capitulo 2 - Ele salvou-me

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Mais uma segunda-feira, sao precisamente 15h da tarde e estou a caminho de casa, para ir trocar de roupa e ir para o meu trabalho, sim eu estudo e trabalho, mesmo a minha mae sendo médica e passar horas a trabalhar eu gosto de ter o meu proprio dinheiro, gosto de ser independente, então arranjei trabalho num pequeno café, super pequeno mesmo, só tem o balcão e duas mesinhas lá dentro. Porem precisavam de alguem para fazer as tardes e eu aproveitei já que tenho as tardes livres.
Cheguei a casa e fui direta para o meu quarto, a casa está completamente fazia, um silencio até que chato, pousei a mala em cima da cama e o dossie que tinha na mao despi a roupa que tinha e vesti umas calças de ganga skinny com a t-shirt com o logotipo do café, calçei os meus sapatos pretos anti-derrapantes e prendi o meu cabelo longo num cock meio desajeitado, gosto assim. Agarrei na minha malinha mais pequena e guardei nela as chaves de casa o telemovel e a carteira com os documentos do carro desci as escadas agarrei nas chaves do carro e sai porta fora trancando a porta e voltado a guardar as chaves de casa na mala.
A caminho do trabalho não apanhei muito transito, o café fica bem perto da faculdade mas prefiro vir a casa primeiro, só entro as 16h30 por isso tenho bastante tempo quando saiu. Quando cheguei tinha os meus amigos á porta do pequeno café á espera de serem atendidos por mim.

-Ali está a nossa Allison Smith, a melhor neste café a fazer frappes.- Niall sorrio ao ver-me
-Que exagero Niall, estavam á minha espera?
-Não é para ser másinha, mas os teus frappes são melhores do que os da Juliet.
-Entrem que eu já vos atendo.

Entrei e logo entraram atrás de mim.

-Bom dia Juliet
-Bom dia minha querida-disse a senhora com idade para ser minha mãe.- ficas bem sozinha?
-Sim Juliet, fique descansada, como sempre qualquer coisa eu ligo, tambem o senhor Jered deve de estar a chegar.
-Não minha querida ele hoje não vem, ficas por tua conta hoje, ele tem a filha pequena doente e ficou com ela. As chaves estão no escritorio, eu tambem tenho umas e o senhor Jered tem as dele por isso podes ficar com aquelas.
-Está bem, obrigada Juliet, bom descanso.
-Obrigada querida, bom trabalho.

Sorrio para mim e saiu apressada, nunca entendi a pressa desta mulher para sair do trabalho, eu adoro trabalhar aqui, é um café até que calminho, pequeno e que nunca está cheio, passo a maior parte do tempo sentada no banquinho por detrás do balcão quando não tenho nada para limpar ou até mesmo quando não chega nenhum cliente. Faço os Frappes dos meus amigos e vou levar-lhos com a conta do total de tudo.

-Nunca ofereces uns frappes a nós - refila Zayn.
- Zazza, se fosse o meu café, terias todos os frappes de borla, até lá tens de os pagar.- pisquei o olho.
- Eu pago malta- diz Naill.
-Mãos largas han, se soubesse tinha pedido dois-goza zayn.

Agarrei no dinheiro e voltei atras do balcao, tirei o troco e voltei a mesa para lho devolver.
O café está totalmente vazio apenas os meus amigos a ocupar uma das mesas. Fico com eles na conversa até se irem embora e acabo por voltar para detrás do balcão e sentar-me no pequeno banquinho. Hoje está tudo muito parado, as pessoas passam pelo café e seguem com as suas vidas sem sequer olhar para a montra. Estava perdida em pensamentos quando entra 2 homens completamente bebados pela porta. Suspirei de frustração, o Jered diz que não tenho autorizaçãp para vender alcool a pessoas que estejam extremame te alcoolizadas como estes dois.

-Ho menina arranje-me ai duas cevejas.- disse um deles tombando para cima do balcão, o bafo a alcool era super forte.
-Peço desculpa mas não tenho autorização para vender alcool.- disse calma, sentia as minhas mãos a suar.
-Acho que não percebes-te muito bem- disse o mais alto cerrando o punho no balcão e batendo com o mesmo.- dá-nos a porra das cervejas agora!

Suspirei calmamente e dei um passo atras, o coração no meu peito saltava que nem maluco, olhei para o relogio na parede, faltava 2h para fechar o café. Repeti mais uma vez.

