Saitama ciumento

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espero que vc goste da fic, sua yag 😳👉👈


***não esquece de apertar na estrelhinha, por favor! to vendo um bucado de gente adicionando a fic a listas de leitura, mas não deixando estrelhinha na historia. estrelhinhas me deixam felizes e me deixam mais animada a fazer mais fics, sabia? ent me dá essa forcinha, por favorzinho! 😭😭🥺🥺

**fanfic postada também no social spirit. link: https://www.spiritfanfiction.com/historia/ciborgue-triste-23362529

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Genos sabia que seu sensei não estava bem ultimamente. Saitama lhe recusava todos os beijos, abraços e carícias mais quentes, coisa a qual não era nada normal para alguém tão fogoso como aquele seu carequinha.

O loiro estava bem triste com isso, pensando que provavelmente seu sensei já havia deixado de gostar dele, e que faltava somente algo a mais para engatilhar Saitama para que desse um fim naquele relacionamento. E até pior: que não deixasse Genos sequer ser mais seu discípulo.

– Genos, abre esse salgadinho aqui pra mim. – a voz tranquila de seu sensei ecoou em seus receptores auditivos, tão maravilhosa como sempre, e logo o ciborgue foi acatar o pedido mandão dele, desligando o fogão e cobrindo os alimentos, parando de preparar o jantar, feliz por finalmente, após tantos dias, Saitama se pronunciar diretamente a ele.

O pacote do salgadinho estava na mesinha de centro, infelizmente. Genos queria usar a desculpa de ter esbarrado sem querer na mão de Saitama para que pudesse desfrutar da pele do seu sensei ao menos por alguns segundos, mas não seria possível pelo visto.

Genos sentou-se ao lado de seu sensei e pegou o pacote, abrindo-o em seguida e entregando para Saitama, que o pegou sem tirar os olhos do mangá que lia.

O loiro já não estava aguentando mais toda aquela situação. Ele ansiava por qualquer olhar ou um abraço, pois já estava tão acostumado com aqueles atos que não receber ao menos isso de seu sensei era uma dor imensa.

– Sensei... – Genos ficou com medo de falar alguma coisa e acabar de uma vez o resquício de relação que ele e Saitama mantiam por algo que viesse a dIzer errado, mas aquilo tudo estava martelando tão forte em sua cabeça que o loiro não conseguia ficar calado.

Pigarreando, continuou:

– O que eu fiz de errado, sensei?

Genos tinha absoluta certeza que havia feito algo de errado – e algo realmente bem errado –. Seu sensei não era alguém que ficava facilmente irritado, muito pelo contrário; seu sensei era um mar de tranquilidade, que mesmo que alguém o maltratasse, ele simplesmente iria dar de ombros e seguiria em frente. Teria que ser algo muito grande para que conseguisse tirar quaisquer emoções de Saitama (tipo o atrapalhar no dia de promoções do mercado).

O que Genos havia feito de errado? Será que ele jogou algum cupom de desconto fora sem querer? Será que serviu alguma comida que não agradasse ao seu sensei? Ou será que ele machucou Saitama em algum momento na hora de fazerem amor? Ou será que Genos falou algo ruim sobre a calvície do seu namorado? Oh não! Será que ele deu a entender que não gostava da carequinha dele?! Muito pelo contrário, a carequinha do seu sensei era perfeita demais! Como ele deixou que algo assim ocorresse?!

– Que? – Saitama o tirou de seus pensamentos, respondendo Genos sem ainda o olhar.

O loiro faria de tudo só para ter o olhar de seu sensei novamente sobre ele...

– S-sensei, e-eu... O que eu fiz de errado? – Genos estava desesperado como nunca esteve desde que virou um ciborgue. Ele sentia muita saudade do seu amado sensei.

Ciborgue tristeOnde histórias criam vida. Descubra agora