Sou contra toda essa armação contra o Clã negro, nunca quis matar ninguém, principalmente matar um clã que protege pessoas. Porque ainda não desisti e caí fora? Porque eles me matariam e pior matariam a Lia, minha irmã, ela é tudo o que eu tenho.
Vou até a sala de treino onde vejo James, um homem que entrou no clã a uns 4 meses, ele é engraçado e ao mesmo tempo sério. É fanático por musculação, pego o meu punhal e começo o meu treino. Quando termino bebo um pouco de água e fico alí descansando na esteira.
__ Sabe quando iremos atacar o Clã negro? - pergunta James
__ no sábado a noite!
__ sábado a noite? Droga!
__ O que foi? - pergunto curioso
__ Hãn... Nada! - diz ele e sai da sala, que estranho! Porque ficou daquele jeito? Será que não quer atacar o clã negro também?
Vou para o meu dormitório tomo um banho coloco o meu uniforme vermelho e vou procurar Lia que está treinando com Shayna no jardim, quando me vê logo para e vem ao meu encontro.
__ Oi maninho!
__ Oi Lia!
__ o que quer aqui?
__ conversar com você!
__ tudo bem!
__ venha! - falo puxando ela pelo braço até um banco debaixo de uma árvore.
__ o que quer diz logo!?
__ eu não quero atacar o clã negro!
__ e você acha que eu quero ?
__ não sei!
__ não quero matar ninguém maninho e principalmente crianças!
__ eu sei!
__ mais não temos opção é o jeito!
__ sim, falta apenas um dois dias para o ataque!
__ infelizmente!
__ vou para o dormitório!
__ ok! - diz ela voltando para a luta com a Shayna e eu vou para o meu dormitório, sento - me na cama macia e fico alí pensando na minha vida Fodida.
Eu e minha irmã entramos pro clã muito cedo, eu com 8 anos e ela com 6 anos, nossos pais foram assassinados de forma brutal nunca soubemos quem os matou o que me causa raiva pois lembro perfeitamente dos meus pais e como os amava. Depois que entrei para o clã as coisas melhoraram de fato o lema é: matar e ganhar uma boa grana. Não gosto de matar ninguém mais é o que eu tenho e preciso fazer. No decorrer dos anos eu só treinava até chegar aos 12 anos e começar a matar as pessoas a cada morte era uma noite de choro, eu passei a desobedecer algumas regras do mestre e com isso ganhei várias cicatrizes pelo corpo: seis nas costas, quatro nos pés e três no abdômen.
Hoje sou o Ninja mais forte do clã e depois da morte do mestre eu irei comandar um clã de mais de 600 integrantes, eu não quero ter que mandar as pessoas matarem outras inocentes.
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E é chegado o grande dia de acabar com o clã negro! Todos estão atentos a suas armas e equipamentos eu já estou preparado e Lia também, procuro em todos os lugares o James pois ele é uma peça muito forte no jogo e acabo descobrindo que ele havia sido mandado em um pequena missão e que não chegaria a tempo! Que estranho!
__ todos prontos!? - diz Drack o ajudante do mestre, todos concordamos e depois vamos para os carros para irmos até localização do clã negro.
....
Demorou bastante para chegarmos é bem distante e com muralhas bem altas, não demorou muito para entrarmos e depois começamos e procurar os alvos e logo após começo a ouvir gritos: Começou!
Começo a fazer pequenos ferimentos nos ninjas que eu vejo a frente e nas crianças eu só desvio como se não tivesse os vendo. Até que vejo no telhado a figura de uma pessoa atirando em nossos ninjas, vou para a trás da cabana e subo no telhado silenciosamente quando chego no mesmo vejo a pessoa e ela está de costas e percebo que é uma mulher, puxo o seu tornozelo a fazendo cair sobre o telhado e seu corpo deslizar para baixo do meu, prendo suas pernas na minha e fico olhando para os seus olhos que tem uma pequena cicatriz que até dá um charme e ela está com a cara fechada, pego o meu punhal e aponto para o seu coração e aperto e percebo que ela começa a respirar rapidamente e então a solto.
__ Quem é você? - pergunto
__ A pessoa que vai lhe matar! - diz ela e com um rápido movimento me faz ficar em baixo do seu corpo cheio de curvas
__ Preparado pra morrer !? - diz ela com raiva
__ não, ainda não! - e então a empurrou fazendo a mesma cair do telhado, sem olhar pra trás eu deslizo pelo telhado e caio no chão vou até o muro e escalo o mesmo e de longe vejo Lia fingindo machucar alguém pulo o muro e vou até um dos carros e volto para o templo sem parar de pensar na mulher misteriosa que havia me atacado.
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