67- COMPORTADO.

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A vagabunda não estava em seus melhores dias, e por isso o atraso da atualização. Enfim, qualquer uma coisa, eu sumo de novo.

Mirella Fernandez ON:

26 de Novembro de 2021- Sexta-feira.

Um mês se passou, eu e o Gustavo já temos uma vida sexual mais ativa. Acho que nesse mês que se passou, a gente já transou umas 6 ou 7 vezes. Inclusive, no dia que ele me trouxe aquele buquê a gente transou aqui em casa, com meus pais aqui. Acho que eu perdi totalmente a vergonha na cara.

Meus pais acabaram descobrindo que eu perdi a virgindade, por quê aconteceu um "acidente", e eu tive que falar pra minha mãe, já que eu estava com medo de engravidar. Ela me levou na ginecologista e tudo se resolveu, ou melhor, quase tudo por quê meu pai e o Muryllo inventaram que queriam matar o Gustavo. Bom, o meu pai eu até acho compreensível, já que ele sempre foi ciumento assim comigo, mas o Muryllo?? Meo, ele nem liga pra mim. Inclusive, a gente nem se fala praticamente.

Resumindo e mudando a pauta: agora eu tomo remédio, o Gustavo voltou a frequentar a minha casa como antes, mas geralmente só quando meu pai não tá em casa por quê ele diz que "não quer machucar meu coroa"

Bom, chega de falar de sem-vergonhice. O Gustavo vem me buscar hoje na escola, por quê é a folga do Fernando e ele vai almoçar lá em casa hoje. Ideia da minha mãe. O Gustavo não sabe ainda, mas ele vai sim.

Do nada eu sinto uma presença atrás de mim e duas mãos cobrindo os meus olhos.

- Advinha quem é...- sussurrou no meu ouvido.

- Bom, pelo perfume, e a voz rouca e gostosa, eu acho que é meu lindo, maravilhoso e gostoso namorado.- falei ainda de olhos tapados.

- Gostei do gostoso.- falou sorrindo e tirando as mãos dos meus olhos. Eu me virei e sorri.

- Que saudade que eu tava do meu bebezão.- falava beijando a boca e o rosto dele.

- Eu falei que aceito o bebezão, mas não em lugares públicos né véi, vão achar que quem manda aqui é tu.- ele falou e eu dei um último selinho nele.

- E quem manda é quem, Gustavo?- perguntei com as mãos na cintura. Ele engoliu em seco.

- Óbvio que é tu minha princesa.- Falou.- Mas o mundo não precisa saber que uma menina de 16 anos me manda.- sussurrou.

- Precisa sim, macho bom, é macho obediente.- falei passando a mão no ombro dele e ele revirou os olhos.

- Tá bom, vamo logo que eu tô louco pra matar a saudade no carro.- ele disse quebrando o contato e abrindo a porta do carro pra mim entrar.

- Sobre isso... a gente não vai poder "matar a saudade no carro" hoje.- dei um sorrisinho amarelo.

- O quê? Por quê não? Tá menstruada? Olha, eu não tenho problemas com...- interrompi.

- Não é isso, Gustavo. Minha mãe marcou um almoço em família, e quer que eu leve meu namorado.- falei.

- Eu?- ele perguntou.

- Você é meu namorado, não é?- perguntei e ele passou as mãos na cabeça.

- Por quê tu não me avisou antes véi?- perguntou.

- Porque eu conheço você, e sei que você ia dar um jeito de não ir.- falei.

- Também né? Com a sogra que Deus me deu, quem iria?- fechou a porta do carro, olhando para o céu e suspirando.

- Ela não é tão ruim assim amor.- me aproximei.

- Ruim não, ela é uma bruxa com plástica e muito dinheiro. É o capeta em pessoa.- ele falou.- Eu tenho mesmo que ir man?- perguntou e eu assenti com a cabeça.- Tá bom, mas se ela começar com as piadinhas dela, eu meto o pé.- falou e eu comemorei.

O DONO DO MORRO E A MARRENTA. (Sterella Trans)Onde histórias criam vida. Descubra agora