Capítulo 4° (Resgate)

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Já estamos todos prontos. Estamos andando em filas, com as armas na mão, indo para campo inimigo.

Depois de descobrirmos os traidores, esperamos o dia cair pra agir. Nossos atiradores já mataram 2 traidores voltando pra base e pegaram dois pra interrogatório. Mas tá faltando um, uma pra ser mais específica, Daphne Hotlom, minha amiga...

Espero realmente que ela não tenha feito isso..
Melhor me concentrar na operação.

Estou atrás de Alessandro, andando, prontos para tudo, saindo da base.

- não leve pro lado pessoal, é mais seguro só eu saber do plano.- Alessandro fala baixo, e sei que ele esta falando comigo.

- não se preocupe.- digo baixo.

- tenha muito cuidado, essas operações são bastante perigosas.. sei que você pode cuidar de si mesma, mas se precisar.. estarei aqui.- Alessandro fala mais baixo do que da outra vez.

- obrigada.- é só o que eu consigo dizer.

Estou sem palavras e impressionada com seu cuidado comigo. Mas como ele mesmo disse, não preciso.

Estamos nos aproximando de uma área perigosa e fazemos o máximo de silêncio. Continuando em fila, nos movimentamos.

Estamos próximos do boeiro.
Alessandro abre a tampa, eu pulo dentro e todos os outros fazem o mesmo, Alessandro esta segurando a tampa do boeiro pra todos passarem. Por último Alessandro pula, fechando o boeiro.

Eu estou no comando, todos me seguem.

É emocionante.

Vamos passando por baixo de Lisboa, em campo inimigo.

Chegamos no final do túnel de esgoto. Subo as escadinhas e empurro a tampa do boeiro e coloco só os meus olhos de fora.

Vejo soldados mais a frente, estão fazendo patrulha.

Faço sinal pra minha equipe com as mãos para que saibam o que estou vendo.

Eles estão de costas. Da pra passar se fizermos bastante silêncio.

Eu saiu primeiro e aponto a arma pros dois homens. Os soldados passam pelo boeiro e estou dando cobertura. Alessandro é o último e andamos mirando neles até nos cobrirmos.

Alessandro toma posição na frente e eu fico por último dessa vez, dando cobertura.

Fazemos uma pequena roda para sabermos o que faremos agora, até porque, o único que sabe o plano é o comandante.

- eles falaram que iriam levar ela pra torre mais alta pra interroga-la.- Davina fala.

Todos concordam com a cabeça. Já sabemos o que vamos fazer.

Nos formamos em fila novamente e vamos em direção a torre.

Paramos em uma parede, a torre está vigiada. Claro que eles imaginavam que iríamos resgata-la.

- Afrodite, vai ser com você agora. Eles são soldados, mas são homens e você é uma mulher.- Alessandro olha atento pra mim.- Davina não pode ir com você e nem em seu lugar, pois eles já sabem quem ela é.- ele afirma.

- certo.- afirmo e entrego meu fuzil a ele, tiro o meu colete.

Estou com uma pistola em minha cintura.
Solto meu cabelo, jogo ele pro lado e abaixo mais meu uniforme preto, para aparecer meu peitos.

Alessandro me encara.

Começo andar, passo pelos meus companheiros, e ando calmante até homens.

Amor em Plena GuerraOnde histórias criam vida. Descubra agora