Julgamento

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E depois de um mês, finalmente conseguiram pegar Shadow e naquele dia seria o julgamento dos dois acusados do caso Noah.

Lidya andava de um lado para outro enquanto vestia um macacão azul de presidiário, Shadow estava sentado em uma cadeira com o mesmo macacão da mais velha, separados apenas por uma grade de proteção.

— Você não sabe o quanto eu quero esmagar esse seu pescoço — Lidya anunciou.

— A madame não conseguiria nem se quisesse — Sorri enquanto debochava da cara da mais velha.

— Por sua culpa estamos aqui.

— Se queria um trabalho tão bem feito, por que não fez você mesma? Ah é, a madame não sabe fazer nada sozinha.

— Vamos Shadow, chegou sua hora — Anuncia um policial que entrou na sala.

Colocando algemas no assassino o levou até uma cela que ficava ao lado da Juíza.

— Bem, dou inicio agora ao julgamento de Shadow Holcks, pelos crimes de: homicídio, roubo, porte ilegal de armas, tentativa de assassinato e assalto a mão armada, com palavra a advogada de acusação.

— Declaro o réu culpado — Bate o martelo — A pena estimada é de quarenta anos, sem direito a fiança.

— Será que a pena da Lidya vai ser maior? — Sussurra Sina.

— Eu espero que sim — Sussurra Úrsula.

A mais velha resolveu ficar em Nova York até o neto nascer, e nós sabemos que ela não vai voltar pra casa, era um grude com o neto e ele ainda nem tinha nascido.

— Tragam agora a réu primária, Lidya Clarke — Anuncia a juíza depois de levarem Shadow.

Alguns minutinhos depois um policial trouxe Lidya e a colocou na mesma cela em que Shadow outro a estava, a mulher olhava pra todos com fúria, principalmente Noah e Josh.

— Lidya Clarke é acusada pelos crimes de: mandante de assassinato, ameaças e roubo.

— Roubo? — Sussurra Théo.

—Eu denunciei ela por todo meu dinheiro que ela ia levar na fuga — Sussurra Savannah.

Théo olha surpreso em direção a irmã, nunca imaginaria que ela teria essa coragem, afinal, ela não era mais uma sombra de sua mãe.

— Com palavra o advogado de defesa.

— Declaro a réu culpada, a pena estimada é de vinte e cinco anos, como a acusada é réu primária, à sua fiança é de cinquenta mil reais, se não for paga no prazo de dois dias a réu será enviada ao presídio feminino — Bate o martelo — A sessão está encerrada — Levanta e sai do tribunal.

— Só vinte e cinco anos? — Sina reclama depois de estar do lado de fora — Essa mulher deveria ficar o resto da vida presa.

— Concordo — Úrsula e Marco falam juntos.

— Bom, pelo menos a justiça está feita — Fala Josh abraçando Noah pela cintura — Podemos viver em paz agora.

— Eu fico mais tranquilo com isso — Noah concorda — Théo, Savannah chama assim que os dois saem da sala da juíza.

— Oi Noah — Théo sorri — Josh e pessoal — Cumprimenta.

— Como vocês estão com tudo isso?

— Eu estou bem, já tinha cortado laços com aquela mulher a um tempo, fico tranquilo em saber que ela tá presa agora — Suspira Théo.

— E você Savannah? — Olha a mulher um pouco apreensiva.

— A justiça tinha que ser feita — Sorri amarelo — Agora vocês podem viver sem o risco Lidya.

—Você está bem com isso? — Pergunta Josh — Apesar de tudo ela é sua mãe.

—  Eu peço desculpas por tudo que eu fiz a vocês, não devia ter sido tão possessiva e impulsiva, você seguiu sua vida e eu demorei um pouquinho pra entender — Põe uma mecha de seu cabelo atrás da orelha — Minha mãe... A Lidya, deixou de ser minha mãe a um longo tempo, e eu enxerguei isso muito tarde, mais uma vez desculpa por ter dado tanta dor de cabeça pra vocês e pro meu irmão — Sorri.

— E eu peço desculpas pelo seu pulso aquele dia — Sina fala e Savannah sorri.

Noah se solta de Josh e vai até Savannah a abraçando surpreendendo todos.

— Você é uma boa pessoa, espero mesmo que você seja muito feliz Savannah.

— Eu já estou sendo — Sorri — Eu já vou indo, tenho um encontro — Fala corada.

— Com quem? — Théo pergunta, seguindo a irmã pra fora do prédio.

— Vamos comer? Tô morta de fome — Sina fala.

— Eu também, o julgamento foi longo — Fala Heyoon.

— Vamos em um restaurante, por minha conta — Josh anuncia.

— Vamos logo antes que ele mude de idéia — Úrsula fala rindo enquanto ia pra fora do prédio sendo seguida por todos.

— É senhora Clarke — A policial coloca as algemas na mulher — Vinte e cinco anos pra pensar em.

— Eu vou sair daqui, meus filhos não me deixariam aqui.

— Já deixaram — Empurra a mulher pra dentro de um carro blindado — Estamos indo pra sua nova casa — Debocha fechando a porta do carro.

— Como é?

— Ninguém pagou sua fiança, seus filhos falaram com a juíza, não darão nenhum centavo pela sua liberdade — O outro policial falou rindo enquanto dirigia.

— Não, não podem ter feito isso, não não não não não, esses malcriados me pagam.
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Bom, como vocês sabem a pequena confeitaria dois amores improváveis está chegando ao fim, oh não chorem..

Confeitaria de Amores Improváveis - NoshOnde histórias criam vida. Descubra agora