02 - A nova cidade

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Passando-se alguns anos da fuga do Jovem Malfoy, que agora se apresentava com Draco Black. Se confiando no sobrenome de sua mãe, em busca de se esconder como um dos muitos renegados Black's que ninguém se importava, era uma família pouco conhecida nas áreas mais interioranas, e caso perguntassem se tinha parentesco com os Black's da burguesia da cidade, ele apenas dizia que não e que nunca conheceu outros Blacks além de seus pais que morreram quando ele ainda era jovem.

— Bom dia Doutor Black, belo dia para uma caminhada não? — Perguntou o velho alfa da padaria, um senhor em uma idade avançada muito cortês que sempre lhe separava os melhores pães toda manhã.

— Senhor Moure, por favor, me chame de apenas Draco. Mas de fato um lindo dia, mais lindo ainda pois hoje matarei a saudade de meu pequeno raio de sol.

— Que bom que o pequeno Scorpius volta hoje, essa cidade não é a mesma sem a alegria dele.

— Isso é verdade — Disse Draco sorrindo.

Scorpius já estava na faculdade, e já faziam 20 anos de sua chegada na cidade.

Foi muito difícil no começo, afinal ele era um Malfoy, luxo e regalias eram palavras chave em sua vida. Não sabia fazer nada de trabalho braçal, mas apoiou-se em algo que antes era só um hobbie e um capricho de um menininho rico, hoje usava para se sustentar e dar uma vida melhor ao seu filho.

Passou muito tempo seguindo os passos de seu padrinho e sempre querendo estar perto e entender o que ele fazia naquele laboratório, o que eram aqueles fascinantes frascos, e nisso aprendeu um pouco de medicina, não sabia muito, mas o pouco que sabia era melhor que nada para as pessoas daquela cidade. Tornou-se então uma espécie de curandeiro/médico, e ajudou muitas pessoas. Eles não tinham muito não recebia como um médico da cidade grande, como seu padrinho, mas se sentia melhor sentado em um baco de madeira recebendo como pagamento uma bela sopa de legumes colhidos na própria terra da senhora que atenderá, do que cercado de luxo comendo caviar.

Aos poucos com a ajuda dos moradores ele conseguiu construir uma pequena casa simples, mas aconchegante e pronta para a chegada de seu raio de sol. Aprendeu a plantar, estudou mais sobre ervas e chás, conseguiu uns livros de medicina com seu padrinho, a única pessoa que confiava para saber sobre ele. Mas mesmo assim não falavam muito, resumia-se a uma carta ou duas por ano, não queria correr o risco de ser encontrado por alguma carta extraviada.

Voltando a realidade, Draco pegou os pães e ia saindo em direção a sua casa.

— Dou- Draco espere, quase eu esqueço, a Marie separou umas frutas para você e pediu que eu lhe entregasse — Disse Moure, indo para a parte de trás da padaria pegar a caixa. Ao retornar o senhor volta acompanhado de um homem que carregava a caixa para ele.

— Draco, lembra-se do meu filho Cedrico?

— Claro, ele era bem pequenininho quando cheguei aqui, vivia levando bronca por brincar na lama dos porcos — Draco riu lembrando do pequeno encrenqueiro.

— Não faço mais isso — disse um pouco envergonhado, mas sorrindo — Draco tinha que admitir que ele tinha se tornado um homem muito bonito, era um alfa alto e forte com belos cabelos dourados. E conseguiu sentir o olhar do homem sobre si, mas eu sinto que ele terá que perder as esperanças.

— Eu vou levar a caixa até sua casa, é muito pesada — Disse Cedrico, passando por mim e exalando seu feromônios (propositalmente?).

— Não precisa, posso levar só, não se incomode. — Disse indo para pegar a caixa de suas mãos.

— Tudo bem, não é incomodo nenhum ajudar você. — Disse tentando se aproximar mais de mim inclinando-se. Não queria prolongar, então soltei a caixa e deixei que ele levasse e segui andando na sua frente. Mas não sei se foi uma boa decisão, sentia o seu olhar penetrante em mim, eu estava deveras incomodado. Então apressei o passo.

Pode deixar na soleira da porta, muito obrigado Cedrico — Digo ao chegarmos em frente da casa, e ele o fez.

— Por nada — Disse ele — Poderia me dar um copo de água?

— Claro, vou buscar — Entrei em casa e trouxe um copo para ele, mas ao pegar o copo ele fez questão encostar na minha mão e rapidamente me segurou pela cintura e prensou na parede.

— O que você pensa que está fazendo? — Disse tentando me soltar dele o empurrando o máximo que podia.

— Vamos Draco, deixe-me cuidar de você eu posso sentir que seu cio está próximo, e sei que sempre passa sozinho. — Ele disse cheirando meu pescoço.

— Como você ousa me farejar, me solte agora mesmo — Comecei a tentar me soltar me debatendo com lágrimas escorrendo nos olhos. De repente ouço sons de cascos e ele rapidamente me solta, nesse momento eu pude notar que seus olhos estavam vermelhos e voltaram a ser um caramelo. E eu ainda estava em choque, limpei rapidamente as lágrimas e me afastei e ele foi embora.

Os cascos pararam de bater em frente a minha porta, era meu Scorpius, e todo aquele momento ruim pareceu ter ficado para trás, agora eu só queria saber do meu menino. 

Casa do Draco

Casa do Draco

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Vila

Vila

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Mais um caaap estou orgulhosa de mim, estou escrevendo rápido. kkkkk

Muito obrigada por ler ❤️

Não esqueça a estrelinha se você gostar ⭐

Até a proxima chuchuzis

Por Nossos Filhos (Drarry/Scorbus)Onde histórias criam vida. Descubra agora