Prólogo - Parte II

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QUENTE

    É o que sinto ao andar despreocupadamente pela parte proibida da floresta próxima a uma cabana, minha cabana.

    Deve estar se perguntando por que estou a andar por uma área proibida e perigosa...bom talvez seja por ser estranhamente atraída para este local. Vivem me repreendendo e me pedindo não ir por essas bandas, eu não os culpo só querem me proteger, mas ser a mais nova entre sete irmãos protetores é algo difícil ...principalmente quando se tem um senso aventureiro como o meu.

    Assim, nunca os ouço. Ando ainda mais para dentro da floresta densa, penso em minha família, distraída. Estou. Sempre. Distraída.

    Nossos anos de convivência sem fim ensinaram-me muitas coisas, como caçar, lutar e usar uma espada (o que é deveras útil). Também aprendi que a família é a coisa mais importante que existe para alguém, assim quando o encontrar vou lutar para formar a minha própria família.

    Nosso povo a séculos honra as bênçãos que Selene nos enviou, a oportunidade de encontrar nossas almas gêmeas...de viver longos anos envoltos em felicidade e um grande amor.

    Eu sempre me vejo pensando nisso, em como vai ser nosso encontro, como ele será, se vai me aceitar como sou, uma mulher-menina incomum e que impõe suas vontades. Estou em estado de pavor se for alguém que me impeça de caçar com o arco, ou montar a cavalo; porque eu nunca deixaria de fazer o que amo por alguém, nem mesmo ele me impediria.

    De repente me vejo saindo da mata densa, vejo uma linda clareira repleta de lavandas e uma torre alta em meio a elas. Um cheiro de rosas (extremamente incomum para o local) e pinheiro invade meu olfato.

    Corro entre as flores ainda com a cesta de ervas em mãos, abro a velha porta de madeira que deveria guardar a torre, subo as escadas apressadamente enquanto o cheiro maravilhoso aumenta de intensidade. Abro mais uma porta ao chegar no topo da construção, me surpreendo com a tumba e a quantidade de poeira que habitam o local; me aproximando vejo gravado no mármore...

"Aqui descansa um monstro com aparência divina.

Não se enganem perante sua beleza...

Ele matou milhares, e milhares matará assim que despertar, se não por meio dela

Sem vontade própria, ele destrói tudo que vê

Somente ela, a escolhida, o libertará do tão triste destino que o guarda

E só a linda donzela, ligada a ele pela deusa Selene, o salvará"

    Meu coração se agita no peito. Sem ter ideia do que estou fazendo, subo em cima da catacumba e afasto a grande peça de mármore aonde repousa o "monstro"...ao retira-la totalmente a mesma cai no chão quebrando-se. Vejo um belo homem vestindo uma túnica de seda, deitado em meio a poeira. Seu rosto sereno, os lábios cheios, sobrancelhas grossas, a pele alva, cabelos cacheados e loiros, por fim e nunca menos importante um corpo atlético coberto por algumas tatuagens. Apesar de divino, seu rosto trazia consigo certa rudes.

- Meu - Pronuncio sem conseguir me controlar...algo vindo do âmbito do meu ser. Toco o belo rosto daquele homem enquanto sento ao lado de seu corpo, a "cova" era grande deixando um avantajado espaço para me locomover. Os olhos lagrimejam por vê-lo naquele estado de coma, logo as lágrimas descem por minhas bochechas...repouso meus lábios nos seus pedindo a deusa que o traga de volta; que traga de volta o que nem tive oportunidade de ter em meus braços, o tão esperado amor que me prometeram. Ao qual vi e ouvi, mas nunca senti até esse momento...assim como a dor e angústia de já perde-lo.

assim como a dor e angústia de já perde-lo

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Em algum lugar, em algum momento de 2021

Olá leitores e leitoras,

Espero que estejam gostando da história, lembrem-se de votar e comentar...estou curiosa sobre a opinião de vocês flores.

Com carinho,

Rosa Vermelha...

Conto I- SalvaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora