carinho.

—Você realmente disse muitas coisas, acho que ontem foi o nosso decimo encontro.

—Decimo segundo na verdade.

—Enfim, você me falou que iniciar relacionamentos, indiferentes se com homens ou mulheres, sempre é como um salto no penhasco sem paraquedas, sem garantias do que vamos encontrar la embaixo, e as vezes o salto compensa e as vezes não.

—Eu estava bem empolgada para uma bêbada.

—Na verdade eu espero que não tenha sido só a bebida falando.—Ela colocou o cabelo de Ruby pra trás.—Eu sei que eu tenho fugido toda vez que os beijos ficam mais intensos, toda vez que você... —Ela pegou a mão de Ruby e foi passando pelo próprio corpo.— Passa as mãos pelo meu corpo. E você sempre sobe a mão pela minha cintura em direção ao meus seios, e eu me afasto.— Ela arfou quando levou a mão de Ruby até seu seio.— Eu não quero fugir. Eu apenas não esperava encontrar você, não esperava, me apaixonar, e nem esperava que fosse reciproco desde a época da escola. E eu fiquei muito tempo parada pensando em tudo que poderíamos ter sido desde aquela época se eu não fosse tão idiota.

—Eu juro que quero ouvir tudo o que você tem para falar Zelena, mas com a mão nos seus seios, e com você segurando meu cabelo desse jeito eu não consigo conversar muito tempo. E de verdade ruiva, só me segura assim desse jeito se for para me levar pra cama.— Zelena naquele minuto decidiu parar de ter tanto medo, ela queria aquilo, queria Ruby mais do que queria qualquer outra coisa. E então apenas beijou a mulher, e instintivamente foi tirando sua blusa, pegou as duas mãos da morena  e as apoiou na parede, o beijo era profundo, quente. Aquela pequena sensação de dominância que ela tinha por estar segurando ambas as mãos da ruiva enquanto a beijava só a deixava mais excitada. Ela foi soltando as mãos da mais nova, e descendo suas mãos por seu corpo. Seus lábios deixaram a boca de Ruby por um momento para dar atenção a sua mandíbula, pescoço, clavícula, até que chegou em seus seios. Naquele minuto Zelena sentia tudo, menos vergonha, ela olhou bem nos olhos castanhos de Ruby antes de envolver sua linguá em seu seio, o que arrancou um gemido.—Zel. — a voz saiu arrastada.— Juro que se quiser parar agora, eu vou matar você.

Tuas Linhas - SwanQueenOnde histórias criam vida. Descubra agora