[fanfic postada no Spirit em 2016, foi apagada por mim e está sendo reescrita]
Sakura decide fugir de Konoha e ir atrás de Sasuke, convencida que poderá trazer o amigo de volta.
As coisas ficam um pouco fora de mão para a Kunoichi.
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE Estão vivos e com wi-fi? Se sim comenta aqui 'Eu' pra eu saber que você ainda não morreu no meu porão esperando atualização? Eu estou feliz com todos vocês por terem gostado tanto dessa fic <3 Itachi manda um cartão presente para vocês. 'Vocês sabem que são quase minha família," Boa leitura
Capítulo 16 - Consolo, perdão e redenção - Parte I
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Um ano após todos os eventos da Guerra que alterou todos os rumos da vida e do coração dos shinobis eu me coloco a escrever e desejar que ambos os irmãos Uchiha tenham alcançado sua tão almejada redenção. Sasuke e Itachi partiram deixando um rastro de saudade e ódio para trás. As aldeias estavam se restabelecendo, as pessoas retornando para recuperar o solo. Algumas famílias sofrendo seus lutos, alguns se fortalecendo de suas sequelas. Em toda parte, ouvia-se falar de solidariedade e ajuda. Konoha foi pioneira ao dispor de mantimentos e recursos a países vizinhos devastados.
Muitas famílias se mudaram para cá e Konoha só crescia e expandia. O centro comercial se tornou mais forte e consolidado, mais vias foram construídas e os meios de transporte se tornaram mais eficazes. Foi tudo tão rápido, mas eu ainda me lembro do dia que uma linha de trem foi construída. Eu continuo a escrever semanalmente e enviar minhas cartas desejando que algum deles me respondesse.
Mas foi frustrante.
Eu conheço muito bem Sasuke para saber que ele não quer ter que vislumbrar o que ele perdeu ou quase arruinou. Ele deve estar se sentindo um monstro e deve estar chateado pelo beijo que Itachi e eu trocamos.
Certo dia ao retornar para casa eu me deparo com uma surpresa incrível. Sasuke em cima da cabeça do primeiro Hokage. Eu vejo seu chakra condensado e reconheço sua capa. Caminho até a praça nas proximidades da fronteira, pois sei que ele virá. Sento e espero junto ao cair da tarde quando Sasuke aparece.
-Você mudou tanto. – eu digo, a altura de Sasuke parece ter sinceramente aumentado. Seus traços se tornaram mais maduros. Ele contorna o banco de se senta.
-Creio que você também tenha mudado muito. – a voz dele é ainda mais rouca, quase um sussurro grosso. Eu procuro nele qualquer ferida, mas ele parece muito bem.
-Onde vocês estiveram esse tempo todo? Podiam ter me escrito de volta, eu sinto falta de vocês...
-Ainda mais do meu irmão, certo? – ele me interrompe o que me deixa surpresa. Por que ele age assim? Seu sorriso não tem um pingo de humor.
-Você não está sendo justo comigo, só te fiz uma pergunta. Uma pergunta sincera. Por que não respondeu?
Ele suspira removendo parte do sobretudo e me expondo seu ombro. Ele tem um corte fundo ali, o curativo improvisado cheio de sangue. Eu me aproximo enquanto ele permanece ereto e tenso. Removo seu curativo enquanto abro meu bolso para pegar minha toalha e limpar.
