• • •「Feito Para Projeto」• • •
❝Jungkook, sendo um híbrido de cão, treinado para ser de caça desde filhote, nunca imaginou que poderia ter um amigo ou que pudesse se divertir livremente sem se preocupar com suas obrigações e deveres. No entanto, ao...
Oi, oi!! Fiz essa obra para o projeto @/PurpleTkCity, no Spirit. Levem como um especial de natal, tudo bem?
Perdoem qualquer erro e não hesitem em me avisar caso encontrem algum.
Boa leitura! ❤️☕
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Desde que fora achado caminhando em uma estrada de terra, Jungkook vive em uma família com Park Seokjin e seu filho, Park Jimin, que agora tem seis anos — quatro anos a menos que si. Como um híbrido, podia se transformar em um animal ou ficar na sua forma de humano o tempo que quisesse.
Híbridos não eram tão difíceis de encontrar, na verdade, tinham muitos por aí. Felizmente, não eram tão caçados como anos atrás, pois agora exige uma lei que protege todos eles, além dos seres humanos com um bom coração. Bem, era isso que Jungkook sempre escutou de seu "pai" desde que foi adotado. Podia considerá-lo assim já que foi quem cuidou de si, lhe ensinou muitas coisas e também lhe deu muito amor. Eram uma família feliz!
Uma das coisas que Jungkook sempre gostou de fazer é caçar. Ajudava seu pai humano com a caça quase todos os dias, sempre treinando com ele ou sozinho para ser cada vez mais prático. Amava ajudar a sua família e trazer comida para seu irmãozinho mais novo que tanto amava. Era dedicado, sério e focado no que queria, portanto, nunca foi de se divertir ou ter amigos, mesmo com Seokjin insistindo.
Com dez anos, sentia-se na responsabilidade de cuidar de muita coisa, por isso mesmo não deixava nenhuma presa fugir tão fácil. Antes era horrível na caça, mas seu pai foi incrível ao ensiná-lo coisas surpreendentes e que lhe ajudaram muito.
— Não Jungkook! Foco! — repetia mais uma vez, rosnando, encarando um esquilo que pegava algumas nozes e colocava em sua boca, deixando elas bem cheias. Em um pulo, tentou pegar o animal, mas acabou o perdendo entre suas duas patas da frente pelo tamanho do pequeno.
— Seu louco! — Olhou para cima confuso, vendo o esquilo no tronco da árvore, o olhando com uma feição nada brava. Eram vizinhos, mas, odiava quando era usado como caça para o cão treinar suas habilidades. O antes citado rosnou irritado, fazendo a raposa escondida na moita se encolher.
— Que saco! — Com uma voz fina por ainda ser filhote, gritou, voltando a sua casinha e então se deitando na frente dela, frustrado. Odiava perder, odiava ser tão ruim naquilo que gostava. Ele perdeu um esquilo. Um esquilo! — Nunca consigo…
A raposa, curiosa e esperta como era, aproximou-se cada vez mais, com cautela, farejando a comida que vinha daquela enorme casa de humanos. Todavia, sua atenção não estava presa apenas no cheiro delicioso, e sim, no cachorro que parecia bem triste.
— Psiu! — Então resolveu ajudá-lo. — Por que não entrega nozes a esquilos? Eles sempre vão atrás e será fácil caçá-los. — O cão levantou a cabeça e olhou para trás, ficando surpreso ao ver um animal selvagem por aquelas redondezas.
