Pai, Por Que Você é Tão Malvado?

Prólogo

"Pensei que tinha morrido. Mas assim que abri os olhos me dei conta. Eu reencarnei".

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A linda princesa, a única filha do demônio Dantalion. Uma pequena diabinha que saiu depois de matar sua mãe no parto. Todos esses títulos eram usados para se referir a Delyne. Ela tinha reencarnado neste mundo estranho.

— Que demônios!

Delyne se lembrou do que tinha acontecido na noite anterior. Irritada pegou um garfo e meteu na sua boca um grande pedaço de bolo. A donzela que estava ao seu lado sorriu suavemente ao ver sua linda atuação infantil e lhe serviu outra taça de chá.

— Não se irrite demais, princesa.

— Como não posso ficar irritada, não entendo porque eles são tão cruéis!

Seu pai, Dantalion, também era chamado de "O Demônio" pela gente de fora.

Nesse mundo onde a cor mais comum era o dourado. A cor de cabelo preto e olhos vermelhos como rubis eram considerados estranhos e únicos. Então Dantalion naturalmente sempre atraía olhares.

"Meu Deus, é tão lindo e charmoso, não posso acreditar que ele seja meu pai."

A única pessoa que se atreveria a chamar Dantalion de lindo, um homem com mais de trinta anos, era Delyne. A razão pela qual estava tão irritada, era porque na noite anterior no banquete, havia escutado um grupo que estava em um canto, criticando Dantalion. Isso causava uma grande irritação em Delyne.

— Gente estúpida. Sinto muito que vocês não conheçam a beleza e encanto do meu papai!

Delyne virou a cabeça e olhou a pintura de Dantalion que estava em seu quarto. Na pintura, Dantalion olhava pra frente, com seu cabelo preto e uma cara séria como se estivesse irritado. Certamente não era comum ter uma pintura desse tamanho em um quarto. Mas ela não é uma filha comum.

Delyne Ru Baal, a única filha do Grão-Duque Baal. Delyne reencarnou na personagem de uma novela que havia lido em sua vida passada. Realmente se sentia muito afortunada de ter reencarnado como a filha de seu personagem mais amado.

Mas havia um grande problema e era que Dantalion, iria morrer de uma maneira dolorosa nas mãos do personagem principal.

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