Prólogo - Parte I

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    FRIO

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FRIO

    É a única coisa que sinto ao estar nesse túmulo, no meu túmulo.

    Devem estar confusos por que estou consciente, bom...estar selado em um caixão de mármore e vivo realmente não é comum. Mas não culpo quem me prendeu nesse solitário lar pela eternidade, eu sou um monstro!

    Matei centenas de pessoas, dizimei dezenas de vilas...destruí tudo que via pela frente. Absolutamente. Tudo.

    Meus anos em solidão sem fim ensinaram a controlar a fera de meu interior, a deixar um pouco longe a escuridão, a ter esperança de um dia conseguir ver o sol, um dia me libertar...

    Eu não como, não durmo, não vou ao banheiro se querem saber. Estou em estado de petrificação, e, essas são coisas desnecessárias para como estou no presente. Sinto uma claridade incomum invadir minha prisão...o cheiro de violetas e baunilha me invade.

- Meu. - Ouço vindo de uma voz doce, sinto o toque macio em meu rosto, um leve encostar em meus lábios ressecados, e uma lágrima cair sobre minhas bochechas.

 - Ouço vindo de uma voz doce, sinto o toque macio em meu rosto, um leve encostar em meus lábios ressecados, e uma lágrima cair sobre minhas bochechas

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De algum lugar, em algum momento de 2021

Olá leitores e leitoras,

Que tal o inicio da história? Muito estranho? Confuso?

Espero que tenham gostado deste prólogo <3

Vejo vocês nos próximos capítulos flores,

Carinhosamente,

Rosa Vermelha.

Conto I- SalvaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora