Chapter III

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AVISO IMPORTANTE🔴

⚠Neste capitulo teremos: insinuação de incesto. Caso não goste, não leia depois do "[...]".

⚠CONVERSINHA COM O LEITOR⚠

✏Caro leitor, se esta gostando da fic
por favor comente, isso me deixa feliz e me incentiva demais.
✏Tô pensando em fazer uma oneshot abo. Se eu fazer, vcs lêem?

Tenham uma boa leitura📚

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Point of view Psiquê

As flores caíam graciosamente das árvores de Lótus do jardim, e deitavam-se na água da fonte de mármore branco ao qual me apoio. Os meus dedos brincavam com as flores na água cristalina, criando pequenos redemoinhos e as girando. Com a metade de meu corpo na grama, sentia sua quentura causada pelo sol morno de inverno. O deus Hélio parecia tranquilo dado a temperatura do astro que conduzia.

A sensação prazerosa do jardim me acalmava, trazia-me boas sensações. Vim até aqui ao terminar a conversa com minha mãe. As vezes queria ser como ela, madura em decisões e -como ela mesmo me disse- governar Athena através de meu pai.

Sinto como se todos ao meu redor me governassem, tomando decisões por mim, mas não consigo fazer nada. A sensação de ser uma boneca de pano nas mãos de um titereiro me aflige. Meus sentimentos são inválidos, meu esterno que os interessam.

Eu não me sinto bem com isso, nunca me senti, o sinônimo de perfeição não foi eu que escolhi.

Suspiros saem de minha boca. Com os olhos fechados, volto minha total atenção nas flores que caiam e nos pássaros que cantavam. Mesmo a primavera estando um pouco longe, a natureza parecia ansiar por sua chegada, pois não caia neve do céus e as flores não abandonaram seus galhos, o vento soprava fresco e os pássaros não partiram para longe, em vez disso, continuaram aqui.

Não me lembro de um inverno assim. Talvez a deusa Deméter não esteja mais de luto por sua filha Perséfone, junto de seu marido Hades, terem voltado ao seu reino no submundo, e decidiu presentear os agricultores com a fartura de um solo fértil em pleno inverno.

A bondade dos deuses é ampla, se ver isso quando olhamos seus feitos. Por exemplo: Athena, a cidade ao qual vivo, foi presenteada pela deusa Athena com uma grande e frondosa árvore de oliveira, e desta, fizemos maravilhosos azeites que ficaram conhecidos como os melhores da Grécia. Mas nem todos são tão generosos como a deusa da sabedoria. Muitos guardam rancor da humanidade.

Abri minimamente meus olhos, assim que o vento ao meu redor mudou sua velocidade, agora estava mais rápido que antes, nada que me incomodasse. Trazia consigo algumas folhas verdes e laranjas, rodeou meu corpo com elas e segui a minha frente, levando-as para cima.

Talvez seja apenas o deus Éolo me dando a sua graça, apenas sei dizer que logo depois o cansaço me atingiu, e com a calmaria do jardim me deixando leve, fui levada por Hipnos e Morfeu ao mundo dos sonhos.






"Estava em um jardim, não o meu jardim, mas sim um de rosas douradas. À minha frente, um vasto campo delas, onde alguém me esperava. Não via seu rosto, pois estava de costas, mas sabia que esperava por mim.

Ao caminhar em sua direção, algumas rosas se juntaram, formando uma grande serpente de escamas negras. Seus olhos vermelhos como brasas me encaravam com fúria. Dei três passos para trás. Quando ei de dar o último passo, senti algo caminhar em meus pés descalços, me fazendo olhar para baixo.

Eram formigas, as maiores que já vi, elas eram vermelhas, assim como os olhos da serpente em minha frente. Me escalaram, chegando em minhas coxas. Minha vontade era de gritar por ajuda ao desconhecido não muito longe, mas minha voz não saia, parecia ter sido arrancada de mim.

Eros, o Deus do Amor(Jung Hoseok)Onde histórias criam vida. Descubra agora