Perfeição Pecaminosa (NARUTO)

Perdão...

"I know it was you, Fredo. You broke my heart. You broke my heart."

Tradução: Sei que foi você, Fredo. Você partiu meu coração. Você partiu meu coração.
Filme: O Poderoso Chefão II (1974)

É incrível como aquela coisa nasceu extraordinária, um macho terrível cheio de dor e ódio em seu sangue. Como se cada célula em seu corpo fosse formada para dominar, a maldade possessiva dos Uchiha nos braços da senhora Mikoto. Esse é o nascimento de Sasuke, então Itachi está feliz.

Uma pena. Eles não tiveram uma família como desejam ter. O sangue quente derramado pelo herdeiro do clã. O luto eterno que vive a alma de Itachi é um tormento sem fim.

Mas ela não. Ela é um bote em meio ao oceano de dor. Ela é uma sereia sensual que chama sua voz e o faz querer afogar-se, mas afogar na curva de seu pescoço. Ele pode morrer ali, por que esse é o momento mais feliz de sua vida desde o nascimento de seu irmãozinho.

O que ela tem para deixa-lo sem ar com apenas uma única frase? Oh sim, que porra, ela tem aquele olhar espelhado em doçura e sensualidade. Ela é tão quente.

-Sakura, nós não podemos. – o assassino tinha convicção que estava perdendo essa batalha. Seu corpo o traía como nunca antes, e Sakura permanecia inabalável acima dele, em cima dele tão deliciosamente perto.

A fragrância suave dos cabelos macios da Haruno fez cócegas em seu nariz quando ela se curvou sobre ele. Enterrou a nariz em seu pescoço permitiu que o Uchiha acariciasse seus cabelos. Os beijos ásperos e as mordicadas o fizeram refém. Pobre coitado, pobre homem... Só de longe, no entanto, é tudo mentira. A sua infelicidade sumia aos poucos sob os esboços suaves dos lábios da médica em sua pele.

Então ele suspirou fundo antes de ceder totalmente. Ele puxou-a para sua boca, a trouxe para dentro do ósculo da maneira como sempre quis. E mesmo que parecesse errado havia muito desejo entre eles, tornando a pele de ambos mais rósea que o habitual. Nesse ponto tinham se esquecido onde estavam e o que deveriam estar fazendo. Facilmente esquecível para eles quando tinham a boca um do outro para aproveitar.

Itachi a pegou e os levantou, isso encheu Sakura de um doce prazer extracorpóreo. Sua alma infantil gritava de alegria porque ela finalmente estava sendo correspondida. O carinho que ele distribuiu, quase gentil, quase sem malicia... Ele a levou até seu chalé, sem aos menos pensar sobre isso.

Dentro ele a coloca em sua pequena cama e a beija novamente, com os quadris dela ao redor dele.

-Você e eu não precisamos de segredos, você pode vir, estou pronta... - ela confessou corando até as orelhas, mas o homem negou com a cabeça quando posicionou seu joelho entre suas coxas. Isso porque quer aproveitar todo caminho até finalmente estarem lá.

Ele quer todo o caminho. Desde os pés ao topo da cabeça, quer sentir isso, mesmo que depois tudo não seja como queriam. Aos poucos sua mão tocou as pernas abertas, começando pelo tornozelo. Sem pressa, sem necessidade, olhos nos olhos. Ele prantou um beijo na sua coxa e na base da cintura. Sakura sorriu, presa no transe sensorial e emocional. Suas mãos dançavam acima da cabeça. E foi difícil não querer apressar, quando aos poucos ele removeu sua peça de cima. Seu uniforme ninja estava sem a parte de cima agora. O bojo do sutiã visível, e ele não tocou ali. Rodeou sua cintura nua com os braços e a levantou para encaixar em seu colo.

Aquela boca é viciante? Ela se perguntou.

-Sem heróis usando capa hoje, sem monstros também. - ele diz contra sua pele. Descendo lentamente. - Eu e você, como duas pessoas. Como homem e mulher...

