A cama rangia contra a parede em um ritmo repetitivo, enquanto suspiros esbaforidos escapavam de lábios avermelhados, semiabertos e inchados do homem de fios loiros sempre impecáveis, agora completamente desalinhados.
Lá fora, a leve brisa que balançava as cortinas sobre as janelas semiabertas não era, nem de perto, o suficiente para aliviar a alta temperatura que exalava daquele quarto.
Naquela noite de luar, que para alguns era sinônimo de quietude, consistia, para aqueles dois, no som erótico de palavras entrecortadas e gemidos que se faziam presentes no amplo cômodo do casal, diariamente permeado por uma demonstração absolutamente obscena da colisão de pele contra a pele.
Espalhado sobre os finos tecidos amassados, o belo homem de fios dourados e olhos azuis cristalinos semicerrados, que apenas adicionavam ao pacote da bela face composta por um forte rubor que se estendia até o pescoço de pele pálida — brilhante de suor —, tentava formar pensamentos coerentes, enquanto o maravilhoso pedaço de mau caminho de um metro e noventa revestidos de pele levemente bronzeada brilhante de suor, braços fortes e definidos que seguravam sua cintura para suporte, com uma força que, com certeza, deixaria marcas, investia contra si em estocadas profundas e prazerosas.
Encarou a imagem a sua frente e se deparou com um peitoral firme e perfeitamente definido e apenas um pensamento concreto, naquele estado de estupor, pôde vir à sua mente: não era suficiente.
— Zo-ro — balbuciou entre fortes respirações. O moreno, em seu estado de bênção diante da sensação de prazer imensa que sentia, demorou a voltar à consciência, vindo esta em decorrência de uma leve cutucada que recebeu em sua lateral, pelo loiro, que foi acompanhada de um choramingo. Zoro arregalou levemente os olhos ao perceber algumas lágrimas se acumularam nos olhos de azuis tão intensos, que nunca falhavam em lhe tirar o fôlego, e parou de se movimentar com preocupação evidente em seu semblante.
— Cozinheiro? Algo errado? — perguntou em um tom irritantemente carinhoso, que fez uma sensação formigante passear pelo estômago de Sanji e se direcionar como um latejo ao seu membro já inconcebivelmente tão duro.
Ele não acreditava naquilo. Como aquele cabeça de alga irritante teve a audácia de interromper o ritmo para encará-lo com aquela estúpida e linda face com uma expressão que fazia seu coração palpitar em um ritmo que o deixava à beira de um infarte e ainda permanecer tão incrivelmente sexy?
Argh! Como ele odiava aquele marimo idiota! Um líquido esbranquiçado escapou de seu pênis ereto como uma resposta silenciosa em refuta aquele pensamento. Ele não duraria mais muito tempo.
— Oi, você... — Foi interrompido quando um forte tapa foi desferido em sua face e o mesmo encarou o menor sem reação, enquanto massageava a área, que já adquiria uma leve tonalidade vermelha, desacreditado. Além disso, retirou o pênis completamente da entrada incrivelmente apertada e úmida do outro, fazendo-o emitir um suspiro engasgado com o ato.
— Seu imbecil, por que parou? — questionou irritado, enquanto tentava normalizar a respiração. — Será que ainda não aprendeu como foder igual homem?
— Amanhã você vai estar bem dolorido, cozinheiro... Você sabe como foi da outra vez— Outro tapa foi desferido no seu rosto, interrompendo completamente o raciocínio do esverdeado, que exibiu uma expressão irritada, mas que logo foi substituída por um sorriso malicioso nas belas feições morenas ao notar o estado do outro abaixo de si.
O belo homem, de cabelos loiros e fios inacreditavelmente macios e bagunçados sobre os lençóis, respirava com dificuldades e o encarava com o olho, que não estava coberto pela franja, semicerrado, enquanto uma das pernas, que estavam completamente abertas, estirava-se sobre o seu ombro, dando-o uma visão simplesmente maravilhosa de um dos seres mais eróticos que existiam no universo.
Seu pênis pulsou dolorosamente ao pensar na posição poderosa de ser o único capaz de vislumbrar o loiro naquele estado completamente submisso e exposto.
— Você quer isso rápido e forte? — perguntou, arrogantemente, já suspeitando da resposta.
— Vai me fazer implorar? Seu... Hm... — As palavras foram completamente esvaídas de sua boca, sempre repleta de comentários irônicos, quando sentiu aquele enorme e pulsante membro, impossivelmente ainda mais duro, penetrar o seu ânus em um único movimento o fazendo emitir um suspiro engasgado.
— Eu não entendi direito, sobrancelha, dá pra repetir? — O belo moreno perguntou com um sorriso de canto sacana, enquanto dava investidas impiedosas em um ritmo forte e rápido, com estocadas cada vez mais profundas. O loiro embaixo era apenas uma bagunça ofegante e suada, impossibilitado de formular nenhuma frase naquele momento.
As pernas do loiro estavam completamente abertas para que Zoro se encaixasse e pudesse se movimentar cada vez com mais força e rapidez, enquanto apertava as coxas firmes de Sanji, fincando-o na posição completamente submissa e exposta. O loiro estava em êxtase a cada movimento que trazia o moreno colidindo ferozmente contra a sua próstata.
Não aguentando mais o ritmo imposto, o loiro gozou intensamente, lambuzando todo seu estômago; e Zoro veio em seguida, preenchendo o interior do cozinheiro deliciosamente. Alguns segundos se passaram e Sanji apenas jazia ali com Zoro ainda dentro de si, enquanto ambos aproveitavam o momento divino pós-orgasmo. Quando as respirações estavam um pouco mais normalizadas, o moreno quebrou o silêncio:
— Hm? Achou que era só isso? Ainda não terminei. — Com um sorriso malicioso, virou o menor rudemente de bruços, que estava impossivelmente ainda mais corado, e já posicionou o membro já novamente ereto na entrada quente e úmida do loiro, pronto para o segundo round.
Alguns momentos exigiam rapidez, urgência e... rudeza. E nenhum deles podia reclamar.
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Rough
FanfictionEle precisava daquilo. Agora. Rápido. Forte. E aquele marimo idiota só complicava as coisas. Zosan | Oneshot | Smut | +18