amar-te fora minha decisão menos vazia, já a sua, não venho á dizer o mesmo. de palavras bonitas e mentirosas, fizestes tu, me apaixonar por ti. ah, as palavras. impecáveis, eu diria.
são belas, são pecaminosas, são... iguais. nunca foram únicas pois todas suas melodias vieram de anos & relacionamentos & machucados & cortes & mortes. você nunca disse me amar com suas próprias palavras e sei que nunca vai.
pois hoje na decadência de seus toques, vejo a miséria que eu aceitava de ti.
oh, lee minho, eu aceitei tantas coisas que não deveria. adjetivos pejorativos dos quais nunca esquecerei-me e marcas coloridas são a única que me dá cor depois que deixaste-me.
oh, lee minho, onde estás? sinto falta das vezes que jogara-me de forma bruta no chão, fazendo-me derrubar lágrimas enquanto você ria em escárnio por dentro e no chão, botava seus joelhos imundos assim como você, passava a mão suja em meu rosto repleto de lágrimas finas, dizendo aquelas palavras bonitas.
amava-me? desejava-me? quais seriam suas verdadeiras intenções comigo? odiava-me? eras difícil de se entender.
e agora com meu coração quebrado que á cada grito silencioso é por ti que chama, alinharei-me no colo de alguém parecido com ti e novamente me machucarei. só espero que eu sobreviva dessa vez, quero ter-te novamente na minha reencarnação...
deus há de ser tão mal assim? deixaria filho teu se machucar tanto assim?
as palavras que cuspia em meu rosto de forma ríspida, bruta, frígida, quero que venha á mim novamente. derrube-me. por favor, mate-me está noite.
lee minho, sou apaixonado por flores como você. tal rosa vermelha que há mais espinhos do que pétalas, me maltrata de forma que eu me sinta amado. usa de meu corpo seu belo depósito de mágoas, estúpido!
dou-te este papel e vejo-te gritar que não o amo, que de você, faço fantoche. logo você? logo você? logo você? logo... você?
dou-te este papel e vejo-te rasgá-lo em pura raiva, um tapa depositado em meu rosto faz me chorar e a cabeça abaixar. de novo! de novo! de novo! e de novo!
suspiro cansado e vejo o papel molhado novamente. nunca irei culpar-te. erro meu ter amado-te demais. erro meu achar que seríamos nós contra o mundo.
sou eu contra você.
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dar-te variadas folhas de amor. - minsung broken.
Fanfice não é sua culpa decidir molhá-las com a água de minhas lágrimas.