Verdadeiro Eu

1 - Confusão

(N/a: Autora morreu e a Produção está fazendo um feitiço.

Produção - eu aqui com boleto pra pagar e ela pensa que vai morrer e me deixar pagando tudo sozinha? HA, MAS NÃO VAI MESMO! ASHALALALAHAAA HAHAHA! BUCETAISHYNAYREGUETE MARAKHAIS GOZASTEIS BUCETOIDISH CUZAIKIS... PEGA A VISÃÃÃOOOOOOO!!!

Uma explosão de fumaça atinge o corpo da Autora e ela ressucita.

Autora - nossa... tava um calor lá embaixo...

Autora percebe uma aura assassina vindo da Produção.

Produção - vai trabalhar antes que eu te mande lá pra baixo de novo, sua desertora!

Autora - fui!)

Dipper

Como eu saio daqui?

Sirenes soam altas e barulhentas, luzes vermelhas brilham fortes, sendo a única coisa que me permite ver os corredores escuros, com portas de aço e pequenas janelas limpas, antes que tudo caia no breu e volte a ser iluminado pelas luzes.

Mais flashes de luzes vermelhas mostram câmeras flutuantes voltadas na minha direção, enquanto corro o mais rápido que posso e ouço passos rápidos e pesados se aproximando.

- Por favor, senhor! Pedimos que pare e volte para a sua cela. O senhor sabe que não pode fugir... - uma voz doce e gentil diz, mas por algum motivo, sinto uma onda de fúria ao ouvi-la.

O que está acontecendo? Pra onde eu estou indo? Eu tenho certeza de que nunca vi esse lugar antes, mas no fundo, eu sei pra onde estou indo, como se... como se eu conhecesse... mas é impossível.

Enquanto corro, o cordão em meu pescoço e a pedra preciosa em meu pescoço balança sem parar. A pedra é uma ametista com um quartzo fumê, misturando tons de roxo e marrom.

Continuo pelo labirinto de corredores, aproveitando os pequenos flashes de luz para enxergar e segurando uma espécie de relógio de metal com alguns símbolos estranhos na tela. Os símbolos mudam a cada vez que passo por arcos com algo que se assemelha a cortinas prateadas esvoaçantes, quando me aproximo delas, elas brilham fortes e desaparecem assim que o relógio muda o símbolo, permitindo que eu passe.

Parece ser algum tipo de feitiço de contenção, penso e algo dentro de mim parecia saber que era exatamente o que eu já pensava, como se confirmasse.

Era como se... como se eu soubesse...

Os símbolos também mudam quando passo por portas de um tipo de metal pesado com uma lâmpada vermelha, mudando para verde e então abrindo.

Os passos ficam mais altos e próximos e eu sei que estou perto da saída... quase sentindo o gosto da liberdade, meu peito clamando por isso. É a última porta...

Mas ela se abre e uma luz forte é jogada em meus olhos, me fazendo fechá-los, sendo a última coisa que vejo são figuras escuras, mas sem conseguir distinguir pelo brilho forte jogado em minha direção.

Sinto algo sendo jogado em minha direção e uma grande sonolência.

- Alvo contido! Alvo contido - uma voz masculina e forte diz.

Caio no chão, abrindo os olhos, vendo apenas o piso branco e pés descalços, com botas, tentáculos, cascos e pés de pássaros gigantes e etc se aproximando de mim.

- Acalme-se. - a voz feminina volta a dizer. Aquela voz me deixa furioso... como se ela fosse uma ofensa por existir. - Vamos voltar para seu quarto, ok? Não se preocupe. Você vai melhorar, sr...