Epílogo

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O nervosismo e ansiedade de Yoongi eram mais do que evidente para quem o olhasse. Algumas olheiras começavam a se formar abaixo dos olhos pequenos; resultado das noites mal dormidas, desde que encontrou aquele pote cheio de tiras de papéis em seu armário na escola sua vida parou de ser monótona.

O nervosismo havia aumentado ao perceber que aquele era o centésimo dia, e algo o avisava que aquele não seria um dia qualquer como todos os outros.

Estava meio bobo, e, apesar de todo nervosismo, um sorriso contornava os lábios róseos liberando os dentes pequenos e fofos. Como alguém poderia dizer coisas tão belas sobre si? Logo dele? Há tantas pessoas belas no mundo, sabia que não era tudo aquilo.

Já havia criado várias teorias em sua mente. Talvez fosse Kim Namjoon; o garoto dono de covinhas extremamentes fofas, Namjoon era tão bonito que deveria ser preso, com direito a prisão perpétua é claro. Kim Taehyung; era seu amigo e se ligava mais ainda às pistas impostas nos pedaços de papéis. Kim Seokjin; Bonito e elegante são palavras que o definem bem, apesar que ainda esteja no ensino médio ele já havia alcançado grandes feitos, como a bolsa de estudos para NY. Sua última opção: Jung Hoseok, seu melhor amigo de infância.

Mas a última opção não poderia ser. Afinal, pelo que tudo que Hoseok indicava era que fosse Heterossexual ou, até mesmo, Assexual. O fato de que Hoseok nunca ficou com ninguém — pelo menos não em sua frente — o levavam a crê nisso.

Passou as mãos sobres os fios, agora, laranjas em uma tentativa de se acalmar. Bufou, não tinha o porquê de se sentir nervoso, não é?

Talvez a resposta fosse encontrada ao ouvir o som da campainha.

Já do outro lado da porta, Hoseok encontrava-se em situação parecida a de Yoongi, em questão ao nervosismo. O mais jovem vestia uma calça preta com rasgos nós joelhos e uma camisa branca, também estava com um all star preto de cano alto. Hoseok é o tipo de pessoa que poderia tirar o fôlego de qualquer um, mesmo que vestisse as roupas de um morador de rua.

Como ninguém veio abrir a porta levou a mão até o botão da campainha para o pressionar novamente, mas fora impedindo ao ouvir o barulho da porta sendo aberta. Mesmo que entreaberta, já dava para ter uma visão do corpo pouco centímetros abaixo de sí mesmo e então sorriu antes de cumprimentar.

— Oi, hyung! — Hoseok saudou, sorrindo mais ainda ao notar o tamanho da beleza de Yoongi. Yoongi vestia uma calça moletom cinza e uma camisa branca indentica com a de Hoseok se não fosse pelo nome da logomarca estampado na camisa. Tão bonito. — Desculpa ter vindo sem avisar, mas é que eu acho que a gente precisa conversar.

— Oi, seok! Entra. — Yoongi mandou, o tom de voz mansinho nunca indicaria o que sentia por dentro; o coração estava descompassado só pelo fato de Hoseok ter falado que conversariam. Afinal, O que poderia ser? — Vamos nos sentar no sofá, que tal? Então conversamos. — Ofereceu e Hoseok concordou sorrindo pequeno.

Já sentados no sofá, Yoongi encarou o amigo esperando que ele falasse o que queria.

— Bom, sobre o que você quer conversar? — Perguntou Yoongi.

— Você se lembra de quando nos formos naquela praia ainda pequenos? — Hoseok perguntou e Yoongi ficou confuso pela pergunta repentina.

— Claro que eu lembro! — Concordou, se lembrava claramente daquele dia. — Eu quase morri afogado naquele dia, seok! Tudo por sua culpa!

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