Mas o quê?? Mary estava esperando um filho meu? Eu estava sentindo a mais pura alegria.
Eu abracei meu amor e beijei-a apaixonadamente. Ela estava chorando de felicidade.
--Obrigado, meu amor, por me fazer o homem mais feliz desse mundo.
--Te amo, Mason! -Ela declarou.
--Te amo, Mary.
Seis meses se passaram. Mary já estava com um barrigão enorme.
Eu tinha ido almoçar na casa de meus pais. Mary ficou em casa porque estava com tontura. Quando voltei pra casa, Mary e Lucy estavam conversando animadamente, mas pararam de falar assim que entrei. Mary pediu que Lucy saísse e fez um sinal pra que eu me aproximasse. Eu me sentei ao seu lado.
--Mason, como foi lá?-May perguntou.
--Foi bem. O que você ficou fazendo?
--Ah, nada de mais. -Ela falou, mas como eu a conhecia muito bem, sabia que estava acontecendo alguma coisa.
--Mas... -Incentivei-a.
--Meu pai veio aqui. -Pausou. - Ele quer que eu vá viajar por ele. Sozinha.
--O QUÊ? -Levantei-me e tentei me controlar. -Mary, você não pode ir. Você está grávida. Meu Deus, Mary. Não quero nem pensar se acontecer alguma coisa.
--Mas, Mason, eu preciso ir. É importante. E também é um assunto de família.
--Mary, você não vai!
--Mas Mason...
--Mas nada, Mary. Você não vai e ponto. -Interrompi-a.
Mary abaixou a cabeça e percebi que tinha saído dos limites. Sentei-me ao seu lado e a puxei para um abraço.
--Me desculpe, Mary. É porque eu me preocupo com você. E com nosso bebê. E se acontecer alguma coisa?
--Não vai acontecer nada.
--Quando é a viagem?
--Mês que vem.
--Mary, você tá louca se você pensa que eu vou deixar você viajar sozinha tão perto do bebê nascer. - Dessa vez eu me controlei.
--Mason, não precisa ficar tão preocupado. Ainda vai faltar um mês pro bebê nascer. E eu vou ficar só três dias fora. É por causa da família. Meu pai precisa que eu vá ver uns assuntos da família. Por isso você não pode ir.
--Mas Mary, eu sou sua família. Por que eu não posso ir? -Perguntei começando a achar essa história muito estranha.
--Porque eu tenho que fazer isso sozinha, Mason. E eu preciso de um tempo pra pensar.
Isso me magoou. Ela não estava feliz comigo?
--Vamos conversar sobre isso.
--Isso é um quase sim? -Ela me perguntou com um sorriso esperançoso no rosto.
--Isso é um quase vou pensar.
--Obrigada, obrigada, obrigada!!
--Calma, mas eu ainda nem concordei.
--Ainda.
O mês se passou e eu tentei, por tudo, tirar a ideia de ir viajar sem mim, da cabeça de Mary. Mas, no final, eu acabei cedendo.
Eram só três dias, o que poderia acontecer de ruim? Pena que eu não acreditei nisso.
Mary tinha acabado de partir e agora eu estava solitário na sala. Já estava começando a sentir saudades. Lucy estava preparando a janta e eu não tinha nada pra fazer.
Nos três dias seguintes eu estava cada vez mais entediado, preocupado e com muitas saudades. Achei estranho não ter recebido nenhuma notícia de Mary, mas sabia que voltaria logo.
Já passava da hora de Mary chegar e nada. Estava ficando muito preocupado. A campainha tocou e eu fui correndo receber minha mulher, mas ao invés disso, ao abrir a porta, um homem vestido formalmente me recepciona.
--Senhor Mason? -Perguntou.
--Sim, sou eu. Quem é você?
--Precisamos conversar. -Ele respondeu. O que será que tinha acontecido?
--O que foi?
--Não acha melhor entrarmos? -Ele sugeriu, mas como já estava suando frio de nervoso e com medo do que ele tinha a falar, resolvi negar.
--Pois bem. Na volta da viagem, Mary, sua esposa, sofreu um acidente grave. -Meu Deus!! Eu sabia que ela não deveria ter isso. -Infelizmente, ela não sobreviveu.
Meu mundo caiu.
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Meu Sol
ParanormalPLÁGIO É CRIME! NÃO CAIA NESSA! PENA DE TRÊS MESES ATÉ UM ANO OU MULTA! Alguns contos adicionais com os personagens que tanto amamos. Livro bônus de A Lua. Espero que gostem. Bjuux *-* da Veve