Bem vindo ao mundo dos mortos

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Notas do Autor

Vai ter erro de escrita :) não sei oque colocar aqui...

Capítulo 2 - Bem vindo ao mundo dos mortos

"Você tem certeza que não matou ele de susto sem querer Encre?" "Claro que não! Pare de amaldiçoar meu pobre marido!"

a cabeça de Fallecy estava latejando, estava girando, abrindo lentamente suas orbes, viu um esqueleto de capa branca e amarela e o esqueleto de vestes brancas, que só agora que Fallecy percebeu, tinha uma mancha de tinta na sua bochecha esquelética

- Encre, ele acordou -

- ah! Querido, sua cabeça está doendo? Ou qualquer outra parte do corpo?- perguntou Encre "o coitadinho deve ter desmaiado" sussurrou Encre. Meio atordoado, logo se tocou que ele já não estava mais na ponte, ele começou a ficar aflito

- espere... ELE AINDA ESTÁ VIVO!- gritou o esqueleto de capa branca e amarela, Fallecy se levantou e viu duas pessoas com grandes buracos no meio de seus corpos, eles estavam bebendo e os mesmos disseram

- um brinde! Aos recém-casados -

- r-récem-casados?!? - gritou baixinho, Fallecy estava mais do que confuso, logo ele viu o esqueleto de vestes brancas se aproximar e dizer

- na floresta, você pronunciou os votos de casamento perfeitos! - disse Encre alegremente, mostrando para Fallecy sua mão, em um dos dedos dele avia uma aliança de casamento, Fallecy tinha certeza que era a aliança dele

- sabe, em uma ocasião dessas tem que ter um banquete de casamento- falou uma cadáver de cabelos negros e curtos, quando Fallecy olhou para o esqueleto que os outros chamavam de Encre, viu literalmente um esqueleto de ossos brancos, olhos negros e lágrimas negras o atravessar

- só em falar em banquete de casamento me dá água na boca- disse o mesmo, Encre o empurrou para trás e disse

- fantasmas, ha ha ha...-

Fallecy começou a se afastar, olhou ao redor, ficando ainda mais aflito, olhou para trás e viu um balcão com uma faca, correndo em direção ao balcão, ele pegou a faca e começou a apontar para todos no local

- e-eu quero respostas, quem são vocês? Aonde eu estou? Por que eu estou aqui?- perguntou Fallecy

- ah, bem... é uma longa história - Encre respondeu, logo um esqueleto todo de preto subiu no palco e começou a tocar e a cantar, fazendo a tensão no local quase desaparecer, Fallecy aproveitou a oportunidade para fugir, deixando a faca cair no caminho, Encre, ao perceber que seu "marido" tinha saído do local, foi procurá-lo.

- Fallecy! Querido! Cadê você? - gritou Encre

- se quer minha opinião seu namoradinho estaria nervoso- disse o fantasma esquelético de lágrimas negras

- Kai, ele não é meu namorado, é meu marido -

- se quiser eu posso te ajudar a procurá-lo - disse Kai, olhando ao redor, Kai avistou o esqueleto de ossos negros

- ele está ali - disse Kai, apontando para Fallecy, se animando, Encre começou ir em direção ao Fallecy

- Fallecy! - Fallecy começou a correr, para varios lugares, desde uma loja de... mãos, desde uma sala cheia de caixões vazios, até ele chegar a um lago cintilante com uma ponte, atravesando a ponte, ele chegou a um muro, não tinha mais saída, ele pensou em escalar, mas já era tarde demais

- ah, querido, se queria me trazer até aqui, era só ter me dito - disse Encre, enquanto sentava no chão, Encre deu uns tapinhas ao seu lado, enquanto olhava para Fallecy com expectativa, Fallecy apenas se sentou ao lado de Encre e olhou de volta para ele, com um pouco de medo

-ahh... não é um lugar romântico? A vista é tão linda - disse enquanto colocava sua mão encima da de Fallecy, Fallecy apenas tirou sua mão com cuidado, Encre pareceu um pouco decepcionado com isso, até Encre ter uma idéia

- Fallecy, quer dar um mergulho?- perguntou Encre, Fallecy estava confuso, mas logo ele entendeu quando Encre começou a tirar suas vestes

