✨Capítulo um✨

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"Amar é deixar ir... Por mais que o coração sangre e por mais que você nunca mais sinta o mesmo por ninguém... Amar é deixar ir..."

Simon Cooper🍀

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Dimitrí ✨

Eu estava devolvendo as minhas sobrinhas para o colo de Trix e Ruthven ao sentir uma pontada forte no peito, respiro fundo e ponho um sorriso fraco no rosto para disfarçar mas acho que Trix não se convenceu muito...

ㅡFreya e Eudora são as bebês mais tranquilas que eu já conheci na vida!ㅡdiz minha mãe pegando as bebês do colo de Trix

ㅡPerfeitinhas não são?ㅡpergunta Trix com um sorriso que desapareceu ao olhar novamente as janelas e eu sigo os seus olhos com os meus

Uma cabeleira tão negra como a noite acaba de deixar a janela e eu sei quem estava ali, só não entendo a expressão desgostosa de Bellatrix.
Me despeço de todos para ir ao meu refúgio e me proteger de toques e pessoas me oferecendo comida.
Adentro a biblioteca trancando a porta e respirando pausadamente quando a dor no peito piora e eu ando um pouco tonto para um sofá preto de couro me jogando ali.

ㅡE você fugiu da sua família de novo..ㅡouço a voz melodiosa juntamente com uma brisa gelada sobre a janela

ㅡIara eu detesto estar nessa situação com a minha família por perto, principalmente já sabendo que o buffe será servido...ㅡdigo fechando os olhos com força pois a dor piorou e começo a tossir frenéticamente

ㅡFique de bruços.ㅡdiz Iara se aproximando e me ajudando a ficar de barriga para baixo pois tossir de barriga para cima me sufoca

Depois de ter colocado os meus pulmões para fora atravéz da tosse por fodidos 15 minutos eu finalmente respiro em paz me sentando no sofá.
Iara me oferece um copo de água e eu a encaro por inúmeros segundos, ela toma um bom gole da água e me olha com paciência.

ㅡ É só água, mais nada.ㅡdiz ela com um sorriso tranquilo

Pego a água com desconfiança e demoro alguns segundos para tomar, desde que sou criança aceitar algo de alguém é um grande problema para mim e por isso eu faço a minha própria comida e etc...

ㅡA quanto tempo esse trauma te persegue?ㅡpergunta Iara pegando o copo vazio e pondo na mesa de vidro

ㅡDesde os meus 11 anos....ㅡdigo baixo desgosto ao me lembrar daquelas noites de horrores

ㅡVocê sabe que não tenho pressa para saber o que aconteceu pois afinal de contas que tipo de médica seria eu caso te pressionasse?no seu tempo rapaz, no seu tempo.ㅡdiz ela caminhando pela biblioteca

É um trauma tão extremo a ponto de me fazer recusar coisas feitas pela minha própria mãe.... Pela minha própria família e o mais bizarro de tudo é que nenhum deles faz idéia do que aconteceu.
Se depender de mim eu morro mas eles jamais saberão dessa vergonha!
Penso ficando com raiva rosnando um pouco mas Iara apenas me encara e continua a ler alguns livros.

ㅡAmanhã será o comitê de boas-vindas para os novos soldados, descanse essa noite por gentileza.ㅡdiz Iara pegando um livro de veludo verde musgo e folheando suas folhas com curiosidade

O lobo solitário e EU?IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora