É de manhã, tenho reunião da editora onde trabalho, estão querendo escrever e lançar novos livros, o que não é nada mau. A minha vida em uma cidade grande é uma terrível correria, tenho que virar 2 (duas) em apenas 5 (cinco) minutos. O que realmente facilita é morar sozinha, bom não sei se é uma vida decadente, de uma pessoa solitária. (Humor)
"-Oh, bom dia, senhorita!" disse a recepcionista.
-Bom dia Clarisse.
Respondi andando rapidamente com meio copo de café na minha mão, que ao menos tinha tempo para aproveitar o sabor.
Ao chegar na sala de reuniões, todos estavam lá, e sentia que tinha um perigo em perder meu emprego.
-Bom dia senhorita Flora, está cinco minutos atrasada novamente.
Disse meu chefe sem ao menos apresentar-se surpreso. No mesmo instante informou que começaríamos; todos sentaram em seus devidos lugares.
-Como vocês sabem, estamos aqui hoje, pois vamos lançar um novo projeto, precisamos publicar livros novos, com histórias que rendam, que causem uma boa oportunidade para ambos aqui. Para isso podemos ouvir o que os senhores têm a compartilhar aqui hoje. Quero relatos fortes de qualquer categoria, más que quando escrito valha á pena ler e reler!!
Bom... Podemos começar com você Flora, o que acha?
Ele dizia e me olhava com cara de que tão pouco eu conseguiria impressiona-lo, porém ele mal sabia o que o aguardava.
Confiante afirmei que sim:
-Posso sim senhor, espero que tenhamos tempo para me escutarem, é uma história grande, que não se ouve por acaso.
Com sarcasmo, afirmou:
-Não se preocupe, temos o dia todo para lhe ouvir!
Então comecei:
Senhores, espero que não se incomodem ao escutar histórias de terror, misturada com drama, e uma dose dupla de suspense, no entanto contendo amor também.
Tudo começou em uma casa, podemos chamar de residência também, é meio estranho ter que lembrar disso novamente, quando falado sobre, nunca tenho uma noite inteira de sono...
Uma mulher chamada Ágata Clifford, estava desesperada á procura de um emprego como cuidadora de casa, era de uma família muito humilde, e nunca tinha sorte nos serviços que fazia. Até que na cidade onde morava com sua filha e marido, apareceu vaga para trabalhar em uma das casas mais chiques daquele local; o salário era bem moderado. Entrou em contato com as pessoas de lá, e marcaram de se encontrar no dia seguinte para combinarem.
Amanheceu diferente aquela manhã, o sol parece que comemorava junto um dia de novas oportunidades, e lá foi se ela. No táxi estava, uma pequena porção de ansiedade tomava conta de seu peito, a casa era mais longe, pois morava no bairro mais humilde daquela cidade, que no entanto nem era conhecido... Cerca de quase 1(uma) hora depois, ela chegou; era mais para uma mansão, luxuosa. E logo foi recebida por uma simpática menina, que dizia ser filha da dona. A criança agarrou sua mão e a puxou contentemente para dentro. Por fora era uma casa requintada ao luxo, com um grande jardim, com dois andares muito bem percebidos, a porta facilmente era uma entrada para um tipo de castelo, sem dúvidas, por dentro enganava os olhos de quem à visse, se perderia facilmente pela sala de estar, era um pouco escura, mais nada que atrapalhava sua beleza. O chão era como pisar na grama, pareciam ter cedas, as paredes eram de madeira, madeiras luxuosas, materiais divinos. Uma biblioteca ao lado estava sendo tomada por poeira, já que não muito usada.
A família era tradicional, não muito grande, tinha a mãe que era médica, Senhora Scarlet Miller. O pai que era voltado á negócios e tão pouco ficava em casa, Senhor Brandon Miller. Ashley Miller era a filha primogênita. E Charlotte Miller, era caçula. A família bastante conhecida na cidade, que tinha inúmeras rendas e certim para chamarem de seus, as mais caras jóias, acessórios de marca, nem podia contar nos dedos quantos tinham.
Após a criança ter chamado a mais nova anfitrã da residência para se adentrar, foi então que conheceu todos.
S: Você é a Ágata, certo?
Á: Sim senhora, prazer.
Então a Scarlet disse:
-Vamos ao escritório por favor, lá podemos conversar com mais calma e nós conhecermos!
Ela foi na frente, lhe apresentando todo o caminho, se deparou com uma escada que levava até o outro andar, uma escada que ao olhar parecia não ter fim algum. Quando subiu, a casa não parecia parar de ficar tão linda e explendida, havia quartos,havia a sala, banheiros, um bar que impossivelmente passava despercebido, lá certamente teria as mais glamorosas bebidas, bem antigas imagino, tinha corredores, e varandas em cada um dos quartos, que tinham uma vista
CONTINUA....
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Malditas lembranças
TerrorEm uma casa, as lembranças parecem não irem embora, cada lembrança uma história, cada história, personagens. Personagens que por muitas vezes suplicaram para não morrer e suas almas, oh, almas teimosas, vagam e vagam, assombram e assombram... Plágio...