realmente dependente

58 9 3
                                    

Nos chegamos a um lugar que tinha pessoas vestidas de viking, vimos o cara que roubou a roupa e tentamos ir falar com ele, mas uma mulher, também fantasiada e com um machado falso, nos impediu e mesmo que só quiséssemos falar com um cara, não podíamos se não entrássemos nesse RPG na vida real.

Como ela disse que essa coisa toda só ia acabar meia noite e o Clint queria acabar com tudo isso antes do natal ele entrou no RPG.

Eu queria entrar, parecia divertido e pela cara do Clint ia ser engraçado, mas as mulheres que faziam o registro disseram que eu não podia por que tinha que ter no mínimo dezesseis anos, e faltam seis anos ainda pra mim. Então eu fiquei esperando com elas e assistindo o arqueiro, espião, vingador, que lutou contra o Loki, Ultron e Thanos brincando de RPG de viking na vida real.

Ver o Clint reagindo as regras do jogo com certeza foram o ponto alto da minha semana, mesmo que eu pudesse eu jamais esqueceria o dia de hoje.

Eu fiquei olhando a brincadeira e assistindo tudo por um tempo, ate bati um papo com aquelas mulheres e elas eram bem simpáticas. A gente ficou falando sobre o jogo e até zoando o gavião arqueiro um pouco. Eu fiz amizade com elas e até peguei o zap delas, conversamos sobre eu voltar aqui em seis anos ou sei lá, eu ainda não entendo como eu sou tão sociável com a vida que eu tenho, mas tudo bem.

Quando o Clint e o cara que roubou a roupa resolveram fazer um duelo, reuniram todo mundo e as mulheres ate me deixaram entrar pra assistir. Eu deduzi que o Clint fez um acordo com o cara da roupa de se ele deixar o bombeiro ganhar, ele poderia ficar com a roupa.

Eles fizeram um teatrinho e o cara ganhou como planejado. Depois o cara devolveu a roupa e eu me juntei ao Clint e ao novo amigo dele.

Nos despedimos do cara e fomos pra um lugar pra que o Clint guardasse a roupa. Ele começou a falar com a esposa dele, que é minha tia, a Laura...

"Não sei se vou me acostumar com isso..."

"Kira:- A gente vai, só precisamos passar um tempo com ela de verdade."

Ele conversou com ela sobre ele não conseguir voltar pra casa, sobre a roupa e falou de mim, explicou por que eu continuei com ele e ela me mandou um beijo. Eu disse pra mandar um oi pra ela, eu não sei como socializar a distância, eu deveria mandar um beijo pra ela? Falar pra dizer que estou ansiosa pra conhece-la? Perguntar se eu sou mesmo bem-vinda?

Ele disse que ia se deixar ser capturado, eu perguntei se ele era maluco e ele disse que era uma das táticas da minha mãe, eu calei a boca na hora.

-Então é assim que te faz ficar quieta? Eu só não faço isso por que não sou tão cruel assim. – Ele fala brincando e eu o imito brincando também.

-Não tem graça.

-Tem sim, só um pouquinho. – Eu reviro os olhos, mas continuo sorrindo. – Ah a Laura me pediu pra avisar que seu quarto já ta preparado pra você, e quando você passar a morar mesmo la a gente decora melhor do jeito que você gostar. – Ele fala e eu sorrio enquanto concordo com a cabeça, eu não sei o que dizer pra ele.

Nos saímos do lugar e vamos pro ponto onde vamos chamar atenção da gangue do agasalho e nos deixar ser capturados.

Nos chegamos calminhos e esperamos eles aparecerem. Os caras aparecem em grande quantidade, em três vãs, eles fazem piada sem graça, batem no Clint com um taco de baseball, colocam sacos meio transparentes e nos carregam. O Clint fala pra terem cuidado comigo e fala da transparência dos sacos.

"Por que ele não para de agir como se eu fosse feita de papel na chuva?"

Nos somos levados pra um lugar de brinquedos, o Clint até comenta sobre isso, eles ficam conversando e eu só observando e ouvindo. É impressionante como essa gangue do agasalho parecem vilões de esqueceram de mim, a gente ta até em época de natal. As aventuras da menina Kate e do gavião arqueiro contra a gangue do agasalho seria um filme que com certeza passaria na sessão da tarde.

Família do passado pt5Onde histórias criam vida. Descubra agora