Peça-me o que quiser (mewgulf)

😈Cap.05😈

Oi pessoal aqui vai mais um capítulo de hoje… vocês pediram aqui está. Comentem e votem…
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🌻Gulf kanawut🌻

No dia seguinte, quando chego ao escritório e entro na sala da minha chefe para buscar uns arquivos, suspiro ao me lembrar do que aconteceu ali na véspera. Quase não dormi.
Não paro de pensar no senhor suppassit e no que houve entre nós. Na noite anterior, ao chegar em casa, vi na televisão a reprise do jogo Alemanha-Itália. Que jogaço da Itália! Quero esfregar na cara desse sujeito pedante a eliminação de seu país.

Miguel aparece e vamos juntos tomar café da manhã. Paco e Raul se juntam a nós e conversamos animados, enquanto observo a entrada na expectativa de que Mew, o
chefão, o homem que me convidou para jantar e me deixou super excitado passe por aquela porta. Mas isso não acontece. E eu fico decepcionada. Então, depois que acabamos o café, voltamos às nossas respectivas salas.

Ao retornarmos, Miguel vai ao departamento administrativo. Precisa resolver algo que
o senhor suppassit lhe pediu no dia anterior.
Disposta a enfrentar um novo dia, ligo meu computador e em seguida meu telefone toca. É da recepção para avisar que um jovem com um buquê de flores está perguntando
por mim. Flores? Nervosa, me levanto da cadeira.

Nunca ninguém me mandou flores e tenho certeza de quem foi: Suppassit.
Com o coração disparado, vejo as portas do elevador se abrirem, e um jovem com um boné vermelho e um lindo buquê confere a numeração das salas. Mas, ao se dar conta de
que estou olhando para ele, aperta o passo.

— Por acaso você é o senhor kanawut? — pergunta ao chegar perto de mim. Quero gritar: “Sim! Meu Deeeeeeus!”
O buquê é espetacular. Lindas rosas amarelas. Amei!

O jovem do boné vermelho me olha e, por fim, respondo “sim” à sua pergunta.

— Assine aqui e, por favor, entregue esse buquê ao senhor mild Torres.

Minha boca abre e não fecha mais. É pra meu chefe? Um balde de água fria. Meus breves segundos de felicidade por me considerar alguém
especial se desfazem num piscar de olhos. Mas, sem querer deixar minha decepção transparecer, pego o buquê, olho para ele e quase choro. Seria tão bom se fosse para mim…

Deixo o buquê sobre minha mesa e assino o papel que o rapaz estende na minha
direção. Depois que ele vai embora, levo as lindas flores à sala do meu chefe. Coloco as em cima da sua mesa e me viro para sair. Mas então sou dominado pela curiosidade, daí me viro de volta e procuro o cartão entre as flores. Eu o abro e leio: “Mild,
repetimos na próxima vez? Mew suppassit.”

Ler isso me deixa nervoso. Como assim “repetimos”?
Fala sério! Parece propaganda de chocolate. “Repetimos?”
Rapidamente deixo o cartão no seu devido lugar e saio da sala. Meu humor agora está péssimo. Espero que ninguém me encha nas próximas horas ou vai pagar muito caro. Eu me conheço e sei que sou bem perverso quando fico chateado.
Sem conseguir tirar da cabeça esse “repetimos?”, começo a digitar um relatório no computador, até que meu chefe aparece.

— Bom dia, Gulf. Entre na minha sala — diz sem olhar para mim.

Não! Agora não. Mas me levanto e a sigo.
Quando entro e fecho a porta, ele vê o buquê de flores e o pega. Tira o cartão e eu a vejo sorrir. Que idiota! Meu pescoço está coçando! Malditas brotoejas.