-Não tenho autorização para vender alcool, pode dirigir-se ao café ao lado.- tentei manter a calma e afugentar o medo que sentia no meu peito.
-Acho que...
-Anda meu, caga para este café, vamos aqui ao do lado, esta explunca não deve ter alcool sequer.- grunhio enterrompendo o outro. A raiva era visivel na face de ambos.

Afastaram-se do balcãp e começaram a caminhar até a porta sempre a cambaliar para os lados, mas o mais alto não ficou por ali.

- Não te vais safar sua cabra.- disse alto e saiu dali para fora.

Quando eles sairam o meu peito aliviou por completo, são precisamente 18 horas e ainda faltam 2 horas para poder fechar o café e ir para casa, para ser sincera fiquei aterrorizada com estes dois homens.
Tentei acalmar-me e respirar fundo, pousei as mãos no balcão e olhei para a porta, respirei de alivio por não voltar a ver aqueles dois entrarem.

...

Desliguei as maquinas todas e fechei as grades da montra, fechei a porta e tranquei e baixei a grade da mesma, tranquei com a chave e guardei a chave que a Juliet me tinha dado na mala.
Quando me virei o meu coração disparou de medo quando vi aqueles dois homens ainda mais bebados agarrarem-me pelos braços. A rua estava completamente vazia nem uma alma se via na rua nem sequer um carro a passar.

-Então boneca, ainda nos vais negar a cerveja?- riu sarcastico o homem mais alto.
-Deixem-me, larguem-me-gritei.

Era inutil gritar, não estava ninguem por perto para me acudir, cerrei os olhos com força enquanto sentia as lágrimas a querer sair dos meus olhos, a sensação de medo e nojo no meu peito.

- Jonh acho que alguem merece uma lição- disse perto da minha orelha.

Arrepiei-me de nojo e gritei mais e mais, mas ninguem aparecia, ninguem ali passava para me ajudar.

-Largem-me!- gritava entre suluços.- por favor larguem-me!

O meu corpo embateu na grade da porta e eu gemi de dor, um dele deu-me um murro no rosto e senti o gosto a sangue sair por entre os meus labios, um deles encostou o corpo ao meu e eu só pensava que este seria o meu fim, que não sairia viva daqui.

-Não podemos desperdiçar un corpo destes- disse o mais alto encostando o seu corpo mais ao meu e passando a mão pela minha anca apertando com toda a força.
-Não!-gritei enquanto me contorcia toda para que eles me soltassem - larguem-me!
-Houve bem sua cabra, vais sofrer por nos negares aquilo que nós queremos  mas não nos vais negar isto!- falou com uma voz nojenta apertando ainda mais  a minha anca, e o outro homem depositou outro murro no meu rosto, talvez com o intuito de me deixar inconsciente.

O outro homem rasgou-me a minha t-shirt deixando os meus seios apenas cobertos com o sutian á mostra, senti o meu corpo a desfalecer e as lagrimas teimavam em cair do meu rosto, sangue saia da minha boca e eu só pensava que iria morrer naquele momento. Quando pensei que ia ser o meu ultimo suspiro uma voz suou por detrás dos homens e um alivio passou pelo meu peito.

-Largem-na já seus cabroes!- senti os homens serem puchados para trás e o meu corpo cair no chão.

Não tinha forças sequer para abrir os meus olho de ver quem era o meu heroi que me tinha salvo de uma violação certa ou até da morte. Ouvi murros serem depositados, ouvi palavrões e ouvi os gemidos dos homens que me agarravam, eram gemidos de dor e sofrimento, mas eu estava feliz por eles estarem a sofrer por aquilo que me estavam a fazer.
De repente parei de ouvir, apenas ouvi uma frase de um dos homens e passos pesados.

-Vamos meu, foge! Isto não fica assim seu cabrão!- disse a voz cada vez mais longe até que não ouvi mais passos.

Senti o meu corpo ser agarrado e uma voz conhecida suar.

-Allison, acorda!- disse aflito.

Abri os meus olhos e vi aquela figura de olhos verdes perante mim, os cabelos chachiados e aquele sorriso que se formou a ver-me consciente.

-Harry!- sossurrei.

...

CONTINUA...

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⏰ Última atualização: Mar 21, 2022 ⏰

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Fight - Fanfiction Harry StylesOnde histórias criam vida. Descubra agora