- e-espera!- Fallecy começou a sentir suas bochechas(?) Ficarem quentes

- mas já não somos casados? No que tem problema nisso?- perguntou Encre

-é... eu meio que... acho que é um pouco cedo pra nos vermos... é... você sabe - disse Fallecy sentindo suas bochechas ficaram mais quentes, Encre pareceu entender o que Fallecy quis dizer e apenas começou a colocar suas roupas

-ei... Fallecy, antes de eu morrer eu era um artista- disse Encre, Fallecy olhou para ele com curiosidade

- por que não pinta mais?-

- sabe, aqui no... mundinho dos mortos não tem materiais de arte - derrepente Fallecy teve uma idéia

- Ei, Encre, quando eu era mais novo, minha mãe queria que eu aprendesse a pintar, mas nunca tive interesse, acho que ela ainda tem os materiais e falando nela, acho que você poderia aproveitar pra conhecê-la - Encre se animou

- ótimo! Oque estamos esperando?- disse Encre se levantando, Fallecy apenas olhou pra cima e depois para Encre, Encre já tinha entendido tudo, mas ele teve uma idéia, pegando a mão de Fallecy, ele o levou até a "cidade" e continuou caminhando, até chegar a uma torre, entrando na torre, Encre começou a gritar por um velho Gudnect(acho que é assim que se escreve), derrepente corvos que ele nem sabia da existência começaram a se agitar, até um senhor velho e esquelético aparecer.

Encre começou a falar sobre que eles queriam ir para a superfície e como isso era importante para eles, o velho começou a pensar, mas eventualmente deu sua resposta, procurando um livro nas inúmeras prateleiras, pegou um livro vermelho de aparência velha, começando a fazer, que na cabeça deles, era pra eles irem lá pra cima, mas foi apenas decepção pois era apenas para ele beber, mas o senhor começou a ler o livro de novo, pegou um dos corvos e fez ele... botar um ovo? Fallecy estava claramente confuso

- quando quiserem voltar digam, amarelinha- disse o senhor, Encre apenas acenou com a cabeça, o senhor quebrou o ovo e uma névoa amarelada começou a encobrir os dois, Fallecy apenas fechou os olhos e quando sentiu um ar mais fresco os abriu, eles agora estavam no mundo dos vivos

- fazia tanto tempo que eu não via a luz do luar, que quase avia me esquecido dele...- disse Encre, começando a dar algumas piruetas, ele estava tão feliz... Fallecy o observeu com atenção, ele viu que Encre não era uma pessoa grudenta... apenas romântico, derrepente Encre tropeçou em uma raís, Fallecy se dirigiu até Encre para ajudá-lo a se levantar, Encre aceitou a sua ajuda de muito bom grado, Fallecy pegou a mão de Encre e começou a leva-lo para sua residência

- Fallecy... obrigado por estar fazendo isso por mim, eu te amo- por algum motivo, as palavras de Encre aqueceram o coração de Fallecy.

Chegando na residência do Fallecy, ele entrou com cuidado para não ser notado, atravesando o salão principal, chegando às escadas, eles subiram os degraus e quando chegaram no segundo andar, Fallecy começou a procurar o quarto da sua mãe, torcendo para ela não estar, quando ele achou o quarto dela, abriu a porta bem devagarinho, só para ver se ela estava ou não, por pura sorte ela não estava, entrando em seu quarto foi direto para as gavetas para ver se ainda tinha o material de arte, ele achou os materiais, mais não eram todos, ele não sabia por que ele realmente estava se importando, derrepente ouviu a porta do quarto se abrir, se virando, viu Callami, ele se perguntou por que ela estava aqui

- querido, quem é ela?- perguntou Encre

- eu que me pergunto, Fallecy, quem é esse?-

- eu sou o marido dele - disse Encre enquanto mostrava sua aliança, indignada, Callami respondeu

- pois bem, eu sou a noiva dele- disse Callami com veneno, Fallecy simplesmente queria morrer naquele momento, ele sentiu Encre agarrar seu braço com uma força bruta e ouviu ele dizer

- amarelinha - ele sentiu a névoa amarelada o encobrir de novo

...Continua...

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⏰ Última atualização: Dec 17, 2021 ⏰

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