Parte II

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Diante do ato rude e absolutamente autoritário do moreno, Sanji não foi capaz de elaborar uma resposta a tempo. Sua respiração, ainda acelerada, foi interrompida ao sentir a rigidez do membro do outro homem sobre sua entrada.

Tudo que pôde esboçar foi um suspiro engasgado ao experienciar Zoro o penetrando em uma estocada agonizantemente lenta, propositalmente o punindo por ser um rapaz tão exigente. Para facilitar o movimento, o homem levantou o tronco delineado, de pele alabastro de Sanji, posicionando-o de quatro na cama, completamente exposto para si, apenas esperando seu movimento.

— Então você gosta quando eu tomo o controle? — questionou, enquanto vagarosamente, inseria e retirava o pênis do ânus já bastante úmido do loiro. O Vinsmoke sentia um arrepio percorrer todo seu corpo, a mão firme o segurava pela cintura, prensando-o de encontro ao corpo moreno.

— E-eu... — Antes de finalizar, foi surpreendido com um tapa em sua nádega direita, que o fez se arrepiar diante da ousadia e do misto de prazer e dor diante da ação. Soltou um gemido sôfrego e aquela reação fez o membro de Zoro pulsar.

O moreno estava se deliciando ao manter a posição de poder sobre o sempre tão orgulhoso cozinheiro de língua habilmente afiada, agora completamente à sua mercê.

Inclinando o corpo musculoso e definido sobre o homem de olhos azuis celeste, mordiscou levemente as costas, na altura do ombro, do outro. Empolgado pelo momento, o moreno segurou o Vinsmoke pelo pescoço, conduzindo as estocadas utilizando o outro de apoio.

— Você quer mais? — Zoro sussurrou com o hálito quente próximo ao ouvido do loiro, fazendo-o arrepiar diante da proximidade do outro.

— Z-Zoro, e-eu — o homem de olhos azuis mal conseguia se expressar diante da mistura de sensações que se apoderava de seu ser. Era simplesmente excitante demais estar à mercê do moreno, sendo absolutamente subjugado pela personalidade dominadora do esverdeado.

Diante da ausência de uma resposta concreta, Zoro deu mais um tapa forte na nádega do rapaz, marcando a pele pálida de Sanji, que soltou um suspiro engasgado diante da surpresa e pelo aperto que o outro aplicava na lateral de seu pescoço.

De quatro, o loiro se encontrava em uma posição exposta e vulnerável, cujo corpo musculoso e definido estava sobreposto sobre o rapaz de pele alabastro, completamente suado e em êxtase. As respirações aceleradas, o forte odor e a posição em que ambos se encontravam era uma manifestação explícita do ato obsceno que se sucedia no cômodo.

— Não escutei, cozinheiro de merda — disse, apertando com mais força o pescoço de Sanji. — A quem você pertence? — Respirou entrecortadamente, diante do prazer, enquanto as investidas se tornavam cada vez mais fortes. — Diga meu nome... — disse, com uma das mãos apertando uma das nádegas com força e a outra no pescoço do loiro.

— Z-Zoro... — O Vinsmoke respirava com muita dificuldade e mal conseguia formular as palavras diante da sensação de prazer que dominava o seu corpo. Seus joelhos já começavam a incomodar um pouco, devido a forte pressão que recebia por trás, mas, naquele momento de dominância, sentia-se completamente perdido em êxtase e qualquer incômodo era sobressaído pela sensação indescritível de estar ao bel-prazer do homem estonteante acima. — Roronoa Zoro — conclui, arranjando força para formular as palavras e, ao ouvir seu nome pronunciado daquela maneira, o esverdeado deu mais uma estocada profunda e se agarrou fortemente no loiro, finalmente se desmanchando dentro do Vinsmoke.

Aquele homem o enlouquecia. Era, simultaneamente, sua redenção e sua perdição. Momentos como aquele apenas demonstraram e reafirmavam que ele estava, cada dia mais, completamente apaixonado pelo belo homem de olhos azuis e cabelos dourados.

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