-É exatamente isso que eu quero. - ela geme. - só isso, só você.

Essas palavras trouxeram impulso, e o volume em sua calça aumentava a cada novo arfar. Cada toque de pele em pele. Para ele é impossível não querer eternizar. A primeira vez que tocaria uma pessoa além de seu corpo. Sem mascaras ou desculpas, só e simplesmente tê-la e doar-se.

Ela arrancou sua camisa, arranhou sua pele e o mostrou um lado mais travesso. E com isso ela notou cada ferida dos tempos da ANBU, a faísca crepitando naqueles olhos verdes. Tão reconfortante e tão magnifico foi poder vê-la completamente nua em seu colo. A Kunoichi se despiu e nem ao menos se sentiu envergonhada. Ele se despiu junto a ela, cada peça de cada. E juntos em nudez retomaram as caricias. Itachi a deitou em sua cama e ficou por cima, cobrindo-a de olhares. Ele tocou o ápice entre suas pernas com delicadeza apenas sentindo o quando molhada ela se tornava em seus dedos, quando ela o apertava e gemia.

As pernas dela balançando de emoção o causava borboletas no estomago. É inquietante para explicar, se tivesse que. Mas não. Agora nada é mais importante que senti-la. Nada é mais urgente que beijar seu ventre e subir toques por seu busto nu.

Ninjas nunca ficam tão vulneráveis como estão agora, e isso é um perigo.

Que importa?

Ele a queria provar, e provou. Memorizando cada pedaço dela, apreciando seu prazer em sua língua. O calor da pele passava entre eles como uma onda eletrizante. Sakura permitiu-se envolver-se totalmente, como uma poça de nervos ao redor dele. Beijo-o em seus ombros e em sua jugular. Salpicou mordidas em sua boca. Seus dedos foram de encontro aos dela e os entrelaçaram quando ele avançou sobre ela.

A modéstia esquecida junto aos tecidos de pano jogados perto ao piso. A médica sussurrou para que Itachi se sentasse, ele a obedeceu. Juntos e perto de novo ela rodeou sua ereção e a bombeou em seus dedos trêmulos até que eles se olhassem.

Estavam prontos.

Então ela o montou, permitindo que cada polegada dele fosse recebida por seu interior quente e apertado. Ele gemeu com isso, audivelmente gemeu. Sua expressão deixou a Haruno orgulhosa. Ao que pareceu segundos a noite passou, e em todo tempo eles ficaram juntos. Sem conseguir sair desse prazer.

Eles se esqueceram de suas obrigações para apenas deitaram sobre o chão, rolarem e lutarem por posições. Quando estavam ofegantes e cansados eles se deitaram perto da lareira e adormeceram ali. A semente dele escorria de seu interior, e ela até brincou sobre isso. Foi especial para eles.

Quando ele adormeceu, tão sereno quando um bebê. Ela ficou refletindo sobre sua beleza. E eventualmente sorria e se queixava de dor nas pernas. Demorou um pouco que a ficha caísse. Eles tinham feito sexo. Sim.

Sakura se deita em seu peito e sorri ali, no lugar que queria estar.

...

Sakura acordou antes dele, na verdade ela mal tinha dormido. Sem acordá-lo ela se move como uma pena. Busca suas roupas e sai para o exterior do chalé sem ser ouvida. Talvez fosse a exaustão a que foi submetido ou a confiança excessiva na médica, mas o que importa é que ela saiu. Do lado de fora ela pode contatar sua parceira de missão. A Hyuuga tinha uma expressão perplexa em seu belo rosto pálido.

Mesmo assim a rosada não omitiu nenhum dado, nem tinha o porquê mentir ou ocultar. Dessa maneira elas vasculharam rapidamente o perímetro e localizaram os corpos dos homens enterrados perto da montanha. Elas os reconheceram por suas roupas, o brasão da família neles.

- O que você pensa em fazer Sakura-san?

- Por hora, nada.

-...

- Apenas confie em mim.