Prólogo

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Mabel e Dipper Pines depois de anos estavam muito animados por finalmente voltar para Gravity Falls e ficarem juntos com seus ti-vôs que finalmente voltaram da viagem deles pelo mar. Eles voltariam para passar o verão com os sobrinhos e descansar antes de voltarem para o mar e continuarem com suas aventuras e pesquisas.

Embora nem todos os anos eles voltassem para ver os sobrinhos por estarem muito longe, sempre conversavam por rádio, telefone ou cartas... o que servisse como correspondência, era usado.

A gêmea estava com seu irmão no banco do ônibus, ela na janela e ele ao seu lado, com a cabeça deitada no banco, enquanto bocejava. Ultimamente o Dipper tem estado muito sonolento, o que era estranho, pois ele estava dormindo muito mais do que o normal.

Seus pais até pensaram que talvez ele estivesse madrugando e tomavam seus aparelhos, levando-os até o quarto e só o devolviam de manhã, mesmo que o garoto negasse que estava fazendo aquilo. Enfim, o garoto continuou dormindo demais e com muito sono. Os pais também obrigaram o garoto a colocar os livros em um baú e trancavam antes de irem dormir, mas também não funcionou.
Mabel deu uma cotovelada nele.

– Me deixa dormir Mabel! – ele reclamou. – Estou morrendo de sono! Acordamos cedo pra vir pra cá.

Ele estava extremamente mal-humorado e com olheiras escuras e enormes.

– Eu falei que você deveria ter tomado um pouco do suco da Mabel pra acordar.

– Ah Mabel... nem café tem me acordado ultimamente...

– Você não dormiu ontem?

– Dormi desde as 21hrs...

– Dipper você não precisa mentir pra mim.

– Não estou mentindo! Acabei caindo no sono desde às 21hrs... não sei porque estou me sentindo tão sonolento... eu tô dormindo demais e parece que não tô dormindo nada.

– Deve ser estresse com a faculdade... ainda temos tempo antes de terminarmos a escola... se bem que você praticamente nem precisa mais continuar na escola. Você é sério demais, Dipper. Gravity Falls vai te fazer bem.

– Com certeza – ele deu um sorriso cansado. – Agora enquanto não chegamos, me deixe dormir.

– Ah, não Dipper. Qual é? Eu vou ficar entediada.

– Que peninha... – ele sorriu brincalhão, puxando seu boné de pinheiro, cobrindo seus olhos.

Ele havia ganhado um novo boné quando foi pra Gravity Falls pela segunda vez. Dipper ainda tinha o chapéu da Wendy e o guardava com carinho, mas preferia seu boné pelo seu estilo.

...

Após algum tempo eles chegaram em Gravity Falls e durante o trajeto Mabel ficou desenhando em seu caderno, deixando seu irmão dormir. Ela sabia que Dipper precisava dormir e esperaria chegarem ao ponto para o acordar.

Fazia algumas semanas que a morena fazia chás para Dipper dormir, ela não colocava nada como glitter ou bichinhos de plástico como queria, afinal ela percebia que a situação era séria.

O moreno acordou, sentindo um aperto no peito e começou a olhar para a janela, procurando algo embora não soubesse o quê0.

– Dipper? Uau, acordou sozinho! Faz bastante tempo desde que você não acorda sozinho né? – ela sorriu, mas percebeu que o garoto estava inquieto. – Tá tudo bem, mano?

– Sim... devo ter tido um pesadelo – ele se afastou da janela.

– Ok...

O ônibus parou no ponto e eles pegaram as malas, com Dipper deixando Mabel ir na frente, puxando Waddles pela coleira, eles sorriram ao ver alguns dos moradores os esperando do outro lado da rua. Mabel descia animada, tagarelando.

– Eu tô louca pra ver os ti-vôs, o Soos, a Candy, a Grenda, a Wendy, o Robbie...!

Ela sorriu para eles, vendo seu irmão descer ao seu lado pelo canto do olho, esperando o ônibus sair de lá para cumprimentar eles.

– Oi gente! – Mabel acenou pra eles.

Eles a cumprimentaram de volta e Mabel começou a conversar com eles. Seus ti-vôs ainda não haviam chegado.

– Ué, não está faltando um dos gêmeos? – Lazy Susan disse.

Mabel não entendeu.

– É verdade, o Dipper ficou lá em Piedmont? Ele já enjoou daqui? – Robbie brincou.

Ele havia mudado, ainda continuava sarcástico e tinha o estilo gótico, mas estava muito mais sociável.

– Muito engraçado Robbie. O Dipper tá bem... – ela se virou, rindo da brincadeira deles – aqui...

Não havia Dipper ali, apenas malas onde seu irmão estava quando ela desceu.

– Dipper...?

Verdadeiro EuOnde histórias criam vida. Descubra agora