Capítulo 6

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Oi, vidas. Trouxe mais um capítulo para vocês!

Antes de começarem o capítulo, tenho que avisar que o começo do capítulo pode ser um pouco de gatilho para algumas pessoas, contendo os seguintes conteúdos: menção abuso de álcool e descrição de uma crise de choro compulsivo. Por favor, priorizem a saúde mental de vocês.

Caso queiram, me mandem um e-mail (sofialccapanema@gmail.com) pedindo o capítulo sem a parte que contém gatilho que eu envio uma nova versão, tentando suavizar os gatilhos.

Não se esqueçam de votar no capítulo caso gostem dele e de deixarem comentários para eu saber as reações de vocês.
O próximo capítulo sai sexta feira!

Esse capítulo foi inteiro revisado várias vezes, mas algo pode ter passado. Peço que me desculpem caso tenha acontecido e relevem. Beijo, beijo. Fiquem com o capítulo<3

*

Quando Harry finalmente se acalmou, se soltou do meu aperto e olhou nos meus olhos. Eu sorri de forma que acreditava ser reconfortante e passei a respirar fundo, na esperança de que ele fosse tentar acompanhar meu ritmo e se acalmar.

- Melhor? - Perguntei quando ele se acalmou mais.

- Obrigado, Lou - ele sorriu pequeno, mas suas covinhas não se afundaram.

Ele estava tentando me fazer acreditar que já estava bem, mesmo quando claramente não estava nem perto. Esse era Harry, afinal, ele tentava desviar de tudo e de todos. Eu já tinha entendido como ele funcionava, só não entendia porque.

- Quer me contar o que aconteceu?

Seus olhos se encheram de lágrimas novamente e ele olhou para seus próprios pés, sussurrando tão baixo que eu quase não consegui ouvir por conta da chuva:

- Eu tô sozinho...

Simples assim. Harry não se aprofundou, apenas disse três palavras tão simples, mas com tanta profundidade que não fui capaz de entender se usava o sentido metafórico ou o literal. Talvez ambos...

- Você não tá sozinho... eu estou aqui! - Abri meus braços, e olhei para o céu.

Sorri enquanto sentia os pingos de água caindo no meu rosto e gritei. Não sei o motivo, apenas gritei em paz e liberdade. Apesar de saber do estado de Harry, queria mostrá-lo que ele podia se sentir como eu, ele podia esquecer.

- Louis, pelo amor de Deus! O que é que você tá fazendo?

Sorri ainda mais quando ouvi uma risada fraca e rouca, Styles estava rindo de mim. Eu não o julgava, eu era um adolescente gritando na chuva na beira do mar. Voltei minha cabeça ao seu eixo normal e olhei dentro de seus olhos, percebendo que ele sorria um pouco tímida, mas verdadeiramente.

- Faz também, você vai se sentir mais leve, eu prometo.

Dei risada enquanto vi ele fazendo a mesma coisa que eu, mas ainda um pouco inseguro.

- Que gritinho é esse, Styles? Até uma criança grita melhor... - o desafiei e ouvi ele gritando mais alto.

Harry olhou para mim e sorriu. Eu senti uma vontade enorme de me movimentar.

Peguei em suas mãos e comecei a dançar com ele me olhando confuso.

- Antes nós éramos adolescentes estranhos que gritavam no meio da chuva, agora nós somos adolescentes que gritam e dançam na chuva? Você pode ser mais clichê, Tomlinson? - Harry brincou ainda me deixando dançar sozinho.

Afterglow - Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora