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- Espero que ele queira me ver_ Suspirei.


     Se sentia ansiosa sentada na cadeira a frente, pela sorte era uma área em conjunto onde vários adolescentes poderiam visitar seus parentes e abraçá-los, mas pelo visto eram poucos os que tinham essa oportunidade.


- E pensar que existem tantas crianças e adolescentes aqui.....


     Ao fundo Kazutora caminhava em direção a mulher de cabelos negros tentando adivinhar ao máximo quem poderia ser, até que pensou em alguém mas essa dúvida o questionava bastante pelo acontecimento repentino.



- [Nome]-san.....




- Oi Kazutora, que bom te ver_ Me levantei na intenção de abraça-lo, mas o policial acabou me parando avisando que não era para ter muito contato.



- Estarei aqui a frente, vocês tem meia hora_ Disse o policial após sair em seguida.



- Você.... você tá mesmo viva?_ Kazutora perguntou após me olhar assustado.



- Bom tô sim hahaha, mas sabe eu morri e voltei a vida depois que tive a Aiko_ Levei a mão ao queixo o coçando, isso era uma experiência um tanto assustadora.


- Aiko?_ Sussurrou.



- Sim, a minha filha. Aiko Baji Sano_ Sorri após me aproximar dele discretamente.



- Então.....deu mesmo tudo certo_ Suspirou aliviado.


- Deu sim.....olha eu falei com a polícia e eu e o Mikey esclarecemos o caso, sua sentença foi revogada para dois anos, queria ter conseguido diminuir ainda mais, mas parece que não foi possível_ Falei após notar seu olhar decair sobre o meu, ele estava bastante surpreso com aquilo.


     Retirou da bolsa um pequeno pacotinho onde continha alguns biscoitos recheados para o Hanemiya que murmurou surpreso ao notar aquilo. Kazutora desviou o olhar envergonhado e agradeceu por aquilo, ele queria poder abraçar [Nome] mas sabia que o guarda ao canto o encarava fixamente para evitar que algo acontecesse.


- Revirei os olhos e o puxei para um abraço pedindo ao máximo para que o policial ficasse onde estava apenas por alguns minutos_ Fechei meus olhos com força assim que senti seu corpo tremer enquanto murmurava diversas vezes desculpas.


     Saber que os pais daquele pequeno garoto tinham "fugido" lhe cortava o coração, a decisão que faria seria de extrema importância e com certeza resultaria em um pequeno garoto de cabelos negros feliz por aquilo. [nome] deixou um selar na testa do Kazutora o explicando que ele não tinha nenhuma culpa daquilo e que eram apenas crianças.


𝔻𝔼𝕊𝕋𝕀ℕ𝕐 | 𝕊𝕙𝕚𝕟𝕚𝕔𝕙𝕚𝕣𝕠 𝕊𝕒𝕟𝕠 HIATUS Onde histórias criam vida. Descubra agora